O dito dualismo do período Barroco marcava a tensão entre fé e razão, espiritualidade e materialismo, com a tentativa de fundir valores contraditórios. Uma das principais problemáticas era o gosto pela vida terrena, tentando a salvação pela fé.
adjetivo Em que há dualismo, existência simultânea de duas coisas, princípios, sensações contraditórias numa mesma situação ou pessoa. Que se refere ao princípio compartilhado por algumas religiões que afirma ser possível a existência simultânea do espírito e do corpo, do bem e do mal.
Dualismo Educacional se caracteriza pela forma distinta de educação oferecida às camadas mais pobres e ricas da sociedade e foi criada para contrapor à educação difusa e informal das sociedades tribais.
Na aurora da filosofia moderna, com Descartes, um dualismo ainda metafísico entre "dois modos da mesma substância" transforma-se num dualismo gnoseológico entre, de um lado, um sujeito do conhecimento científico (sujeito epistêmico), e, de outro, sistemas a serem explicados: corpo humano e natureza, ou seja, sistemas ...
Dualismo é um conceito religioso e filosófico que admite a coexistência de dois princípios necessários, de duas posições ou de duas realidades contrárias entre si, como o espírito e matéria, o corpo e a alma, o bem e o mal, e que estejam um e outro em eterno conflito.
Verificado por especialistas. O dualismo platônico consiste em uma teoria defendida por Platão de que existem duas naturezas que se caracterizam por serem distintas e profundas, em que tudo é de um tipo ou de outro tipo. Esses tipos são classificados como sensível e como inteligível.
Para o filósofo, o mundo inteligível era aquele que oferecia o conhecimento com base na razão. O mundo sensível é aquele baseado nas sensações do indivíduo e que não se baseia na razão. Platão viveu por volta de 427-347 a.C. sendo um discípulo direto de Sócrates.
Para Aristóteles, o dualismo platônico entre mundo sensível e mundo das ideias era um artifício dispensável para responder à pergunta sobre o conhecimento verdadeiro. Nossos pensamentos não surgem do contato de nossa alma com o mundo das ideias, mas da experiência sensível.
Na filosofia de Platão encontramos a dualidade entre a alma e o corpo. Segundo ele, o ser humano era imortal e essencialmente alma, donde ela pertencia ao mundo inteligível (apreendido pelo intelecto) e não o mundo sensível (apreendido sobre os sentidos).
Platão foi discípulo de Sócrates e o primeiro teórico idealista. O idealismo platônico consiste, basicamente, em uma distinção entre conhecimento sensível, inferior e enganoso, que seria obtido pelos sentidos do corpo, e conhecimento inteligível, superior e ideal, que acessaria a verdade sobre as coisas. ...
Platão prega o dualismo, ou seja, existem dois mundos, o mundo sensível que é o mundo onde vivemos e podemos sentir com nossos sentidos e o mundo ideal, o mundo das idéias onde todo conceito é perfeito e só pode ser alcançado pela alma desencarnada.
Platão acreditava que o papel do filósofo é amar conhecer todas as coisas e não somente algumas coisas e somente é possível conhecer as coisas que são pois o que não é, não é também cognoscível. O ser é a ciência que é o verdadeiro conhecimento e o não ser é a ignorância.
Platão foi ainda o introdutor do método de diálogo em filosofia e com sua obra A República fundou a filosofia política ocidental. ... Platão foi uma dos filósofos mais conscientes do modo como a filosofia deveria ser concebida e qual deveria ser seu escopo e quais ambições poderia aspirar o filósofo.
Platão acreditava que o Mundo Sensível está em constante movimento e mudança (algo que não ocorreria no Mundo das Ideias, que é eterno). Dessa forma, este mundo está suscetível a errar e a ser falho, ao contrário da realidade abstrata. Essas são as ideias de Platão, as principais e que caem nos vestibulares e Enem.
Platonismo é a corrente filosófica criada por Platão, pensador influenciado por Sócrates e considerado um dos mais importantes da Grécia Antiga (428 a.C. 347 a.C). Com uma teoria idealista, o filósofo acreditava que quanto mais pensada uma ideia, mais chances teria para concretizá-la.
A partir de então, tem-se uma dualidade de mundos na filosofia de Platão no que diz respeito às coisas que existem e que podem ser conhecidas. Estes dois mundos são conhecidos pelos nomes de Inteligível (das Idéias) e Sensível (das Representações).
Com essa alegoria, Platão divide o mundo em duas realidades: o sensível, que é percebido pelos cinco sentidos, e o inteligível (o mundo das ideias), que se alcança apenas com a racionalidade, o pensamento puro, livre das 'trapaças' dos sentidos.
O filósofo vienense Ludwig Wittgenstein nutria a firme convicção de que a arte era um meio possível de encontrar a solução para os diversos conflitos que cercavam a vida humana. De acordo com ele, a arte em geral poderia conduzir a vida a um fim positivo, no sentido de uma satisfação ou uma liberdade.
Com o mito da caverna, Platão quis dizer que os seres humanos, enquanto “presos” naquilo que estão vendo, estão diante de uma realidade distorcida, criada e imposta para crer como verdade, como, por exemplo, a cultura, notícias, crenças, preconceitos, etc.
O objetivo da política, para Platão, é exatamente corrigir essa injustiça. É tornar justo aquilo que é injusto. A concepção política de Platão, segundo Helferich (2006), é basicamente idealista. Ele idealiza uma cidade opulenta e saudável em que cada um atue conforme sua natureza e no momento oportuno.