Ventilação: quais são os tipos?
Você pode até pensar: "o melhor modo ventilatório é aquele que resolve o problema da insuficiência respiratória do meu paciente, que melhora sua oxigenação, reduz seu trabalho respiratório, remove o gás carbônico”. De fato, em linhas gerais, os objetivos da ventilação mecânica são esses, mas existem particularidades.
De acordo com a dificuldade para tolerar a ventilação espontânea, o desmame é classificado em:
A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) é aquela que se desenvolve após 48 horas de IOT e VM, onde o paciente não encontrava-se incubado no momento 4 . Esta infecção é conseqüência da falta de equilíbrio entre os mecanismos de defesa do indivíduo e o agente microbiano 6 .
Ventilação assistida/controlada ou PTI: é uma forma de ventilação sincronizada em que todos os esforços detectados do doente geram um ciclo respiratório. O respirador gera ciclos mandatórios de acordo com a pressão/tempo.
A ventilação invasiva é uma das classificações da ventilação mecânica, que se apresenta como um suporte respiratório para pacientes em quadros de insuficiência respiratória aguda. O método garante que as trocas gasosas aconteçam no organismo do indivíduo, além de ajudar na atuação da musculatura respiratória.
Resumidamente, o BiPAP funciona enviando fluxo de ar com pressão alternada entre inspiração (mais ar) e expiração (menos ar). Consequentemente, esse recurso permite acompanhar a respiração natural, para evitar a apneia e o ronco.
No modo assisto-controlado, o ventilador “percebe” o esforço inspiratório do paciente e “responde” oferecendo-lhe um volume corrente predeterminado. ... Assim, o paciente “trabalha” para ciclar o respirador e realizar a inspiração.
A ventilação mandatória intermitente (IMV), descrita originalmente em 1955 e ainda utilizada para suporte ventilatório de crianças com insuficiência respiratória, é um modo de ventilação no qual ciclos mecânicos predeterminados são liberados enquanto o paciente respira espontaneamente entre os ciclos com fluxo gasoso ...
Volume minuto (VM) é o produto do VT pela frequência respiratória (FR), seus valores normais variam de 5 a 10 L/min. Representa o principal determinante da PCO2 - o aumento do VM corresponde à diminuição dos níveis de CO2.
O SNC (drive respiratório) ativa a musculatura respiratória, levando à insuflação pulmonar. A pressão gerada pela musculatura inspiratória (competência neuromuscular) deve ser suficiente para vencer a elasticidade do pulmão e da parede torácica (carga elástica), assim como a resistência de via aérea (carga resistiva).
A Driving pressure, ou em tradução literal para o português (pressão motriz) é uma valiosa ferramenta utilizada em ventilação mecânica para minimizar os riscos de lesão pulmonar principalmente em pacientes com a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA).
- observar freqüentemente as condições de permeabilidade dos cateteres e/ ou sondas; - realizar troca dos cateteres nasais ou máscaras faciais; - descartar e/ou desinfectar material em expurgo.
“Os sintomas da insuficiência respiratória são falta de ar, aumento da frequência respiratória, ansiedade, tontura, palpitação e queda do nível de consciência, podendo levar ao óbito”, lista o especialista.
Um exame feito em uma amostra de sangue retirado de uma artéria confirma o diagnóstico de insuficiência respiratória quando exibe níveis perigosamente baixos de oxigênio e/ou níveis perigosamente altos de dióxido de carbono.
Insuficiência cardíaca, também conhecida como insuficiência cardíaca congestiva, ocorre quando seu coração não está bombeando sangue suficiente para atender às necessidades do seu corpo. Como resultado, fluido pode se acumular nas pernas, pulmões e em outros tecidos por todo o corpo.
As principais complicações da insuficiência respiratória incluem coma, parada respiratória ou parada cardíaca.
Possíveis causas da insuficiência respiratória
A disfunção respiratória (DR) é um quadro respiratório caracterizado por padrões respiratórios irregulares que ocorrem na ausência de doenças concomitantes ou secundariamente a doenças cardiopulmonares.
Hipoxemia aguda ( Dessaturação de oxigênio) pode causar dispneia, inquietação e ansiedade. Os sinais incluem confusão ou alteração de consciência, cianose, taquipneia, taquicardia e diaforese. Arritmia cardíaca e coma podem resultar.
A Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) é a incapacidade de se manter um estado eficiente de trocas gasosas entre o organismo e a atmosfera. A IRpA pode resultar de disfunções pulmonares, da parede torácica, dos músculos respiratórios, problemas cardíacos ou disfunções mitocondriais.
Hipóxia é a diminuição da oferta de oxigênio aos tecidos. Sinais e sintomas: Os sintomas mais comumente observados são: Dores de cabeça, falta de ar, náuseas, fadiga, respiração rápida, reflexos pobres, cianose, fadiga mental, deficiência de visão, tonturas e convulsões.
Entre as causas da hipoxemia estão a falta de concentração de oxigênio no ambiente, bloqueios das vias aéreas, distúrbios cardíacos, problemas pulmonares e apneia do sono. Certos medicamentos, como estética e narcóticos, também produzem baixa pressão arterial.
Hipoxemia foi considerada quando a saturação de oxigênio foi < 92% e/ou houve uso de oxigênio durante o internamento hospitalar.