Um pensamento rebelde na Era da Razão Voltaire (1694-1778), Denis Diderot (1713-1784) e seus pares exaltavam a razão e a cultura acumulada ao longo da história da humanidade, mas Rousseau defendia a primazia da emoção e afirmava que a civilização havia afastado o ser humano da felicidade.
Entre as temáticas escolhidas pelo autor estava a crítica a Igreja Católica (o que resultou em sua prisão), o liberalismo, e a crítica ao absolutismo. Jean-Jacques Rousseau foi um filósofo suíço muito à frente do seu tempo. Naquele período, Rousseau já defendia a democracia direta e a soberania popular.
Para Rousseau, a criança devia ser educada sobretudo em liberdade e viver cada fase da infância na plenitude de seus sentidos - mesmo porque, segundo seu entendimento, até os 12 anos o ser humano é praticamente só sentidos, emoções e corpo físico, enquanto a razão ainda se forma.
2 de julho de 1778
Em Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens (1999), Rousseau exalta e glorifica os valores da vida natural, vociferando contra a corrupção, a avareza e os vícios da famigerada sociedade “civilizada”.
Ermenonville, França
O artigo "Jean-Jacques Rousseau - O contrato social", da seção de Filosofia do UOL Educação, referia-se equivocadamente a Rousseau como "filósofo francês". Apesar de ser um autor de expressão francesa, Rousseau nasceu em Genebra, na Suíça.
No Emílio, Rousseau propõe, mediante a descrição do homem, um sistema educativo que permita ao “homem natural” conviver com essa sociedade corrupta. ... Rousseau acompanha o tratado de uma história romanceada do jovem Emílio e seu tutor, para ilustrar como se deve educar ao cidadão ideal.
Este é, pois, o modelo básico de educação proposto por Rousseau para substituir a educação tradicional que, em nome da civilização e do progresso, obriga os homens a desenvolverem na criança a formação apenas do intelecto em detrimento da educação física, do caráter moral e da natureza própria de cada individuo.
Na concepção de educação natural em Rousseau, o aprendizado é conduzido pelos interesses do aprendiz, em uma educação de dificuldades progressivas, lúdicas e interativas que evoluem naturalmente dos sentidos ao espírito.
Sobre a educação negativa, Rousseau se refere ao preceptor como aquele “que deve governar sem preceitos, é fazer tudo sem fazer nada” (apud MARTINEAU, pg. 168) para deixar a criança aprender pela “experiência das coisas e não do conhecimento das palavras” (MARTINEAU, pg. 168).
No estado de natureza, afirma Rousseau, o homem tinha uma vida essencialmente animal. A rude existência das florestas fez dele um ser robusto, ágil, com os sentidos aguçados, pouco sujeito às doenças, das quais a maioria nasce da vida civilizada.
Rousseau afirma que o ser humano é naturalmente bom. Em estado de natureza, viveria uma vida isolada dos demais, plenamente livre e feliz. ... Pela extinção dessa insegurança, o contrato social faz com que os indivíduos abandonem o estado de natureza e assumam a liberdade civil.
Resposta: Rousseau afirma que o ser humano é naturalmente bom. Em estado de natureza viveria uma vida isolada dos demais, plenamente livre e feliz. O indivíduo seria o "bom selvagem" inocente e incapaz de praticar o mal, como os outros animais.
Para Rousseau o Estado livre é aquele em que os cidadãos participam diretamente dele não substituindo essa participação por dinheiro, onde os negócios públicos são majoritários na mente dos cidadãos, seguindo a mesma linha do pensamento ateniense, pois só era feliz aquele que participava da Ágora (Coisa pública).
Para Thomas Hobbes, a única função do Estado é manter a paz entre os cidadãos. Cada homem, ao querer possuir o que entende ser necessário para si mesmo, pode entrar em conflito com outro que poderá querer a mesma coisa. ... O Estado surge como necessidade de construção da paz.
Então, o surgimento do Estado, para Locke, ocorre para que haja a garantia desses nossos direitos naturais por parte de uma instituição. ... Relembrando que ele entende por propriedade: corpo; vida; liberdade; propriedade privada e tudo o que constitui, para o autor, nossos direitos naturais.
Para Locke, o homem é anterior à sociedade e a liberdade e a igualdade fazem parte de seu Estado de natureza. ... No estado natural do homem ele possuiria direitos naturais que não dependeriam de sua vontade (um estado de perfeita liberdade e igualdade).
É a partir deste conceito que Locke desenvolve a idéia de direitos naturais, tais como o direito à liberdade, à vida e à propriedade. A finalidade do governo civil, segundo Locke, é a garantia e a preservação destes direitos naturais.
A tolerância em Locke estava calcada numa base tríplice, a saber: o estado laico, a liberdade individual como um bem inalienável e a noção de Deus, a religiosidade como doadora do verdadeiro sentido da tolerância.
High Laver, Reino Unido
A liberdade consiste em estar livre de restrição e de violência por parte de outros, o que não se pode dar se não há lei. (LOCKE, 2000, p. 306). Apesar de a lei natural ser evidente e inteligível, os indivíduos nem sempre são capazes de respeitá-la, na opinião de Locke.
Como teórico político, John Locke defendeu a monarquia constitucional. ... Foi no contexto da Revolução Gloriosa Inglesa, quando Locke esteve exilado na Holanda, entre 1682 e 1688, que o filósofo desenvolveu sua teoria do liberalismo político. Em 1690, escreveu “Segundo Tratado Sobre o Governo Civil”.
Acreditava em usar a razão para obter a verdade e determinar a legitimidade das instituições sociais. Quando Locke escreveu os "Dois Tratados sobre o Governo", a sua principal obra de filosofia política, tinha como objetivo contestar a doutrina do direito divino dos reis e do absolutismo real.
Qual é a interpretação de Locke sobre as ideias inatas? Explique quais foram as implicações do pensamento desse filósofo no que se refere à metafísica. Para Locke, um dos principais representantes do empirismo, todo co- nhecimento humano decorre do contato sensível com o mundo.