O lipidograma é feito a partir de uma coleta de amostra de sangue em laboratório. Para o preparo, o paciente deve evitar atividades físicas (que não sejam habituais) nas duas semanas que antecedem o exame. A alimentação rotineira pode ser mantida.
A dislipidemia é caracterizada pela presença de níveis elevados de lipídios (gorduras) no sangue. Colesterol e triglicérides estão incluídos nessas gorduras, que são importantes para que o corpo funcione. No entanto, quando em excesso, colocam as pessoas em alto risco de infarto e derrame.
Os lípides totais provêm da absorção intestinal das gorduras e da síntese hepática e encontram-se no plasma sob a forma de complexos lipídicos e lipoprotéicos. Elevações são encontradas nas hipertrigliceridemias, hipercolesterolemias e hiperfosfolipidemias.
Os lípides circulam no plasma combinados a proteínas (lipoproteínas). Os padrões de eletroforese de lipoprotéina são úteis na caracterização das dislipidemias secundárias e primárias. ...
Lipoproteína muito de baixa densidade (VLDL) Esta lipoproteína é responsável para o transporte do triglyceride sintetizado do fígado ao tecido adiposo para o armazenamento.
Alguns estudos têm demonstrado que um aumento nos níveis séricos de HDL-C, da ordem de 1 mg/dl, produz redução de 2%-3% na incidência de DAC4,5. Também foi demonstrado que níveis elevados de HDL-C podem impedir a progressão da placa aterosclerótica, promovendo, aliás, sua regressão6 (quadro 1).
Cansaço, dor de cabeça, falta de ar, dor no peito, palpitações podem indicar doenças cardiovasculares que tem grande correlação com altos níveis de colesterol.
Geralmente a elevação dos níveis de triglicerídeos não causa nenhum sinal ou sintoma. Entretanto, como há aumento do risco cardiovascular, os sintomas podem estar relacionados a obstrução de vasos sanguíneos que podem causar tontura, dor no peito e até situações mais graves como o derrame (AVC) e infarto.