As proteínas são sintetizadas constantemente a partir de aminoácidos e degradadas novamente no organismo, numa reciclagem contínua. Os aminoácidos não utilizados imediatamente após a síntese protéica são perdidos, já que não ocorre estocagem de proteínas.
Metabolismo designa toda reação bioquímica que acontece no interior de uma célula e do nosso corpo. Essas reações podem estar relacionadas com a síntese de compostos orgânicos ou sua quebra para fabricar ATP e são todas coordenadas por enzimas.
Os processos digestivos dos nutrientes orgânicos são efetuados por enzimas luminais e da borda em escova dos enterócitos do delgado, A digestão de macronutrientes orgânicos (carboidratos, proteínas e lipídios) é efetuada pelas enzimas do sistema gastrintestinal (SGI) ou sistema digestório (SD).
No intestino delgado, ocorre a maior parte da digestão e absorção dos nutrientes. Esse órgão divide-se em: duodeno, jejuno e íleo. O quimo ao chegar ao duodeno estimula os hormônios secretina e colecistocinina que atuam na secreção do suco pancreático pelo pâncreas e da bile pelo fígado, respectivamente.
DIGESTÃO Apenas uma pequena quantidade de lipídios é digerida na boca pela enzima Lípase Lingual; No estômago a Lípase Gástrica também digere apenas uma pequena parte do lipídios; 3. DIGESTÃO A digestão propriamente dita, ocorre no duodeno, com ação das enzimas biliar e pancreática.
As lipoproteínas são moléculas formadas por lipídios e proteínas. Sua função é transportar, principalmente, o colesterol e os triglicérides pelo plasma sanguíneo.
O Colesterol VLDL é uma lipoproteínas de muita baixa densidade, produzido no fígado e tem como sua principal função transportar os triglicerídeos pela corrente sanguínea.
Apolipoproteína é uma proteína que liga lipídeos, formando uma lipoproteína. É classificada em dois tipos principais: Apolipoproteína-A e Apolipoproteína-B. A Apo-A está associada ao colesterol-HDL, facilitando o transporte de colesterol dos tecidos para o fígado ("bom colesterol").
Para determinar se o indivíduo apresenta ou não níveis adequados de Apo A-I, especialmente se tem níveis diminuídos de HDL-C, e para auxiliar a determinar o risco de desenvolver doença arterial coronária (DAC).
Parte proteica de uma proteína sem sua parte funcional não proteica. Por exemplo, a apotransferrina e o ferro formam a transferrina; a apoceruloplasmina se liga ao cobre para formar ceruloplasmina; apolipoproteínas ligadas a lipídios formam lipoproteínas.
Também já está disponível a Dosagem de Lipoproteína (a). O teste, chamado de LP(a), mede a quantidade de uma partícula rica em gorduras que infere muito pouco no colesterol, mas que em níveis elevados está relacionada à chance maior de problemas coronarianos.