Por décadas, as emissões líquidas, gasosas e de material particulado das indústrias instaladas no município – químicas, petroquímicas, de fertilizantes e uma grande siderúrgica – fizeram da poluição na região um fenômeno visível, quase palpável. Espessas colunas de poluentes cobriam a cidade e as áreas próximas.
Hoje, estima-se que o setor perde cerca de US$500 bilhões com o descarte de roupas que são destinados a aterros e não são recicladas. Outro dado é que essa indústria emite entre 8% e 10% das emissões globais de gases-estufa - mais do que o transporte marítimos e a aviação juntos.
Além de consumir um volume gigantesco de água nos processos de beneficiamento e acabamento – alvejar e tingir produtos têxteis. Ao longo da cadeia produtiva têxtil, os impactos ambientais envolvem contaminação do solo, consumo de água, de energia, emissões atmosféricas de poluentes e resíduos sólidos.
Como qualquer atividade humana, porém, as indústrias são responsáveis por causar muitos danos ao meio ambiente e à saúde humana. Isso porque elas geram matérias biológicas, gases e líquidos que contaminam os rios, mares, lagos, ar e solo.
Moda: a indústria que ocupa o 2° lugar no ranking das mais poluentes. Praticamente tudo o que é produzido causa impacto ambiental. Do alimento à roupa que a gente compra, tudo requer recursos naturais para ser fabricado: água, solo, energia.
Poluição do Ar ou Atmosférica
Os dados mostram que, em 2007, a China ultrapassou os Estados Unidos e tornou-se a maior emissora de dióxido de carbono do planeta, uma posição que mantém até hoje.
Os principais poluentes atmosféricos causadores do efeito estufa são o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O), o ozônio (O3) e os clorofluorcarbonos (CFCs).