Não existem documentações clínicas atuais sobre o efeito de Azatioprina que possam servir como base para determinar com precisão a frequência da ocorrência de efeitos adversos. Os efeitos adversos podem variar em sua incidência dependendo da indicação.
Há evidências de que polimorfismos nos genes que codificam os diferentes sistemas enzimáticos envolvidos com o metabolismo da Azatioprina podem prever reações adversas a medicamentos na terapia com Azatioprina.
Azatioprina é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida à Azatioprina ou a qualquer outro componente da fórmula. A hipersensibilidade à mercaptopurina deve alertar o médico quanto à provável hipersensibilidade a Azatioprina.
10. CHOCAIR, P. R. Contribuição para o estudo da azatioprina: potencialização de sua atividade imunossupressora pelo alopurinol em pacientes com transplante renal. São Paulo, 1994. Tese (Livre-docência) - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
A importância da monitoração dos níveis de 6-TGNs intra-eritrocitários, com objetivo de reduzir a toxicidade dose-dependente, foi avaliada por diversos pesquisadores, demonstrando que a quantificação dos metabólitos da AZA exerce um papel importante no acompanhamento clínico de pacientes submetidos à terapia com AZA(11, 12, 17).
Além disso, a azatioprina é indicada para reduzir o risco de rejeição de transplante de órgãos em crianças ou adultos, como rins, coração ou fígado, podendo ser usada em combinação com corticoides ou outros remédios imunossupressores. Confira a lista dos principais remédios imunossupressores.
Complicações graves, incluindo colite, diverticulite e perfuração intestinal, foram descritas em receptores de transplantes recebendo terapia imunossupressora. No entanto, a etiologia não está claramente estabelecida e altas doses de corticosteroides podem estar implicadas. Diarreia grave, recorrente na reexposição, foi relatada em pacientes tratados com azatioprina para doença inflamatória intestinal.
30. PIKE, M. G. et al. Improved methods for determining the concentration of 6-thioguanine nucleotides and 6-methylmercaptopurine nucleotides in blood. J Chromatogr B, v. 757, p. 1-9, 2001.
Não existem dados disponíveis sobre o efeito de Azatioprina na habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Não está previsto nenhum efeito prejudicial relativo à farmacologia da droga.
A monitoração terapêutica proporciona uma série de benefícios para os pacientes que necessitam de terapias imunossupressoras. A resposta terapêutica - dependente das características genéticas do paciente - resulta em maior adesão ao tratamento devido à diminuição dos efeitos tóxicos.
A atividade do radical metilnitroimidazol, um metabólito da Azatioprina, mas não da 6-MP, não foi definida claramente. No entanto, em vários sistemas parece modificar a atividade da Azatioprina em comparação com a atividade da 6-MP.
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Possivelmente outros produtos dessa reação, como o metilnitroimidazol, inibem o crescimento celular e levam à morte em conseqüência de danos em macromoléculas, como ácidos nucléicos, proteínas e membranas(36).
Várias síndromes clínicas diferentes, que parecem ser manifestações idiossincráticas de hipersensibilidade, foram descritas ocasionalmente após a administração de comprimidos e injeção de Azatioprina. As características clínicas incluem mal-estar geral, tontura, náusea, vômito, diarréia, febre, rigidez, exantema, erupção cutânea, vasculite, eritema nodoso, mialgia, artralgia, hipotensão, disfunção renal, disfunção hepática e colestase. Em muitos casos, a reexposição ao medicamento confirmou uma associação com Azatioprina.
19. ERDMANN, G. R. et al. Reversed-phase high-performance liquid chromatographic approach to determine total lymphocyte concentrations of 6-thioguanine, methylmercaptopurine and methylthioguanine in humans. J Chromatogr, v. 571, p. 149-56, 1991.
Azatioprina é usado como antimetabólito imunossupressor isolado ou, com mais frequência, em combinação com outros agentes (normalmente corticosteroides), em procedimentos que influenciam a resposta imunológica. O efeito terapêutico pode ser evidente apenas após semanas ou meses, assim como pode compreender um efeito poupador de esteroide, reduzindo, dessa forma, a toxicidade associada com altas doses e o uso prolongado de corticosteroides.
1. AL HADITHY, A. F. Y. et al. Thiopurines in inflammatory bowel disease: pharmacogenetics, therapeutic drug monitoring and clinical recommendations. Dig Liv Dis, v. 37, p. 282-97, 2005
Pacientes com variantes tanto no NUDT15 quanto nas enzimas TPMT são significativamente menos tolerantes à tiopurinas do que aqueles com alelos de risco em apenas um desses dois genes.
Anormalidades cromossômicas, que desaparecem com o tempo, foram demonstradas em linfócitos de descendentes de pacientes tratados com Azatioprina. Exceto em casos extremamente raros, nenhuma evidência física de anormalidade foi observada nos descendentes de pacientes tratados com Azatioprina.