Nem toda retração da pele é sinal de câncer. As infecções mamárias e cicatrizes podem provocar retração da pele. Mas em caso de retração, o câncer tem sempre que ser descartado, mesmo que você não sinta nódulos e não tenha descargas papilares. Converse com o seu médico.
O aspecto da pele fica como se estivesse sendo "repuxada" pela lesão adjacente. Também é importante avaliar se há retração do mamilo. Este sinal pode ser visualizado quando se eleva os braços e o mamilo "entra " ao invés de se projetar para a frente.
“Uma célula maligna leva de sete a dez anos para se tornar um carcinoma com 1 centímetro de diâmetro”, diz o mastologista Mário Mourão Netto. Esse é o tamanho mínimo do tumor que o auto-exame das mamas ou o exame clínico, realizado pelo médico, consegue detectar.
Um marcador metálico (guia) é colocado na pele sobre o nódulo, para identificar sua localização. Incidências mamográficas complementares podem ser necessárias para esclarecer as características, a localização ou a existência real de uma lesão mamográfica.
Descarga ou derrame papilar é a saída de secreção através da papila mamária, quando não associada à gravidez e à lactação (descarga papilar fisiológica). É o sintoma mais freqüente, depois do nódulo e da dor mamária, constituindo cerca de 7% das queixas das pacientes.
O derrame papilar pode ocorrer por fenômenos fisiológicos (ou seja, por um estímulo hormonal normal que pode ocorrer em várias fases da vida da mulher, desde o período neonatal até o climatério), por medicamentos ou doenças que alterem o estímulo hormonal da glândula mamária, ou por alterações dentro dos ductos ( ...
Fluxo Papilar (derrame ou descarga papilar) é a saída da secreção através da papila mamária, quando não associada à gravidez e à lactação (secreção láctea fisiológica). É o sintoma mais comum depois do nódulo de dor mamária e sua freqUência varia de acordo com a idade.
Os papilomas de Intraductal são um grupo de tumores benignos do peito que provêm do epitélio dos canais lactiferous (isto é, um sistema que ligue os lóbulo da glândula mamário com a ponta do bocal). A incidência destes muda é baixa e geralmente na escala de 2 a 3%, afetando mulheres entre 30 e 77 anos de idade.
Papiloma é um tipo de tumor benigno da pele, que causa projecções epiteliais em forma de papilas ou verrugas. Mais comuns entre os 30 e 50 anos, afetam homens e mulheres em iguais proporções, indolor, em média entre 1 e 2 cm, com aparência de couve-flor e com pouco risco de se tornar maligno.
O carcinoma papilífero se desenvolve no ducto principal, a partir de papilomas mamários e seguindo esta morfologia. O quadro geralmente se inicia por lesão dentro de um ducto ou por cisto com conteúdo sólido. Enquanto a lesão permanece no interior do ducto ou dentro do cisto é considerada pré-cancerígena (in situ).
Tipos de tumor O carcinoma papilífero, responsável por 70%, 80% dos casos, é um tumor pouco agressivo, de evolução lenta. Na maioria das vezes, é diagnosticado num exame de rotina e reage bem ao tratamento. Quando ocorrem metástases, os gânglios linfáticos costumam ser os inicialmente afetados.
O carcinoma papilífero intracístico é o carcinoma mamário que cresce sob a forma papilar dentro de cistos. O subtipo mais recentemente reconhecido com estrutura de um papiloma com epitélio tem carater destintivo o suficiente para um diagnóstico de carcinoma in situ.
O carcinoma papilar intracístico ou encapsulado é uma rara forma de câncer de mama e representa aproximadamente 0,5 a 1% de todos os tumores que acometem a mama1. Devido a sua falta total ou parcial de mioepitélio, apresenta um bom prognóstico2.
A glândula tireoide tem dois tipos principais de células: Células foliculares. Utilizam o iodo do sangue para produzir hormônios tireoidianos, que ajudam a regular o metabolismo.
A categoria IV (Bethesda IV) é chamada de Neoplasia Folicular, o que significa dizer que a alteração vem de células foliculares da tireóide, mas ainda não permite afirmar se a lesão é benigna ou maligna.
O carcinoma folicular ou adenocarcinoma folicular é menos comum do que o carcinoma papilífero, correspondendo a 10% dos cânceres de tireoide. O carcinoma folicular, ao contrário do papilar geralmente não se dissemina para os linfonodos, mas alguns podem se disseminar para outros órgãos, como os pulmões ou ossos.
O câncer de tireoide ocorre quando tumores, também conhecidos como nódulos, crescem na tireoide. A maioria dos nódulos (cerca de 90%) são benignos (não-cancerosos), mas aqueles que são cancerosos podem espalhar por todo o corpo e colocar a vida em risco.
Câncer de tireoide | O que é?
O carcinoma papilífero representa mais de 80% dos casos, desenvolve-se nas células foliculares e tem crescimento lento. Geralmente atinge um único lobo da tireoide, mas entre 10% e 80% dos casos apresentam múltiplos focos da doença dentro da tireoide.
Quando o câncer de tireoide apresenta metástase nos gânglios (ou linfonodos), a situação é menos preocupante do que as metástases em gânglios de outros tumores, como mama, cólon, pulmão etc.
A maioria dos pacientes tem uma evolução favorável após o tratamento, mas o acompanhamento é muito importante, uma vez que grande parte dos cânceres de tireoide se desenvolve lentamente, podendo recidivar de 10 a 20 anos após o tratamento inicial.