Os sistemas de drenagem urbana englobam dois subsistemas principais característicos: a microdrenagem e a macrodrenagem. Por microdrenagem pode-se entender o sistema de condutos construídos destinados a receber e conduzir as águas das chuvas vindas das construções, lotes, ruas, praças, etc.
Ou seja, os sistemas de drenagem urbana têm a função de prevenir possíveis inundações, principalmente nas áreas mais baixas das cidades sujeitas aos alagamentos. ... O problema habitacional tem levado à criação de um número elevado de favelas nas cidades, principalmente nas zonas periféricas.
Ainda de acordo com o mesmo autor, o sistema de drenagem com o manejo de águas pluviais trará importantes benefícios, como melhores condições de tráfego de pessoas e veículos, favorecimento à saúde e ao meio ambiente, redução de custo de manutenção das vias e etc.
Sistema de drenagem é o nome que se dá a uma série de estruturas que são instalados em um determinado local com o intuito de reter, tratar e transpor águas pluviais (que nada mais são que as águas da chuva).
O Drenagem Urbana Sustentável é um programa que promove, em articulação com as políticas de desenvolvimento urbano para uso e ocupação do solo e gestão das respectivas bacias hidrográficas, o gerenciamento sustentável da drenagem urbana.
As trincheiras de infiltração são projetadas, principalmente, para armazenamento das águas superficiais, posterior percolação da água no solo e recarga das águas subterrâneas, concomitantemente à retenção de partículas poluentes advindas do escoamento superficial.
Outros aspectos que devem ser considerados antes da instalação e definição da profundidade da bacia de retenção, são, designadamente: a) A avaliação do nível de cheia. b) Segurança pública. c) Disponibilidade de espaço físico.
Como funcionam as bacias de contenção de águas pluviais Na base do septo existe um orifício regulador de vazão, para que a água escoe de forma controlada e contínua, de uma câmara para a outra, até esvaziar totalmente o reservatório. O escoamento deve ocorrer obrigatoriamente pela ação da gravidade.
O escoamento superficial abrange desde o excesso de precipitação que ocorre logo após uma chuva intensa e se desloca livremente pela superfície do terreno, até o escoamento de um rio, que pode ser alimentado tanto pelo excesso de precipitação como pelas águas subterrâneas.
O escoamento superficial corresponde ao segmento do ciclo hidrológico relativo ao deslocamento das águas sobre a superfície do solo. É de fundamental importância para o projeto de obras de engenharia, dimensionadas de modo a suportar as vazões máximas decorrentes do escoamento superficial.
Existem técnicas de cultivo que diminuem a erosão do solo. Nas encostas, por exemplo, onde a erosão é maior, as plantações podem ser feitas em degraus ou terraços, que reduzem a velocidade de escoamento da água.
Nos núcleos urbanos, a impermeabilização dos solos com asfalto e concreto, a canalização dos cursos d'água, a urbanização desordenada e a insuficiência de áreas verdes potencializam o escoamento superficial, sem a infiltração no solo.
O conceito de espaço urbano designa a área de elevado adensamento populacional com formação de habitações justapostas entre si, o que chamamos de cidade. Já o conceito de espaço rural refere-se ao conjunto de atividades primárias praticadas em áreas não ocupadas por cidades ou grandes adensamentos populacionais.
À medida que a cidade se urbaniza, em geral, ocorrem os seguintes impactos: Aumento das vazões máximas (Figura 2) em várias vezes e da sua freqüência em virtude do aumento da capacidade de escoamento através de condutos e canais e impermeabilização das superfícies.
Uma maneira bem ecológica de diminuir os alagamentos é a plantação de vegetações em torno dos rios que passam pelas cidades. Diferentemente do asfalto, o solo consegue absorver grande parte da água da chuva , evitando então o transbordamento dos lagos.
10 soluções possíveis para diminuir os riscos de enchentes nas cidades:
Chuvas intensas, impermeabilidade do solo, destinação incorreta de lixo, problemas de drenagem e ocupação do solo são as principais causas das enchentes nas regiões brasileiras. Aqui no Brasil, os primeiros meses do ano são sempre repletos de fortes chuvas que ocasionam enchentes.