O exame baciloscópico do escarro é o método "mais importante, tanto para o diagnóstico, como para o controle de tratamento" da tuberculose pulmonar no país, metodologia usual para este exame é a de Zeel-Nelsen, com o esfregaço do escarro fixado em lâmina, uso de um corante vermelho (fucsina) absorvido pelo bacilo pelo ...
A coleta também pode ser feita por meio de sucção, onde um tubo mole e flexível chamado cateter naso-traqueal é inserido através do nariz e na garganta. É feito uma sucção por até 15 segundos para obter a amostra de escarro. O pneumologista (médico especialista na área) interpretará o resultado do exame de escarro.
O diagnóstico da hanseníase é realizado através do exame clínico, quando se busca os sinais dermatoneurológicos da doença. O diagnóstico clínico é realizado através do exame físico onde procede-se uma avaliação dermatoneurológica, buscando-se identificar sinais clínicos da doença.
Diagnóstico Laboratorial Exame baciloscópico - A baciloscopia de pele (esfregaço intradérmico), quando disponível, deve ser utilizada como exame complementar para a classificação dos casos em PB ou MB. A baciloscopia positiva classifica o caso como MB, independentemente do número de lesões.
A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, tendo sido identificada no ano de 1873 pelo cientista Armauer Hansen.
São conhecidas duas formas da doença: Paucibacilar (PB) denominadas: Indeterminada e Tuberculoide apresentam até cinco lesões de pele e Multibacilar (MB) têm dois tipos de Hanseníase: Dimorfa e Virchowiana em que os pacientes apresentam mais de cinco lesões de pele.
Várias lesões elevadas bem delimitadas,avermelhadas nas bordas e com centro branco, com perda total da sensibilidade. Múltiplas manchas hipocrômicas, com bordas imprecisas, sensibilidade e sudorese diminuídas e/ou ausentes.
A hanseníase (lepra) é considerada uma doença tropical tipicamente encontrada no Brasil e os dentistas devem conhecer as suas manifestações orais como múltiplos nódulos e manchas hipocrômicas assintomáticas, que podem acometer os lábios.
b) Reação tipo II ou eritema nodoso hansênico (ENH) É um quadro clínico que se caracteriza por apresentar nódulos vermelhos e dolorosos, febre, dores articulares, dor e espessamento nos nervos e mal-estar generalizado. Geral- mente as lesões antigas permanecem sem alteração.
A imunidade celular específica contra o M. leprae pode ser sugerida pelo teste de Mitsuda. O teste constitui-se de injeção intradérmica de bacilos mortos. Faz-se a leitura após 28 a 30 dias, considerando-se reação positiva o surgimento de nódulo ou ulceração no local.
O teste de Mitsuda avalia a integridade da imunidade celular específica de um paciente para o M. leprae. O resultado positivo demonstra o amadurecimento do sistema imunológico celular após o estímulo pelo M. leprae ou por outras micobactérias.
Hanseníase indeterminada (HI). Caracteriza-se pelo aparecimento de manchas hipocrômicas, com alteração de sensibilidade, ou simplesmente por áreas de hipoestesia na pele (Figura 1a). As lesões são em pequeno número e podem se localizar em qualquer área da pele.
A hanseníase afeta principalmente a pele e os nervos periféricos. As complicações mais graves resultam da perda do sentido do tato, dor e temperatura; fraqueza muscular que pode resultar em deformações; e lesões desfigurantes na pele e na mucosa nasal.
I – Ambas são doenças crônicas não transmissíveis altamente prevalentes e incapacitantes. II – As doenças são transmitidas por bacilos através de vias aéreas. III – Uma das estratégias no controle das doenças é a busca de casos entre os contatos.
I – A tuberculose é uma doença infectocontagiosa altamente prevalente no Brasil. II – A tuberculose é causada por um vírus transmitido por vias aéreas. III – A tuberculose está relacionada à pobreza e às precárias condições de vida.
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Sinônimo: BK no escarro, Pesquisa de Bacilo Álcool Ácido Resistente no escarro. Volume: Método: Coloração de Ziehl-Neelsen.
Para fazer o exame de escarro, uma amostra de expectoração é colocada num recipiente com substâncias que promovem o crescimento de bactérias ou fungos. Se os organismos que podem causar infecção se multiplicarem, a cultura é positiva.
Juntamente com as radiografias de tórax, sempre devem ser realizados exames laboratoriais (baciloscopias e/ou teste rápido molecular e cultura), na tentativa de buscar o diagnóstico bacteriológico.