O chicote, o tronco, a máscara de ferro, o pelourinho eram recursos utilizados pelos senhores de escravos para manterem a disciplina e obediência de seus cativos.
Alguns métodos de tortura
O mais temido instrumento de tortura era a roda. Nesse método, a vítima tinha seu corpo preso à parte externa de uma roda posicionada em baixo de um braseiro. O torturado ia sofrendo com o calor e as queimaduras que se formavam na medida em que a roda era deslocada na direção do fogo.
TIPOS DE TORTURAS USADAS DURANTE A DITADURA MILITAR
No Brasil, a tortura era comum em casos de prisões. Ela consistia em dor física, humilhação e tentativa de ruptura da sanidade mental dos presos. Quem decidia a forma de violência eram os comandos das equipes de interrogatório.
A imprensa foi alvo da censura durante a ditadura instaurada pelo golpe civil-militar de 1964, que assumiu múltiplas formas: a lei da imprensa de 1967, a censura prévia, em 1970, a autocensura. ... Esse sentido civil do golpe e da ditadura precisa ser resgatado e, sobretudo, compreendido.
Entre 1964 e 1970, a ditadura militar criou um sistema reticulado que abrigou o vasto dispositivo de coleta e análise de informações e de execução da repressão no Brasil. ... A máquina de repressão começou a tomar nova forma em maio de 1967, com a criação do Centro de Informações do Exército (CIE).
Em 1964, quando os militares chegam ao poder, a tortura é institucionalizada. Ela passa a ser um poderoso instrumento a serviço dos detentores do poder, a fim de que pudessem obter das vítimas informações relevantes, tendo como objetivo a total extinção dos opositores políticos.
Tortura é, por definição médico-legal, um meio cruel de prática criminosa, entendido como ato desumano, brutal, que atormenta e causa padecimento desnecessário à vítima, por livre deliberação do torturador.
Os métodos da Operação Bandeirante, que teve núcleos em várias regiões do país, sendo as principais nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, incluíam não apenas a perseguição e a captura de pessoas estritamente ligadas a grupos revolucionários, mas também a tortura e execução de alguns deles.
Em setembro de 1970, foram criados dois órgãos diretamente ligados ao Exército: o Destacamento de Operações e de Informações (DOI), responsável pelas ações práticas de busca, apreensão e interrogatório de suspeitos, e o Centro de Operações de Defesa Interna (CODI), cujas funções abrangiam a análise de informações, a ...
Em dezembro de 1939, foi criado o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), que era encarregado do aparato de censura e da propaganda oficial. ... Paulo teve a sua direção, dissidente ao governo, destituída e o jornal sofreu uma intervenção por parte do DIP, que durou até o fim do Estado Novo.
Censura (do latim censūra) é a desaprovação e consequente remoção da circulação pública de informação, visando à proteção dos interesses de um estado, organização ou indivíduo. Ela consiste em toda e qualquer tentativa de suprimir a circulação de informações, opiniões ou expressões artísticas.
Liberdade de imprensa é a capacidade de um indivíduo de publicar e dispor de acesso a informação (usualmente na forma de notícia), através de meios de comunicação em massa, sem interferência do estado. Ao processo de repressão da liberdade de imprensa e expressão chamamos censura. ...
DESTACAMENTO DE OPERAÇÕES E INFORMAÇÕES – CENTRO DE OPERAÇÕES E DEFESA INTERNA (DOI-CODI)
No início, de 1969 a 1972, o órgão de inteligência e repressão política, subordinado ao Exército, estava localizado num pequeno edifício no terreno do atual 36º Distrito Policial da Polícia Civil de São Paulo.
15 de outubro de 2015
O livro possui quatorze edições publicadas (2018) e a soma das tiragens ultrapassaram vinte mil exemplares. Ustra morreu em 15 de outubro de 2015, em um hospital de Brasília, em razão de uma pneumonia e de falência múltipla de órgãos.
1 de abril de 1964 – 15 de março de 1985
O regime militar brasileiro inspirou o modelo de outras ditaduras por toda a América Latina, através da sistematização da "Doutrina de Segurança Nacional", a qual justificava ações militares como forma de proteger o "interesse da segurança nacional" em tempos de crise.
A ditadura militar no Brasil durou 21 anos, teve 5 mandatos militares e instituiu 16 atos institucionais – mecanismos legais que se sobrepunham à constituição. Nesse período houve restrição à liberdade, repressão aos opositores do regime e censura.
Em 31 de março de 1964, militares contrários ao governo de João Goulart (PTB) destituíram o então presidente e assumiram o poder por meio de um golpe. O governo comandado pelas Forças Armadas durou 21 anos e implantou um regime ditatorial.
Na madrugada do dia 31 de março de 1964, um golpe militar foi deflagrado contra o governo legalmente constituído de João Goulart. ... Antes mesmo de Jango deixar o país, o presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, já havia declarado vaga a presidência da República.
- Quais fatos demonstram desde o início o interesse dos militares de buscar o poder? “Quando os militares vetam a posse de Goulart, a partir da renúncia de Jânio Quadros, e a rebelião de praças do Exército, Marinha e Aeronáutica.”
No Brasil, o período mais recente de ditadura militar ocorreu entre os anos de 1964 e 1985. Com o argumento de evitar a realização de uma ditadura comunista no Brasil, em período de Guerra Fria, as Forças Armadas brasileiras realizaram um golpe de Estado em 31 de março de 1964, que depôs o presidente João Goulart.
Nesse período, o autoritarismo, a censura e a tortura foram práticas comuns do governo. Ditadura Militar foi o período da história brasileira que se estendeu de 1964 a 1985. Esse regime foi instaurado no poder de nosso país por meio de um golpe organizado tanto pelos meios militares quanto pelos civis.