Ensinar jovens e adultos pressupõe um envolvimento maior do professor com seus alunos. Ele precisa se aproximar, ouvir, conversar, compreender os problemas (da aprendizagem e da vida) e estimular seus educandos. Sem esse tête-à-tête, qualquer esforço será em vão.
A gestão escolar tem a função de organizar todos os elementos que, direta ou indiretamente, influenciam no trabalho pedagógico, ou seja, os aspectos ligados aos profissionais da educação e suas funções, aos espaços e aos recursos, garantindo a legalidade de todas as ações e primando pelo ensino-aprendizagem de todos os ...
Os educadores da EJA enfrentam inúmeros desafios no desenvol- vimento de sua prática docente, como a heterogeneidade, a evasão, a ju- venilização das turmas, a falta de materiais didáticos específicos, a baixa autoestima dos educandos, a rigidez institucional.
No cotidiano escolar muitos são os desafios enfrentados pelos alunos da EJA na busca por um ensino com qualidade, como exemplo, a diversidade cultural, a diferença de idades entre os alunos, equacionando dificuldades de estabelecerem boas relações, a superação do analfabetismo digital, o cansaço, a formação ...
Claro que o aluno da EJA tem seus motivos que levam à evasão, seja pelo cansaço do trabalho, as dificuldades no lar, filhos e suas demais responsabilidades que acabam deixando o ensino em plano inferior.
A Educação de Jovens e Adultos, nesse contexto, se configura como alternativa aos alunos acima dos catorze anos e o desafio que se coloca é como garantir aprendizagem, socialização e permanência em seus espaços com o acionamento de recursos e adaptações necessários a essa implementação.
Pesquisa que apoiamos mostra que adolescentes não veem sentido em muitos conteúdos ensinados em sala e reclamam que professores não usam tecnologia durante as aulas.