Escobar morreu afogado e as lágrimas de Capitu pelo morto deixaram Bentinho transtornado: pensou em suicidar-se, matar a esposa e, por fim, a separar-se dela. Mandou-a para a Suíça com o filho, onde ela morreria. Adulto, Ezequiel voltou ao Brasil, mas Bento não conseguia ver nele senão o retrato de Escobar.
Escobar: amigo de Bentinho, seminarista, “era um rapaz esbelto, olhos claros, um pouco fugitivos, como as mãos,… ... Melhor amigo de Bentinho. Gostava de matemática e do comércio. Quando saiu do seminário, conseguiu dinheiro emprestado de D.
Bentinho ocupa uma postura de anti-herói; é o narrador e pseudo-autor da obra. Na velhice, momento da narração, era um homem fechado, solitário e triste. Desde menino, foi sempre mimado pela mãe, pelo tio Cosme, por prima Justina e pelo agregado José Dias.
Resposta: Bentinho sente-se enciumado sobre qualquer atitude de Capitu. Tem uma parte do livro que ele diz ter ciumes do mar pq capitu o observava muito e em outras situações ele odiava que capitu deixasse seus braços à mostra.
Em Dom Casmurro o ciúme faz com que Bentinho veja seu filho cópia fiel de seu amigo de infância ,reparando em cada vez mais semelhanças e não nas diferenças , entre Ezequiel e Escobar. Durante o velório de Escobar que morreu afogado , ele "percebe," através do olhar de Capitu, que ela estava apaixonada pelo seu amigo.
O estilo literário de Dom Casmurro XIX, marcado por uma forte oposição às idealizações românticas. Assim, as personagens realistas apresentam mais defeitos do que qualidades, destacando-se as temáticas do adultério, dos interesses econômicos, da ambição desmedida, da dissimulação e da vaidade etc.
Atualmente, chega a ser banal dizer que Bentinho é um narrador não-confiável, termo criado pelo crítico literário Wayne Booth. De forma simplificada, podemos dizer que se trata de enredos contados por um personagem de quem nós, leitores, duvidamos da credibilidade ou da sanidade.
a) O “primeiro ímpeto” mencionado pelo narrador cor- responde à sua vontade de suicidar-se ao beber o café envenenado. b) O “segundo impulso” seria criminoso porque o nar- rador, desistindo de suicidar-se, pensou sugerir ao filho que tomasse o café envenenado, o que poderia justificar a sua designação de assassino.
Quando um narrador conversa com o leitor, ele está sendo um narrador personagem (ou seja, um narrador participador da historia). Caso contrario ele seria apenas um narrador observador.