Os índios brasileiros usam muitos adornos e pinturas corporais. Os adereços são confeccionados com plumas de aves - como arara, gavião, papagaio, tucano, guará -, sisal, pedras, dentes, unhas, garras e bicos de animais, sementes.
O cocar é um símbolo bem conhecido de força e bravura na cultura nativa americana. Eles são tipicamente compostos de penas de aves nativas da localização geográfica da tribo e são costurados com couro ou tendão./span>
Todo ritual indígena é retratado no corpo na forma de pintura. É a expressão artística mais intensa dos índios. ... Além de proteger o corpo dos raios solares e das picadas de insetos, a ornamentação corporal é como se fosse uma segunda "pele" do indivíduo./span>
O grafismo pintado nos corpos indígenas, em seus trajes e utensílios marca a identidade de cada povo. Um determinado desenho na pintura corporal por exemplo, pode indicar a quantidade de filhos, a ocupação do índio dentro da tribo ou o cumprimento dos ritos de passagem./span>
O grafismo não é apenas para representar algo do objeto fisicamente, ou seja, uma simples decoração vai muito, além disso. Eles têm a função de informar às pessoas que não conhecem a sua história cultural, religiosa, ritos e mitos.
O grafismo indígena é uma forma de identificação interna dentro da sua sociedade, além de identificação étnica quando comparada às outras tribo. Algumas características deste tipo de arte são a simetria, formas simples e relacionadas à natureza, sendo, normalmente, feitas pro mulheres./span>
A definição usual de arte plumária diz respeito aos objetos confeccionados com penas e plumas de aves, amiúde associadas a outros materiais, e em sua maioria usados como ornamento corpóreo, seja de uso cotidiano seja em funções solenes e ritualizadas.