O forame oval é um orifício que comunica o lado direito com o lado esquerdo do coração. Durante a gestação, é essa comunicação que possibilita que o feto receba o sangue oxigenado da mãe para se desenvolver, uma vez que seus pulmões ainda não funcionam.
O forame oval é um pequeno orifício localizado no meio da parede de músculo que divide os dois átrios (cavidades presentes normalmente no coração) no nosso coração – Veja figura. Em condições normais, este orifício costuma se fechar ao nascimento ou nos primeiros meses / anos de vida.
O forame oval normalmente se fecha ao nascimento. O fechamento anatômico ocorre no 3º mês e resulta da adesão do septum primum na margem esquerda do septum secundum, assim, o septum primum forma o assoalho da fossa oval (Figuras 3 e 4).
Através dos vasos sanguíneos do cordão umbilical, o feto recebe todo o apoio de oxigênio, nutrição e vida necessário da mãe por meio da placenta. Resíduos de produtos e dióxido de carbono do feto são enviados de volta, através do cordão umbilical e da placenta, para a circulação da mãe – para ser eliminado.
Normalmente, o bebê começa a respirar nos primeiros 30 segundos após o parto e seu maior incentivo é o “choque térmico”. “Cerca de 90% dos recém-nascidos respiram naturalmente. Quando isso não acontece, fazemos manobras simples e rápidas que geralmente são bem-sucedidas”, explica Alice Deutsch.
O corte precoce do cordão aumenta o risco de o bebê ter anemia. Além disto, o clampeamento tardio do cordão, diminui o risco de hemorragia intraventricular, enterocolite necrosante, sepse infantil e transfusão de sangue.
O cordão umbilical é responsável por unir o bebê à mãe e, por meio dele, o pequeno recebe sangue, oxigênio e nutrientes necessários para se desenvolver. Tradicionalmente, os obstetras fazem o corte dessa estrutura assim que a criança nasce, mas estudos têm mostrado que adiar esse processo só traz vantagens.
“O sangue extra que a mãe passa pelo cordão umbilical durante esses poucos minutos produz um aumento de glóbulos vermelhos, ferro e hemoglobina nos bebês.” Para realizar esse corte, o obstetra posiciona uma pinça a dois centímetros do umbigo do bebê e outra a quatro centímetros.
Atualmente, a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que o recém-nascido fique ligado ao cordão umbilical por pelo menos 1 minuto. No Brasil, muitos profissionais já recomendam esperar que ele pare de pulsar antes de cortá-lo.
O que provoca o cordão umbilical enrolado no pescoço Também chamado de “circular de cordão”, o cordão umbilical enrolado no pescoço é um fenômeno bastante comum. Sua principal causa é a movimentação do feto no útero durante a gestação. O que faz com que o cordão possa enrolar em qualquer parte do corpo do bebê.
O cordão pode mudar de posição A preocupação surge a partir de um ultrassom que revela que o cordão está no pescoço. Mas, o bebê sempre irá mudar de posição e brincar e mexer no cordão, fazendo com que talvez, no momento do parto esse não seja mais o caso.
O cordão umbilical deverá ser cortado entre as ligaduras com uma tesoura limpa e se possível esterilizada. A margem de segurança para o corte serve para que os profissionais da saúde possam realizar o procedimento da maneira mais correta possível dentro de um ambiente seguro e estéril, como o hospital.
A mamã deve romper os sacos amnióticos e os cordões umbilicais dos cachorros, antes de se limpar. Se notar que ela está a tentar roer o cordão umbilical demasiado perto do cachorro, impeça-a e corte-o você mesmo. Veja a nossa secção “Ajudar no Parto” para mais informação.
O sangue do cordão é coletado somente após o cordão umbilical ser clampeado e cortado e o bebê ser entregue ao pediatra. Já para as células do tecido do cordão, basta recolher o maior segmento do cordão umbilical que seria descartado e o colocar em um frasco especial.
Durante o clampeamento tardio do cordão umbilical, deve ser iniciado o cuidado precoce do recém-nascido, incluindo a secagem e estimulação para a primeira respiração ou choro e manter a temperatura normal com o contato pele a pele e cobrindo o bebê com linho seco.
O clampeamento tardio do cordão umbilical em bebês prematuros aumenta as reservas de ferro e diminui o risco de hemorragia intraventricular, enterocolite necrosante e sepse infantil.
Confira algumas etapas essenciais para estabilização do recém-nascido na reanimação neonatal:
Para o neonato o socorrista deve administrar um ciclo completo de 3 compressões e uma ventilação a cada 2 segundos; se 2 provedores de SBV, mantém as 3 compressões para uma respiração, porém o compressor usa a técnica dos dois polegares, mãos circundando o tórax aumentando assim a pressão de perfusão cerebral, (Wyckoff ...
A causa mais comum de PCR em bebês e crianças é a hipóxia, mas a parada cardiorrespiratória também pode surgir por conta de algum outro quadro que vem se arrastando, infeccioso, respiratório ou de outro tipo.
No recém-nascido, a verificação é feita mediante a palpação do pulso braquial (na face interna do braço, entre o cotovelo e o ombro) ou femoral, uma vez que o mesmo possui um pescoço curto e, muitas vezes gordo, dificultando a palpação do pulso carotídeo.
A melhor via para a administração rápida de drogas durante a reanimação é a veia umbilical. O cateter deve ser inserido 2-3 cm apenas até o ponto de refluxo de sangue. Doses: –Adrenalina EV/ET: 0,1-0,3 mg/kg da solução 1:10.
O diagnóstico precoce de infecção ainda é um desafio para os intensivistas neonatais porque as manifestações clínicas nos recém-nascidos (RNs) são inespecíficas bem como os exames laboratoriais disponíveis. Nos últimos anos a proteína C-reativa (PCR) vem sendo estudada como marcador de infecção nos Rns.
O nascimento é acompanhado de extensas mudanças fisiológicas, algumas vezes revelando condições que não causavam qualquer problema na vida intrauterina. Por essa razão, o especialista em reanimação neonatal deve estar presente no momento do parto.
A proteína C-reativa, também conhecida por PCR, é uma proteína produzida pelo fígado que, geralmente, está aumentada quando existe algum tipo de processo inflamatório ou infeccioso acontecendo no corpo, sendo um dos primeiros indicadores a estar alterado no exame de sangue, nessas situações.