A indicação é para as situações em que arritmia é criticamente instável ou então por escolha médica. Em sua aplicação o choque produzido despolariza todas as fibras cardíacas ao mesmo tempo, reparando o funcionamento correto do coração.
Cardioversão. A cardioversão, neste contexto, é a aplicação de um choque elétrico sobre o tórax com o objetivo de despolarizar todas ou quase todas as fibras cardíacas de maneira simultânea. Ele visa restaurar o impulso do coração de forma coordenada.
MAS, O QUE É CARDIOVERSOR E PARA QUE ELE SERVE? O Cardioversor é um equipamento médico utilizado no ambiente clínico, hospitalar ou em ambulâncias emergenciais com a finalidade de diagnosticar e tratar diversos tipos de arritmias cardíacas.
O Desfibrilador aplica uma corrente contínua no músculo cardíaco. ... Já o Cardioversor funciona de forma semelhante, porém, a corrente elétrica é sincronizada, no qual o equipamento está preparado para perceber a frequência cardíaca e aplicar a carga de maneira simultânea.
Procedimento para cardioversão elétrica Quando a cardioversão elétrica é eletiva, os pacientes devem permanecer em jejum por 6 a 8 horas para evitar a possibilidade de aspiração. Como o procedimento é amedrontador e doloroso, é necessário anestesia geral breve ou analgesia IV e sedação (p.
O paciente deve ser colocado na posição supina. O tórax deve ser exposto, devendo ser removidos os objetos. Se o tórax tiver grande quantidade de pelos, deve ser realizada rápida tricotomia local nas áreas onde os eletrodos devem ser colocados. Se o tórax estiver úmido, deve ser secado.
Na cardioversão elétrica aplica-se uma dose terapêutica de corrente elétrica no coração num momento específico do ciclo cardíaco, o que reinicia a atividade do sistema de condução elétrica do coração. Na cardioversão química são usados medicamentos antiarrítmicos em vez de um choque elétrico.
O cardioversor possui um sistema de detecção do ritmo cardíaco para que o choque possa ser programado de acordo com a atividade elétrica do coração. Para manusear um cardioversor, o profissional precisará ler um ecocardiograma (ECG), para que seja localizado o momento exato da onda R dos batimentos.
Quanto mais precoce a desfibrilação, melhores os resultados na sobrevida. Em um estudo recente em que se utilizou o desfibrilador com tempo de desfibrilação inicial de 3 minutos, a sobrevida foi de 74%. Portanto, a colocação do DEA deve ser realizada assim que o aparelho estiver disponível.
Uma vez que os cálculos sejam feitos, as pás do desfibrilador são carregadas —a energia do choque pode variar entre 50 e 200 joules, enquanto a tensão vai de 300 a 3.
No caso de decisão pela aplicação do choque, solicite aos presentes que se afastem, não podendo haver ninguém próximo e, principalmente, em contato com o paciente ou com o aparelho. Pressione o botão de choque para deflagrar a descarga.
Antes de utilizar um DEA, certifique-se de que o paciente não está molhado. Caso esteja, seque-o. O eletrodo do desfibrilador também não pode ser colado sobre implantes de marca-passo e medicamentos adesivos, uma vez que pode haver interferência na corrente elétrica.
Manter o desfibrilador preparado e próximo ao leito. Monitorizar o paciente. Colocar a vítima em decúbito (deitado) dorsal horizontal em uma superfície plana e dura.
Como funciona o Desfibrilador Externo Automático Como o coração é estimulado por feixes nervosos, o choque elétrico externo garante que suas células voltem ao ritmo normal dos batimentos até que a pessoa receba ajuda médica.
O DEA efetua a leitura automática do ritmo cardíaco através de pás adesivas no tórax. Quem pode usar o DEA? ... O DEA pode ser utilizado por enfermeiros e médicos, mas também pelo público leigo, com recomendação que o operador faça curso de Suporte Básico em parada cardíaca.
Diferente de aparelhos mais complexos que só podem ser operados por médicos e enfermeiros, ele pode ser utilizado por qualquer pessoa treinada, sendo seguro, automático e autoexplicativo. É perfeito, enfim, para emergências em locais com grande circulação de pessoas.
O procedimento de desfibrilação em PCR com o uso do DEA, considera-se pertinente ao Enfermeiro e equipe de Enfermagem a execução deste procedimento. Recomenda-se que poderá ser usado pelos profissionais de Enfermagem devidamente treinados.
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO A desfibrilação precoce é o tratamento específico para PCR em FV/Taquicardia Ventricular sem pulso, pode ser realizada com um equipamento manual (somente manuseado pelo médico) ou com o DEA, que poderá ser utilizado por qualquer pessoa assim que possível.
Como usar um desfibrilador? No caso do desfibrilador externo manual o médico deve pressionar as placas do aparelho sobre o tórax do paciente nas posições adequadas. Elas devem ser lubrificadas com um gel condutor apropriado, a fim de conduzir melhor a eletricidade e evitar qualquer tipo de queimadura.
“Art. 1º Ao Enfermeiro compete coordenai; supervisionar e realizar os procedimentos básicos de emergência com o objetivo de sistematizar o atendimento a pacientes vítimas de PCR, incluindo a utilização do DEA, na presença ou ausência de equipe médica, em ambientes intra e extra hospitalares.
Esperar o sinal sonoro para efetuar o disparo; Dispare a carga pressionando os botões vermelhos presentes nas pás, simultaneamente; Perceba sinal sonoro ou visual indicando o disparo da carga; Coloque as pás nos locais de encaixe se estas tiverem sido retiradas ou a mantenha no encaixe (conforme orientações do ...
Em casos de parada cardíaca que não seja devido à FV ou TV, o DEA não será útil, e a RCP deve ser mantida. Além disso, após a recuperação dessas situações o socorrista deve abrir as vias aéreas e manter a ventilação e circulação com compressões torácicas até a chegada do suporte de emergência avançado.
Ritmos não chocáveis:
O uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA) é indicado, portanto, quando houver sintomas que indiquem uma parada cardíaca. Afinal o equipamento inteligente irá orientar o socorrista no atendimento de acordo com a possível arritmia.