Os principais exames feitos para detectar a infecção urinária são:
Células epiteliais na urina: o que pode ser e como entender o exame. A presença de células epiteliais na urina é considerada normal e geralmente não possui relevância clínica, pois indica que houve descamação natural do trato urinário, fazendo que essas células sejam eliminadas na urina.
O exame de urina I com sedimento urinário irá propiciar, em conjunto como quadro clínico e à anamnese, os dados que praticamente comprovam o diagnóstico de ITU: existência de piúria (leucocitúria), de bacteriúria e de hematúria.
Quando adquirida na comunidade, a ITU é geralmente causada pela bactéria Escherichia coli (70% a 85% dos casos), seguido por outros tipos como o Staphylococcus saprophyticus, espécies de Proteus e de Klebsiella e o Enterococcus faecalis.
Detalharemos algumas abaixo.
A infecção urinária de repetição é comum nas mulheres e não costuma estar relacionado a nenhum problema anatômico no trato urinário. Já nos homens, a infecção urinária é um evento raro; quando ela ocorre com frequência, quase sempre é porque há algum problema estrutural nas vias urinárias.
Diversos fatores de risco para ocorrência de cistites recorrentes foram identificados em estudos clínicos, incluindo aumento da frequência de relações sexuais e uso de agentes espermicidas, diabetes mellitus, presença de bexiga caída (prolapso genital), retenção de urina ou incontinência urinária e menopausa.