Os sermões constituem o principal da obra de Vieira. Eles trazem a essência do estilo barroco: a tentativa de promover uma síntese entre matéria e espírito. Nos sermões, Vieira busca cativar o ouvinte despertando sua consciência e convidando-o a pensar e agir.
De temática religiosa, o Sermão da Sexagésima é uma prosa sacra que tem o intuito de convencer as pessoas a se converterem à religião católica. ... Em resumo, o Sermão da Sexagésima foca na própria forma de fazer sermões. O Padre usa da metalinguagem para apresentar sua ideia central: pregar é semear.
Os sermões do Padre Antônio Vieira fazem parte do Barroco e apresentam características como: culto ao contraste, rebuscamento da linguagem, além do uso de antíteses e paradoxos. Além de sermões, Vieira também escreveu cartas, textos proféticos, poesia e teatro.
O sermão, no século XVII, era um dos principais meios de comunicação, circulação de informações e de doutrinamento das populações cristãs tanto na Europa como no Novo Mundo, e tornou-se uma importante forma de expressão nas mãos do padre Vieira.
Os principais autores árcades são Tomás Antônio Gonzaga, autor do clássico “Marília de Dirceu” e das revolucionárias “Cartas Chilenas”; Cláudio Manuel da Costa, poeta de grande qualidade; Basílio da Gama, que escreveu o livro “O Uraguai”; e Santa Rita Durão, autor de “Caramuru”.