substantivo masculino [Brasil] Indígena da tribo dos aimorés: índios botocudos, aguerridos, que ocupavam, nos séc.
Os remanescentes dos grupos que viviam nos rios Mucuri e Jequitinhonha foram confinados na missão de Itambacuri, em Minas Gerais, onde se extinguiram. Os grupos do Rio Doce, sobreviventes destituídos de suas terras e aculturados em 1911, foram recolhidos a postos situados no Espírito Santo e em Minas Gerais.
Os Krenak são os últimos Botocudos do Leste, vítimas de constantes massacres decretados como "guerras justas" pelo governo colonial. Hoje, vivem numa área reduzida reconquistada com grandes dificuldades.
1. [ Etnografia ] Designação dada pelos colonizadores portugueses a cada um dos membros de vários grupos indígenas brasileiros por usarem botoques como adorno. ... [ Etnografia ] Relativo ou pertencente a um dos vários grupos de indígenas brasileiros que usam botoques como adorno.
No paraquedismo, também é chamado de batoque a alça de tecido que serve como controle de navegação para o paraquedas.
Significado de Xavante adjetivo [Etnologia] Relativo aos Xavantes ou próprio dessa tribo indígena que habita algumas regiões do Brasil, especialmente situadas no Mato Grosso e no noroeste de Goiás. substantivo masculino e feminino Nativo dessa tribo: os Xavantes vivem em reservas indígenas. ... Do nome indígena Xavante.
Os A'uwe contemporâneos incorporaram a designação “Xavante” e é por meio dela que se referem a si próprios ao lidar com os waradzu (“brancos”). Entre si, porém, os diversos sub-grupos locais que compõem essa sociedade indígena se identificam como a'uwe ou a'uwe uptabi (“gente de verdade”).
Entre os Xavante, fazer cócegas é impensável. No cerrado, região onde vivem, meninos e meninas conhecem essa brincadeira com o nome de “tatu”. Isso porque é muito difícil pegar o tatu quando ele se esconde na sua toca, não há quem o tire com as mãos.
A religião original tanto dos índios xavantes quanto dos carajás é baseada no politeísmo -crença na existência de mais de um deus. Para os xavantes, o mundo surgiu a partir da ação de uma dupla de entidades, a Parinaiá, que seria responsável pela criação de tudo o que existe.
Tinham, como atividade predominante até a segunda metade do século XX, a caça, a pesca e a coleta de frutos e palmeiras. Formam, junto com os índios xerentes, um conjunto etnolinguístico conhecido na literatura antropológica como acuen ou aquém, pertencente à família linguística jê, do tronco macro-jê.
Povo sonhador, caçador e guerreiro, os Xavante, como ficaram conhecidos pelos brancos, ou Auwe, como se autodenominam, lideraram o contato com os invasores como forma de sobrevivência física e cultural. Desde então buscam novas estratégias para manter seus territórios e cultura tradicional.
Da-nõ're (Performance coletiva de canto e dança): É uma cerimônia tipicamente masculina, mesmo tendo a participação das mulheres em algumas ocasiões. ... Consiste na troca de alimentos durante dos dias para representar as contribuições do homem e da mulher para o matrimônio.
Os Yanomami vivem em grandes casas comunais circulares chamadas de “yanos” ou “shabonos”. Algumas podem acomodar até 400 pessoas. A área central é utilizada para atividades tais como rituais, festas e jogos. Cada família tem sua própria fogueira onde o alimento é preparado e cozido durante o dia.
Além disso, os povos indígenas constroem casas de diversos jeitos e moram em regiões com paisagens muito diferentes. A alimentação de cada grupo também varia muito, alguns grupos só comem peixe, outros caçam vários tipos de animais, outros ainda criam gado e galinhas para comer.
Na visão do líder Davi Kopenawa Yanomami: A terra-floresta só pode morrer se for destruída pelos brancos. Então, os riachos sumirão, a terra ficará friável, as árvores secarão e as pedras das montanhas racharão com o calor. Os espíritos xapiripë, que moram nas serras e ficam brincando na floresta, acabarão fugindo.
"Para os índios, o ritual é um banquete dos espíritos, os donos dos recursos naturais. ... Essa relação afetuosa que os povos indígenas estabelecem com a natureza faz com que a maioria mantenha uma relação mais próxima e sagrada, como se a Terra fosse a grande mãe, uma dádiva, uma parte integrante da vida em sociedade.
A relação do índio com a natureza é muito forte em todos os aspectos, a natureza influencia na religião, na sobrevivência da tribo e na visão que o índio tem de ser pertencente e dependente dela.
Resposta. Resposta: Normalmente aprendemos nas escolas, na televisão e em alguns livros, que os índios vivem em casas chamadas de ocas que, juntas formam aldeias, normalmente em formato de círculo. ... A casa é sempre parte da cultura de um povo.
Os povos indígenas ajudam a ampliar a diversidade da fauna e da flora local porque têm formas únicas de viver e ocupar um lugar. ... Muitas plantas, por exemplo, surgiram como produto de técnicas indígenas de manejo da floresta, como a castanheira, a pupunha, o cacau, o babaçu, a mandioca e a araucária.
Há muitas coisas sagrados para os povos indígenas, a terra em que nascem e enterram seus mortos; os espiritos dos que se foram as forças da natureza comandadas por espiritos e deuses; os ritos que praticavam em danças e cantos.
Quando um índio diz que a própria terra é `sagrada¿, não é força de expressão. Muitos povos indígenas acreditam em deuses e seres mitológicos ligados a elementos da natureza, e o território é o espaço físico onde essas divindades se manifestam. Ou seja: a terra não é apenas o lugar onde os índios moram.
Na América Central podemos citar alguns exemplos tais como o do parque Kuna, localizado no Panamá e que é considerado sagrado para os povos indígenas da região.