As estatinas foram descobertas em 1971 por pesquisadores japoneses. Elas reduzem o colesterol no sangue, por interferir com uma proteína que controla sua produção no fígado. A maior parte do colesterol do corpo é fabricado no fígado. Como muitos medicamentos, as estatinas produzem inúmeros efeitos colaterais, mas, felizmente, existem fontes naturais que são menos propensas a criar efeitos colaterais indesejáveis.
Esses elementos são eficientes para controlar essas taxas de colesterol ruim no sangue. Contudo, com o passar dos anos, outras alternativas vão surgindo. Elas visam reduzir os níveis de colesterol circulando pelo sistema cardiovascular. Entretanto, sem os efeitos colaterais que as estatinas podem provocar.
O uso das estatinas deve ser feito com indicação do cardiologista, com acompanhamento médico regular e exames para avaliar os níveis de colesterol no sangue, além da avaliação do surgimento de efeitos colaterais.
Fonte: AbcMed. "Estatinas: prós e contras". Autorizado sob licença CC BY-ND 3.0 BR.
O principal efeito benéfico das estatinas consiste na diminuição do nível de colesterol sanguíneo, principalmente do LDL, o "mau colesterol", aumentando o HDL, o "bom colesterol". Além disso, diminui também os triglicerídeos, melhora a função do endotélio dos vasos, estabiliza a placa aterosclerótica e modula a inflamação, tendo também efeito antitrombótico e diminuindo a produção do antígeno prostático específico (PSA).
Acreditamos sempre que sim, principalmente se o doente tiver o cuidado de melhorar o estilo de vida. Mas, claro, esse cenário altera-se se estivermos perante casos de alto risco, como é o caso dos doentes sobreviventes de um acidente vascular, enfarte do miocárdio ou outro. Nesses casos, as estatinas estão para ficar, mas sempre a par com os hábitos de vida saudáveis.
As estatinas inibem a enzima responsável pela formação de colesterol no fígado. Essa enzima também é importante na formação de lipoproteínas plasmáticas, sendo daí derivados os seus outros efeitos. As pessoas que tomam estatina têm uma diminuição dos ataques cardíacos. A inibição dessa enzima decorre do fato de que as estatinas possuem uma molécula análoga ao substrato natural da enzima, competindo com ele.
Para atingir esses valores-alvo, é necessário otimizar a dieta e, por vezes, utilizar doses mais elevadas de estatinas, isoladamente ou em associação com outros tipos de medicamentos.
Deve ser considerada a eficácia e a tolerância face ao organismo para garantir que o doente recebe o tratamento mais indicado, daí que seja possível ir alterando as estatinas até se conseguir uma otimização. Algumas permitem baixar 10, 20, 30 ou mesmo 50% do colesterol e o médico deve afinar o mais possível o tratamento.
A Drª Raquel Pires é Nutricionista, Health Coach e Personal Diet, com grande experiência em atendimento em consultório e Idealizadora do Projeto ESD (Emagrecimento sem Dor).
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“Esse é o ponto mais importante de toda a discussão. As estatinas somente são introduzidas quando o paciente não consegue melhorar seus níveis de colesterol com medidas não farmacológicas”, explica Dr. Douglas.
As estatinas são os medicamentos utilizados para reduzir os níveis de colesterol no sangue, principalmente o LDL. Segundo o médico cardiologista Dr. Douglas Muniz (CRM 19106 RQE 16184), “as estatinas, de maneira geral, atuam reduzindo o colesterol LDL, o colesterol total e os triglicerídeos. Essa combinação faz com que os vasos sanguíneos sejam menos afetados pelo colesterol, diminuindo o número de complicações como acidente vascular encefálico ou infarto agudo do miocárdio”.
«São componentes de grande parte das gorduras alimentares (animais e vegetais). Quando em excesso no sangue, também estão associados a um maior risco cardiovascular», explica a Fundação Portuguesa de Cardiologia.
Em seguida, é necessário cumprir a suspensão da medicação para que ocorra a melhora e acompanhar os resultados recorrentes da reintrodução da estatina.
Falamos de fármacos importantíssimos, que mudaram o panorama da saúde mundial. Servem para prevenir a aterosclerose, ou seja, para impedir e/ou reduzir a acumulação de gordura (colesterol) nas artérias, precavendo ou evitando o AVC. Atuam de 2 formas: fazem com que o organismo produza menos colesterol (estima-se que cerca de um terço) e têm uma ação anti- inflamatória nas artérias. As estatinas atuam, sobretudo, reduzindo o «mau» colesterol (LDL), embora também subam ligeiramente o colesterol «bom» (HDL) e reduzam os triglicéridos.
“Se o médico achar que existe a indicação de uso da estatina no combate ao colesterol, e não havendo contra indicações, o medicamento é prescrito com a orientação de utilização e dosagem ideal para o paciente.” – Dr. Douglas Muniz (CRM 19106 RQE 16184), cardiologista do Hospital de Caridade, em Florianópolis/SC.
Embora em geral as estatinas sejam bem toleradas, é necessário ter alguns cuidados básicos que permitam o uso desses medicamentos de forma eficaz e segura, pois alguns efeitos adversos, embora infrequentes, podem ser muito graves e eventualmente fatais.
Em alguns casos, o uso das estatinas pode ser contraindicado. Por isso, a avaliação médica é tão importante. Entre as principais contraindicações para o uso das estatinas estão:
Muitas vezes visto como “vilão” da saúde, o que poucas pessoas sabem é que o colesterol é fundamental para o bom funcionamento do corpo. Esta substância é um importante tipo de gordura (lipídio) produzida pelo organismo. Exerce funções essenciais, como a produção de hormônios, e atua também na formação do sistema nervoso central e dos neurônios. No entanto, é fato que, quando em excesso, é responsável por diversas doenças, principalmente as cardiovasculares.