Os meios de produção são responsáveis pela operacionalização do processo de fabricação de mercadorias. Os meios de produção referem-se ao conjunto de equipamentos utilizado pelo trabalhador para obtenção de renda, seja em uma atividade individual, seja em um trabalho coletivo ou subordinado, como nas fábricas.
O que é a mais valia? A mais valia representa a disparidade entre o salário pago e o valor produzido pelo trabalho.
Mais-valia (calque do alemão Mehrwert) ou mais-valor é o termo famosamente empregado por Karl Marx à diferença entre o valor final da mercadoria produzida e a soma do valor dos meios de produção e do valor do trabalho que é a base do lucro no sistema capitalista.
d) Valor de uso é o valor de um produto determinado pela quantidade de trabalho aplicada em sua produção. De acordo com a análise que Karl Marx estabelece sobre o trabalho assalariado, este estaria associado a uma venda da força de trabalho com a finalidade de subsistência.
A fórmula de cálculo das mais-valias é a diferença entre o valor pelo qual vendemos um imóvel e o valor pelo qual comprámos o mesmo. A este é multiplicado o coeficiente de desvalorização da moeda (este valor é anual e podes consultá-lo em Diário da República).
Mais-valia é o termo famosamente empregado por Karl Marx à diferença entre o valor final da mercadoria produzida e a soma do valor dos meios de produção e do valor do trabalho, que seria a base do lucro no sistema capitalista.
Em outros termos, a mais valia significa a diferença entre o valor produzido pelo trabalho e o salário pago ao trabalhador. ... É, portanto, a base de exploração do sistema capitalista sobre o trabalhador. Note que, muitas vezes, o termo é utilizado com sinônimo de “lucro”.
Essa produção que excede o necessário para o pagamento de seu salário é recolhida pelo capitalista, tornando-se o que Marx denominou de mais-valia. Marx distingue em “mais-valia absoluta” o que vimos acima, e a “mais-valia relativa” é o que ocorre paralelamente ao desenvolvimento tecnológico.
O conceito de trabalho é geralmente entendido como a atividade humana realizada com o objetivo de produzir uma forma de obtenção de subsistência. O trabalho é definido por Karl Marx como a atividade sobre a qual o ser humano emprega sua força para produzir os meios para o seu sustento.
O trabalho, na concepção de Marx, "é uma condição natural eterna da existência humana". Sem o trabalho, não haveria a produção e a reprodução (histórico–social) da vida humana. "O processo de trabalho não é outra coisa senão o próprio trabalho, visto no momento de sua atividade criadora".
Entendemos que para Marx o trabalho é a necessidade natural e eterna de efetivar o intercâmbio material entre o homem e a natureza, o trabalho contextualizado seria, assim, na realidade da nossa sociedade capitalista, segundo Marx, produtivo de valor necessário à reprodução da força de trabalho do trabalhador, além de ...
“O processo de trabalho, como o apresentamos em seus elementos simples e abstratos, é atividade orientada a um fim para produzir valores de uso, apropriação do natural para satisfazer a necessidades humanas [...].” (MARX,1985a, p.
Karl Marx entendia que o trabalho deveria ser humanizador, não alienado, digno, que garantisse ao ser humano a satisfação das suas necessidades, racional, e que se constituísse na principal força na vida dos indivíduos.
38) Quando, através de novas técnicas produtivas, o trabalhador é levado a produzir, em menos tempo, tudo aquilo que é necessário para repor sua força de trabalho sem que, mesmo assim, a jornada de trabalho seja reduzida, ele estará gerando um excedente que é designado pelo teoria marxista como: a) valor de troca.
Explicação: Quando o trabalho exprime as tendências profundas da personalidade e ajuda o Homem a se realizar, podemos dizer que equipara-se: a) à satisfação de necessidades.
Ou seja, Marx traz a concepção de que no capitalismo o trabalho assume a forma de tra- balho assalariado e os meios de produção a forma de capital, sendo estes dois agentes essenciais para a produção.
Para que a força de trabalho seja convertida em mercadoria, duas condições precisam ser preenchidas: que o trabalhador seja proprietário da força de trabalho e que, ao mesmo tempo, não seja proprietário de nenhum meio de produção.
Bauman afirma que o consumo muda a relação das pessoas com elas mesmas e com os outros, transformando-as em mercadorias.
Partindo dos pressupostos da Economia Política o autor expõe que o trabalhador se configura como mercadoria, mercadoria barata à medida que é forçado a aumentar o volume de sua produção na proporção das exigências impostas na guerra da concorrência por mercados e na concentração de capital nas mãos de poucos.
Resposta. O capitalista/burguês enxerga o trabalhador como uma mercadoria, um meio de exploração de trabalho para geração de lucro.
Há duas relações sociais básicas que são constitutivas do capitalismo: a dominação exercida pelo capital sobre o trabalho, que define uma relação de exploração, e a disputa entre frações do capital pelo controle dos mercados, que estabelece uma relação de concorrência.
Desse modo, a exploração do trabalho é o ponto fundamental que sustenta o capitalismo. O trabalhador é alienado de todo o processo produtivo e passa a ser dono, apenas, de sua força de trabalho. Sendo assim, o proletariado vende seu único bem, que é a força de trabalho, e essa passa a ser posse do capitalista.
Resposta. O trabalhador perde as referências de valor do seu trabalho, não fica sabendo quanto realmente vale a sua mão de obra para executar tal serviço e tampouco a importância daquilo que produz, no mercado. Acaba sempre recebendo menos do que deveria e não vê o alcance daquilo que produziu como bem de consumo.
O trabalho é o momento de transposição do homem natural para o homem social, mas sem negar sua base natural. Marx não compreende o trabalho como atividade meramente natural, física e biológica. Ao transformar a natureza por meio do trabalho, o homem produz subjetividade e objetividade próprias a ele.
Uma jornada de trabalho mais longa resulta, sem dúvida, numa maior lucratividade ao fazer crescer o trabalho excedente e seu processo de expropriação. Essa forma de realizar a produção do excedente é designada por Marx (1983) como mais-valia absoluta.