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O estudo HOPE 178 (The Heart Outcomes Prevention Evaluation study) demonstrou que pacientes com doença arterial aterosclerótica importante, mais freqüentemente atingindo o território coronariano e independentemente da fase em que se encontravam, ou pacientes diabéticos com algum outro fator de risco adicional beneficiavam-se com o uso de ramipril 10mg/dia a longo prazo. Em cinco anos observou-se redução do risco relativo de óbito de 26% (p<0,001), infarto 20% (p<0,001) e acidente vascular cerebral 32% (p<0,001). Os benefícios se somaram ao uso de betabloqueadores risco relativo - RR, 0,77; (intervalo de confiança 95% - 0,65 a 0,90), terapia hipolipemiante RR 0,75 (intervalo de confiança 95% 0,60 a 0,93) ou aspirina (RR 0,85; intervalo de confiança 95 % (0,76 a 0,96).
As causas da dislipidemia são estilo de vida sedentário com ingestão dietética excessiva de calorias, gordura saturada, colesterol, gorduras trans e/ou anomalias genéticas (familiares) do metabolismo lipídico.
O principal objetivo dos estudos de custo-efetividade é comparar o valor relativo de diferentes intervenções direcionadas em promover saúde e/ou prolongar a vida, fornecendo informações concretas para que a tomada de decisões na alocação de recursos seja a mais apropriada. Esses estudos necessitam, por definição, de uma comparação entre dois (ou mais) métodos alternativos de tratar um paciente num determinado estado de saúde 88,89. A maior aplicabilidade dos estudos de custo-efetividade na área de saúde envolve a comparação entre alternativas que competem na mesma condição clínica. Por exemplo, a escolha entre diferentes drogas hipolipemiantes, uso de dosagens alternativas de um mesmo fármaco, etc. Na avaliação de duas intervenções são calculadas razões que expressam o custo adicional necessário para atingir uma unidade extra de benefício clínico. A razão de custo-efetividade é definida como a diferença entre o custo de duas intervenções, dividida pela diferença entre as suas efetividades, expressas, por exemplo como anos de vida salvos ajustados para qualidade de vida (AVAQ):
A margarina, que é produzida a partir dos óleos vegetais poli-insaturados, normalmente é um substituto mais saudável da manteiga, a qual contém teor elevado de gordura saturada (cerca de 60%). No entanto, as margarinas em bastão (e alguns tipos de alimentos processados) contêm gorduras trans, que podem aumentar os níveis de colesterol LDL (ruim) e reduzir os níveis de colesterol HDL (bom). As margarinas feitas principalmente de óleo líquido (margarinas em embalagens de apertar ou em potes) contêm menos gordura saturada que a manteiga, não contêm colesterol e contêm menos gorduras trans que as margarinas em bastão. As margarinas (e outros produtos alimentícios) que contêm estanóis ou esteróis vegetais podem diminuir ligeiramente os níveis de colesterol total e de colesterol LDL.
Vários estudos indicam que a velocidade de progressão da doença renal é acelerada pela dislipidemia em pacientes com ou sem síndrome nefrótica. Esta conclusão é baseada tanto em evidências clínicas como histopatológicas. Os melhores preditores de declínio da função renal foram os níveis de colesterol total, LDL-C e apolipoproteína B. Existem resultados conflitantes quanto à relação com polimorfismo apolipoproteína E (genótipo E2). Em transplantados renais, hipercolesterolemia parece acelerar a perda de enxertos em portadores de rejeição crônica.
O LDL-C é fator causal e independente de aterosclerose sobre o qual devemos agir para diminuir a morbi-mortalidade. A prevenção deve ser baseada no risco absoluto de eventos coronarianos. Todos os indivíduos devem ser submetidos à mudança do estilo de vida (MEV) - dieta, exercício, abstenção do fumo, perda de peso.
O acúmulo da LDL no compartimento plasmático resulta em hipercolesterolemia. Pode ocorrer por defeito no gene do receptor de LDL com conseqüente "déficit" na expressão ou função dos receptores de LDL, diminuindo o catabolismo da lipoproteína, especialmente pelo fígado. Até o momento, mais de 250 mutações do receptor de LDL foram detectadas em portadores de hipercolesterolemia familiar 15. Mutação no gene, que codifica a apo B100 pode levar a acoplamento deficiente da LDL ao receptor e hipercolesterolemia 16. A maioria dos pacientes com hipercolesterolemia pertence ao grupo das hipercolesterolemia poligênicas. Nesse defeito metabólico, ocorre uma complexa interação entre múltiplos fatores genéticos e ambientais que determinam a concentração da LDL no plasma. Esses fatores estão ligados a responsividade à dieta, à regulação da síntese de colesterol e ácidos biliares, ao metabolismo intravascular de lipoproteínas ricas em apoB e à regulação da atividade do receptor de LDL. O alelo apoE4 pode contribuir para o aumento da colesterolemia 17.
D) Conduta terapêutica não recomendada, embora possa, em alguns contextos de excepcionalidade ser adotada (opção muito fraca, geralmente não indicar): evidência minimamente sugestiva de eficácia e segurança, embora se divise algum potencial de utilidade em algumas circunstâncias.
As MEV devem ser enfatizadas em adultos jovens com LDL ³130. Entretanto, deve se considerar terapia hipolipemiante para indivíduos com LDL-C entre 160mg/dL-189mg/dL, principalmente em fumantes. Aqueles com LDL-C >190mg/dL devem receber terapia hipolipemiante, como os adultos mais velhos 38.
O tratamento é feito por mudanças no estilo de vida com aumento da atividade física e perda ponderal. O álcool eleva o HDL-C, mas não é recomendado de rotina como tratamento em razão de seus inúmeros efeitos colaterais. Os fármacos podem ser bem-sucedidos para elevar os níveis quando alterações isoladas do estilo de vida são insuficientes, mas não está certo se elevar os níveis de HDL-C reduz a mortalidade.
1) Utilização de doses muito elevadas de hipolipemiantes, como, por exemplo, 80mg de atorvastatina ou sinvastatina para o tratamento da hipercolesterolemia familiar 199,200. Esse tratamento exige monitorização laboratorial e seguimento clínico mais freqüente, essas doses têm sido empregadas em raríssimos casos.
Nível 1 - Evidência baseada em múltiplos estudos randomizados, controlados, amplos, concordantes e com poder estatístico adequado; preferencialmente com revisão sistemática conclusiva.
Apesar de ser uma lipoproteína, o HDL é considerado como um “colesterol bom”. Isso porque remove o colesterol excedente dos tecidos periféricos, diminuindo a formação das placas de ateroma.
a) A eletroforese de lipoproteínas (lipidograma) é uma metodologia semiquantitativa, portanto não é recomendada para a avaliação de risco de doença arterial coronariana (DAC). A indicação específica da eletroforese dá-se em casos especiais como diferenciar entre as hiperlipidemia do tipo IIb e tipo III (Fredrickson) e na constatação de ausência de lipoproteínas.
A dislipidemia é um distúrbio metabólico caracterizado pela alteração dos níveis séricos das principais lipoproteínas no plasma. Exemplo dessas são o LDL-c (low density lipoprotein) e o HDL-c (high density lipoprotein).
O sedentarismo constitui fator de risco para a aterosclerose 135 . O exercício previne a doença aterosclerótica 136,137. O estilo de vida que conte com exercícios físicos e alimentação saudável tem sido destacado como aspecto essencial na prevenção e tratamento da cardiopatia isquêmica 136,139. Modificações dietéticas acompanhadas de um programa de exercícios físicos areróbios otimizam as mudanças do perfil lipoprotéico plasmático 140.
Nesses indivíduos enfatizamos que a MEV que levem a perda de peso exercício, dieta e em casos específicos farmacoterapia é de extrema importância 111..
Pacientes com história familiar extensa de doença cardíaca — ataque cardíaco, acidente vascular encefálico ou doença coronariana antes dos 55 anos (em homens) ou 65 anos (em mulheres) sem fatores de risco conhecidos, como LDL alto, tabagismo, diabetes ou obesidade, ou história familiar conhecida de Lp(a) alta — também devem passar por triagem medindo-se os níveis de Lp(a).
O metabolismo lipídico ou metabolismo dos lipídios ocorre no fígado, estes lipídios são provenientes de duas fontes: dos alimentos ingeridos e da reserva orgânica que é o tecido adiposo. ... Estas partículas ativam as lipases pancreáticas, enzimas responsáveis pela digestão de lipídios.
Dislipidemia é uma doença caracterizada como o desvio anormal no valor de uma ou mais frações lipídicas no plasma. Elas podem ser classificadas em primárias ou secundárias. As dislipidemias primárias são uma conseqüência de distúrbios genéticos.
Dislipidemia é elevação de colesterol e triglicerídeos no plasma ou a diminuição dos níveis de HDL que contribuem para a aterosclerose. As causas podem ser primárias (genéticas) ou secundárias. O diagnóstico é realizado pela medida das concentrações totais de colesterol, triglicerídios e lipoproteínas individuais.
O diagnóstico da dislipidemia é feito, laboratorialmente, medindo-se os níveis plasmáticos de colesterol total e suas frações (LDL-colesterol ou “colesterol ruim” e o HDL-colesterol ou “colesterol bom”) e triglicérides.
No entanto, a dislipidemia pode ser ocasionada devido a fatores genéticos, pela ingestão de certos medicamentos e também desenvolvida por outras doenças, como nos casos de obesidade, diabetes, hipotireoidismo, doenças das vias biliares e insuficiência renal.
A dislipidemia acontece quando o colesterol e/ou os triglicerídeos estão elevados em nosso organismo. As dislipidemias quando não tratadas podem causar aterosclerose (obstrução das artérias) e outras complicações cardíacas.
Prevenção
5 Dicas para evitar o colesterol alto
“Entre os alimentos estão qualquer tipo de açúcar, doces em geral, pães, massas, biscoitos, bolos, frituras, como pastéis e salgadinhos, manteiga, margarina, banha de porco, bacon, carne com gordura aparente, queijos amarelos, bebidas alcoólicas e refrigerantes”, afirma a médica.
Comer churrasco com carne vermelha algumas vezes é ruim para quem tem colesterol alto? Olá, Com o colesterol elevado a carne vermelha deverá ser magra e intercalar com frango ou peixe. Preferir preparo assado, cozido ou grelhado, nunca frito.
Olá, Sim. O consumo de farinhas e cereais não precisa ser restringido por quem está com colesterol elevado. Esses alimentos não possuem alto teor de gorduras e colesterol.
O cuscuz de milho tem o poder de elevar a glicemia de forma rápida. Por isso, deve-se ter cautela no seu consumo e deve-se tomar o cuidado de combiná-lo com outros alimentos, fontes de proteínas, gorduras e fibras. Por isso, é muito interessante à procura ao nutricionista e ajuste medicamentoso com o endocrinologista.
Benefícios do cuscuz Os carboidratos complexos presentes no cuscuz são fonte de energia; as vitaminas A e B1 auxiliam nos impulsos nervosos e na regeneração celular; já o ácido fólico ajuda a prevenir as doenças cardíacas. Outros nutrientes importantes são a proteína, o selênio e o potássio.
Os nutrientes presentes na iguaria podem: aumentar a saúde do coração, controlar os níveis de fluidos do corpo, ser útil para a perda de peso, prevenir infecções bacterianas, estimular o sistema imunológico e tantos outros.
A iguaria tem nutrientes e benefícios, mas, dependendo dos acompanhamentos, pode se tornar uma escolha ruim. Por isso, evite o consumo de alimentos embutidos e defumados, frituras, e ricos em sódio como acompanhamentos. Logo, o cuscuz engorda se não houver moderação na hora de comer.
Uma tapioca grande feita com 5 colheres de sopa (100 gr) de goma hidratada contém 71 gramas de carboidratos. Enquanto a mesma medida de cuscuz contém em média 25 gramas de carboidratos. Além disso, a tapioca possui mais calorias e menor taxa de fibras.