Até hoje, não foi descoberta a causa da esquizofrenia, mas a combinação de alguns fatores genéticos, cerebrais e do ambiente podem desencadear a doença. Fatores hereditários - parentes de primeiro grau de um esquizofrênico têm mais chances de desenvolver a doença do que as pessoas em geral.
Trata-se de um transtorno mental crônico e grave que afeta o modo como uma pessoa pensa, sente e se comporta. Provoca alterações no comportamento, indiferença afetiva, pensamentos confusos e dificuldades para se relacionar com pessoas. Pessoas com esquizofrenia podem parecer que perderam o contato com a realidade.
Apesar de ser mais comum entre os 15 e 35 anos, a esquizofrenia pode surgir em qualquer idade, e costuma se manifestar através tipos diferentes, como paranoide, catatônica, hebefrênica ou indiferenciada, por exemplo, que apresentam sintomas que variam desde alucinações, ilusões, comportamento anti-social, perda da ...
Exame de sangue permite diagnosticar esquizofrenia e bipolaridade. Metodologia desenvolvida por pesquisadores brasileiros permite diagnosticar, com base em um único exame de sangue, duas doenças psiquiátricas com sintomas semelhantes: esquizofrenia e transtorno bipolar.
“O nosso objetivo foi encontrar diferentes padrões de metabólitos e associá-los a um dos transtornos. Para isso, colocamos as amostras de soro sanguíneo sob efeito de um campo magnético. Com a análise da ressonância magnética nuclear de prótons é possível detectar todas as variações (picos) de prótons em uma amostra.
Entre os transtornos mentais, estão a depressão, o transtorno afetivo bipolar, a esquizofrenia e outras psicoses, demência, deficiência intelectual e transtornos de desenvolvimento, incluindo o autismo. Existem estratégias eficazes para a prevenção de transtornos mentais como a depressão.
Transtornos mentais graves e persistentes: grupo composto por cerca de 3% da população geral (aproximadamente 5,5 milhões de pessoas) que necessita de atenção e atendimento mais intenso e contínuo em serviços de maior complexidade na área de Saúde Mental.
Os transtornos de personalidade geralmente iniciam-se na idade adulta e os mais comuns são:
Relacionamento – quem tem transtorno de personalidade é, geralmente, incapaz de estabelecer relacionamentos íntimos e estáveis com outras pessoas. A pessoa pode ser insensível, se isolar ou não ter empatia e também pode ter medo de abandono e necessidade de atenção. Familiares e amigos, frequentemente, a acham confusa.
Se você acha que tem o Transtorno de Personalidade Borderline, é importante procurar tratamento. O tratamento do Síndrome de Borderline é realizado com o uso de medicamentos antidepressivos, estabilizadores de humor e calmantes indicados pelo médico psiquiatra.
Terapia comportamental dialética: desenvolvida especificamente para pacientes internados por automutilação ou suicídio, nos anos de 1980, hoje é considerado o tratamento para borderline que reúne melhores evidências científicas, segundo a Associação Americana de Psiquiatria e o grupo de revisões Cochrane.
Não existe uma causa específica para quem desenvolve a síndrome de borderline, sendo as crises geralmente manifestadas após conflitos emocionais difíceis ao longo da vida, que podem ser experiências como de morte ou separação, até abuso sexual – principalmente na infância e/ou adolescência.
Transtorno Borderline e o Cérebro: Amígdala Quanto menor a amígdala, mais hiperativa. Isso significa que quando as pessoas com Transtorno da Personalidade Borderline experimentam uma emoção, elas o fazem com mais intensidade do que a população em geral, e o período de “esfriamento” leva muito mais tempo.
“O transtorno bipolar é uma doença que envolve desregulação mais espontânea e duradoura do humor. Dura pelo menos uma ou duas semanas com humor persistentemente eufórico, irritável ou deprimido. Já no transtorno de personalidade borderline, essa desregulação do humor é mais fugaz e influenciada por eventos exteriores.