No fígado, a produção e a degradação do glicogênio são fundamentais para suprir as necessidades do organismo, garantindo a manutenção da glicemia entre as refeições. O glicogênio no fígado funciona como uma reserva de glicose, que, sempre que necessário, é utilizada e levada também para outros órgãos.
A conversão de glicose-6-fosfato para glicose, que ocorre no fígado, rim e intestinos, pela ação da glicose 6-fosfatase, não ocorre no músculo esquelético devido à falta desta enzima. No fígado, a ação desta enzima conduz a glicogenólise para geração de glicose livre e a manutenção da concentração desta no sangue.
GLICOGENÓLISE E GLICOGÊNESE. Processo bioquímico que transforma a glicose em glicogênio. Ocorre virtualmente em todos os tecidos animais, mas é proeminente no fígado e músculos. O músculo armazena apenas para o consumo próprio e só utiliza durante o exercício, quando há necessidade de energia rápida.
A molécula de acetil-coA inicia a lipogênese no citoplasma das células do corpo. Um complexo de enzimas conhecidas coletivamente como sintetase de ácidos graxos completa a síntese de ácidos graxos.
O glicogênio hepático tem como função a manutenção da glicemia entre as refeições. Funciona como uma reserva de glicose para ser usada por outros tecidos. Já o glicogênio muscular é usado pelo próprio músculo, como fonte de energia na contração muscular.
Em relação à digestão, os especialistas lembraram ainda do tempo que cada alimento é digerido. Por exemplo, no caso do carboidrato, o período leva de 1 a 2 horas; já a proteína leva de 2 a 4 horas; por fim, as gorduras são as que mais demoram para serem digeridas e levam de 6 a 8 horas.
Quando o consumo cai drasticamente, o corpo começa a utilizar proteína dos músculos para fabricar glicose -nas fibras musculares está o glicogênio, espécie de reserva energética. Depois de alguns dias de escassez, o tecido adiposo passa a ser acionado para fabricar energia.
fígado
Ao final de todo o processo, a síntese do glicogênio pode levar em média 48 h — pode chegar a até 72 h, em casos de treinos de alta intensidade. Ou seja, é importante um período de descanso para que aconteça a reposição desses níveis.