Na Grécia Antiga e em Roma, a mímica era um recurso usado em sátiras e comédias como forma de interpretação dramática. A arte da mímica, na Idade Média, foi preservada por atores que se deslocavam percorrendo cidades e apresentando espetáculos teatrais e circenses, principalmente em praças e mercados.
Normalmente, nas brincadeiras, um dos jogadores é escolhido para atuar apenas através da mímica, representando, assim, um objeto ou um tema pré-selecionado. Os demais participantes devem se esforçar para adivinhar o que está sendo transmitido. O vencedor é recompensado com algum prêmio anteriormente combinado.
Essa foi a pantomima clássica. Após o obscuro período da Idade Média onde a Inquisição proibiu qualquer livre manifestação artística, surgiu na França em 1813 um genial pantomímico que reavivou o gênero. Jean-Gaspard Deburau criou o personagem Baptiste oriundo da família dos Pierrots da comédia francesa.
A pessoa que se dedica à pantomima enquanto arte é conhecida pelo nome de mimo. A chave na atuação dos mimos reside em não fazer uso da linguagem oral durante as atuações; alguns mimos, aliás, abstêm-se de produzir qualquer tipo de som.
O mais representativo pantomímico dessa técnica é Marcel Marceau que criou o personagem Bip e um repertório neoclássico. Hoje, essa técnica é identificável como uma linguagem de acessório nos trabalhos de vários artistas.
Apesar de utilizar pouco as palavras, um espetáculo desta arte pode envolver canto e música. Porém, os mimos (mímicos), atores que representam a pantomima, utilizam-se apenas de gestos (mímicas) para representar.
Significado de Pantomima substantivo feminino Arte de demonstrar, através dos gestos e/ou expressões faciais, os sentimentos, pensamentos, ideias, sem utilizar palavras; mímica. ... Representação teatral em que a palavra é substituída por gestos e atitudes.