O potencial de repouso da membrana é determinado pela distribuição desigual de íons (partículas carregadas) entre o interior e o exterior da célula e pela permeabilidade da membrana diferenciada para diferentes tipos de íons.
Um potencial de ação cardíaco é uma breve alteração na voltagem (potencial de membrana) ao longo da membrana celular das células cardíacas. Esta alteração é causada pelo movimento de iões entre o interior e o exterior da célula, através de proteínas denominadas canais iónicos.
O batimento cardíaco tem início no nodo sino-atrial (SA), com um potencial de ação gerado de maneira espontânea. Esse potencial de ação se dissemina por todo o miocárdio atrial direito, e chega ao miocárdio atrial esquerdo, levando à contração do miocárdio atrial.
Na despolarização ocorre a contração muscular, caracterizando a capacidade contrátil do coração, ou contratilidade. Entretanto, para que as fibras cardíacas possam responder ao potencial de ação gerado nas células marcapasso, são necessárias mais duas propriedades fundamentais: a condutibilidade e a excitabilidade.
O coração depende de minúsculos impulsos elétricos que são percorridos das câmaras superiores para as inferiores. Estes impulsos normalmente começam no nó sinusal (marcapasso natural do coração) e permitem ao coração bater de forma rítmica.
A arritmia sinusal é um tipo de variação da frequência cardíaca que acontece quase sempre relacionada com a respiração, sendo que, quando se inspira, acontece uma aumento do número de batimentos cardíacos e, quando se expira, a frequência tende a diminuir.
Hipertensão, diabetes, doenças renais e obesidade também podem desencadear uma arritmia. Nesses casos, ao prevenir essas doenças, previne-se também a arritmia. “Tudo isso leva a uma sobrecarga do coração, e quando ele fica 'estressado' ou quando requerido demais, pode desenvolver arritmias.