O útero invertido, também chamado de útero retrovertido, é uma diferença anatômica em que o órgão é formado para trás, em direção às costas e não voltado para frente como é normalmente. Neste caso também é comum que os outros órgãos do sistema reprodutor como os ovários e trompas também estejam voltados para trás.
O útero retrovertido acontece quando o útero está virado em direção à coluna vertebral e ao reto ao invés de estar projetado para frente do abdome como acontece normalmente. Apesar de não interferir na vida da mulher na maioria dos casos, a condição pode trazer algum desconforto dependendo de seu tipo.
O controle do posicionamento do DIU pode ser feito pelo fio do DIU. O DIU não sai do lugar na relação, independente da posição. Se o DIU estiver mal posicionado você estará protegida contra a gravidez mas poderá ter irregularidade menstrual, dor pélvica e dor na relação. Ele precisa ser reposicionado ou trocado.
Sexo com DIU não vai desalojá-lo Seu DIU pode deslizar para fora (os médicos chamam isso de expulsão), mas é superincomum. No primeiro ano após a obtenção de um DIU, a taxa de expulsão é de aproximadamente 5%. Fazer sexo não aumentaria nem diminuiria esse risco. Alguns úteros apenas expelirão o dispositivo.
Nem você nem o seu parceiro devem sentir o DIU. Se você sentir, fale com seu médico, porque o DIU está fora de lugar. Entretanto, você será capaz de sentir os fios aderidos na ponta do DIU se você colocar o dedo na vagina. Durante a relação sexual, seu parceiro poderá sentir os fios.
Você pode ser instruído a tomar um analgésico uma hora antes da inserção para evitar cólicas. Cólicas podem ser desconfortáveis durante a inserção. Às vezes, um anestésico pode ser injetado no colo do útero antes da inserção para reduzir a dor por cólicas.
O DIU fornecido pelo SUS é o de COBRE. Pode ser inserido até 48 após o parto e não interfere na amamentação. A duração é de até 10 anos.
O Mirena ajuda a reduzir o fluxo menstrual e também tem impacto positivo sobre as cólicas. A mulher pode apresentar ausência do fluxo menstrual depois de alguns meses de uso do Mirena. O DIU de cobre aumenta o fluxo menstrual e também as cólicas. Outra diferença é o tempo de uso.
Enquanto o DIU de cobre pode dificultar a situação para mulheres que já sofrem com fortes cólicas e fluxo menstrual intenso, o DIU Mirena evita maiores desconfortos, já que diminui o processo inflamatório no local.
O uso do DIU de cobre tem alta eficácia, com chances bem pequenas de gravidez (cerca de 0,7%), e seu efeito colateral mais frequente é o aumento do fluxo menstrual. Além disso, ele pode permanecer no corpo da mulher por até 10 anos.
DIU de cobre Possui boa eficácia quando bem posicionado no útero, e o efeito colateral mais frequente é o aumento do fluxo menstrual. Ele pode permanecer no corpo de 5 a 10 anos.
DIU de Cobre Andalan Classic Cu 380 formato “T” O modelo DIU de cobre “T” é o mais conhecido e utilizado entre os métodos contraceptivos reversíveis de longa duração.
O DIU de Prata também não possui hormônios em sua composição, e foi criado com o objetivo de amenizar o aumento de fluxo menstrual e cólicas associadas ao DIU de Cobre. Ele também possui cobre na sua composição, mas associado então a outro metal: a prata.
O dispositivo de cobre é livre de hormônios e sua contracepção ocorre por um revestimento de fio de prata corado com cobre. O material não é tóxico e ou alérgico e impede a gestação por inflamar o tecido que reveste o útero, causando alterações bioquímicas e morfológicas que inibem a fecundação pelo espermatozóide.