A estrutura primária da raiz tem origem no meristema apical. ... Na raiz os tecidos vasculares formam um cilindro sólido, ou um cilindro ôco preenchido pela medula. A coifa, presente em um grande número de espécies, é uma estrutura que reveste o ápice radicular, como um dedal, protegendo o meristema apical.
A parte interna da raiz é o cilindro central, composto principalmente por elementos condutores (protoxilema e protofloema), fibras e parênquima. O cilindro central é delimitado pela endoderme, uma camada de células bem ajustadas e dotadas de reforços especiais nas paredes, as estrias de Caspary.
O caule está dividido em: gema terminal (estrutura responsável pelo crescimento do vegetal), nó (região por onde saem as folhas, ou flores, ou uma ramificação do caule), entrenó (região localizada entre dois nós) e gema axilar (produção de folhas ou ramo folioso).
As gemas laterais ou axilares (pois ficam “axilas”, ou bifurcações da planta) são estruturas exclusivas dos caules. ... As gemas laterais também possuem tecidos meristemáticos, porém, neste caso, irão realizar a produção de folhas, flores ou novos ramos do vegetal (crescimento secundário).
Resposta:No ápice do caule (e de cada ramo) existe sempre uma gema (ou meristema) apical, que permite o crescimento em extensão graças à multiplicação das células meristemáticas. À medida que o caule cresce diferenciam-se lateralmente, regiões onde surgem folhas e gemas axilares (ou laterais).
As gemas axilares são meristemas localizados no caule, junto ao ângulo formado entre a folha e o ramo, que os botânicos denominaram “axila” foliar. As gemas axilares permanecem inativas durante certo período, denominado dormência após o qual podem entrar em atividade, originando ramos laterais.