Os conflitos que hoje assolam o Oriente Médio têm diferentes motivos. O principal deles diz respeito ao território: israelenses e palestinos lutam para assegurar terras sobre as quais, segundo eles, têm direito milenar.
Os conflitos no Oriente Médio teve início devido a inconsistência sobre quem é o verdadeiro dono da Faixa de Gaza. Além disso, fazem parte dessa “guerra” as características religiosas daqueles que habitam o local, os quais se chocam com os israelenses. Em 2005, Israel ocupou militarmente a região.
Por volta de 1500 a.C., começou a chegar ali o povo hebreu, ancestral dos judeus, formado por doze tribos. ... Os assírios aniquilaram o reino de Israel e os babilônios dominaram o de Judá (de onde vieram os judeus). No tempo de Jesus, a Palestina fazia parte do Império Romano.
A região era chamada de Palastu pelos assírios. A palavra Palestina deriva do grego Filístia (Philistia), nome dado pelos autores da Grécia Antiga a esta região, devido ao facto de em parte dela (entre a actual cidade de Tel Aviv e Gaza) se terem fixado no século XII a.C. os filisteus.
Após o estabelecimento de um armistício na região, Israel ocupou novas áreas pertencentes aos palestinos, que ficaram então sem território, pois suas áreas foram novamente divididas. ... Esses acontecimentos tornaram mundialmente conhecida a questão palestina: o caso de uma nação que ficou sem o seu território.
Já os árabes palestinos, assim como os Estados Árabes, não aceitaram o Plano, pois consideraram que a proposta contrariava a Carta das Nações Unidas, segundo a qual cada povo tem o direito de decidir seu próprio destino, e declararam sua oposição a qualquer plano que propusesse a separação, segregação ou divisão do seu ...
A única saída para viver em um Estado judeu em toda Palestina histórica seria negar cidadania aos palestinos, tratando-os como uma subclasse ou então os expulsando. Nos dois casos, isso ficaria mais próximo de um Estado de Apartheid do que de um Estado democrático.
A despeito da forte oposição dos países árabes, a Assembleia Geral das Nações Unidas, sob a presidência do embaixador brasileiro Oswaldo Aranha, aprova em 29 de novembro de 1947 a partilha da Palestina em dois Estados, um judeu e outro árabe, que deveriam formar uma união econômica e aduaneira.
Qual era a proposta da ONU, após as Grandes Guerras, sobre a Palestina e áreas afins? Dividir o território em um estado judeu e outro árabe, com áreas religiosas significantes para várias religiões (como Jerusalém), permanecendo sob controle internacional.
Após a Segunda Guerra Mundial, o fluxo de imigrantes judeus tornou-se irresistível. Em 1947, a Assembléia Geral da ONU decidiu dividir a Palestina em dois Estados independentes: um judeu e outro palestino. ... Os árabes foram derrotados e Israel passou a controlar 75% do território palestino.
Em 1993, na Noruega, Israel se compromete a devolver os territórios ocupados em 1967 em troca de um acordo de paz definitivo. Israel deixa boa parte dos centros urbanos palestinos em Gaza e Cisjordânia, dando autonomia aos palestinos, mas mantém encraves.
Sionistas, como Theodor Herzl (1860-1904), pregavam o retorno dos judeus para sua região de origem, a Palestina (a “terra prometida”), a fim de formarem lá um Estado moderno aos moldes das nações ocidentais como forma de autodeterminação do povo judeu.
Em 63 a.C., os macedônicos e Canaã foram conquistados pelos romanos; e os judeus organizaram revoltas duramente repreendidas por Roma. Sendo expulsos da Palestina, saíram em diáspora (dispersão) pelo mundo. ... A partir da Idade Moderna, os judeus foram expulsos da Península Ibérica.
A região foi invadida pelos antigos assírios, babilônios, persas, macedônios e romanos. Roma foi o império que nomeou a região como Palestina e, sete décadas depois de Cristo, expulsou os judeus de suas terras depois de lutar contra os movimentos nacionalistas que buscavam independência.
Seu objetivo era combater a Dolchstoßlegende ("Lenda da Punhalada pelas Costas") que acusava os judeus, entre outros, de serem traidores da pátria e culpados pela derrota alemã. Em torno de 12 mil soldados judeus morreram durante a guerra, servindo no Exército Imperial Alemão.
De acordo com o historiador Adam M. Garfinkle, o significado claro da frase foi que os judeus eram uma nação sem Estado, enquanto a sua pátria ancestral, Israel, era naquela época (século XIX), não a sede de qualquer nação.