Um dos principais personagens do folclore brasileiro e da Região Sul é o saci. Surgiu entre tribos indígenas que ficavam na Região Sul do Brasil, por volta do século XVIII. No sul, ele é representado como um menino moreno e com rabo que apronta peripécias na floresta.
As principais festas culturais do Paraná são: cavalhada, congada, dança ou fandango de São Gonçalo, festa da cerejeira, festa do Divino, coroação de Nossa Senhora, festa de São Benedito, entre outras. Um dos pratos típicos do Paraná é o barreado, um cozido de carne, prato caboclo típico do litoral.
A lenda do saci surgiu, segundo os estudos, na região Sul do Brasil entre os índios guarani. Conta-se que, a princípio, era conhecida no idioma tupi-guarani como çaa cy perereg. A influência dessa lenda no Sul foi tão grande que ela não ficou reclusa ao Brasil e espalhou-se pelos países vizinhos.
São eles: mula sem cabeça, Iara, saci pererê, caipora, curupira, boto cor de rosa, negrinho do pastoreiro, cuca, boiatá, cobra grande, vitória régia, cumadre fulozinha, lobisomem e a erva-mate. A utilização de elementos do folclore em obras literárias ajudou na popularização dos personagens.
Região sudeste: Curupira Em outras regiões do país, essa lenda é conhecida como caipora, mas as características são as mesmas: um menino (ou anão) levado, de cabelos vermelhos como fogo e com pés invertidos (calcanhares para frente), que tem como tarefa cuidar da floresta e de todos os seus seres vivos.
O PROJETO
Negrinho do Pastoreio - Uma lenda gaúcha
A lenda da 'Teiniaguá', também conhecida como Salamanca do Jarau é uma lenda gaúcha, que conta a história de uma princesa moura que se transforma em uma bruxa e que vem em uma urna de Salamanca, na Espanha para uma caverna no Cerro do Jarau, em Quaraí, no Rio Grande do Sul.
Mistério da Lagoa dos Barros
É uma das lendas mais populares do Brasil, principalmente na região sul. Diz a lenda que um fazendeiro ordenou que um menino, seu escravo, fosse pastorear seus cavalos. Após um tempo, o menino voltou e o fazendeiro percebeu que faltava um cavalo: o baio.
A palavra “boitatá” (bóia = cobra, atatá = fogo) é de origem indígena, são características principais do boitatá: uma grande cobra transparente com um fogo de cor azul-amarelado.
O que conta a lenda da Iara? A lenda da Iara foi criada pelo povo tupi-guarani. Eles contam a história de uma poderosa índia que, antes de virar sereia, vivia em uma tribo junto com a sua família, esbanjando beleza por onde passava.
No século XVIII, Ipupiara vira a sedutora sereia Uiara ou Iara. Pescadores de toda parte do Brasil, de água doce ou salgada, contam histórias de moços que cederam aos encantos da bela Iara e terminaram afogados de paixão. Ela deixa sua casa no leito das águas no fim da tarde.
As lendas e mitos brasileiras possuem origem na mitologia dos índios nativos, em conjunto com os mitos trazidos da Europa pelos portugueses e da África pelos negros. A mescla de diferentes culturas permitiram produzir mitos únicos, mas também é possível observar diversos elementos comuns com mitos de outros povos.
Folclore. A lenda da vitória-régia é muito popular no Brasil, principalmente na região Norte. Diz a lenda que a Lua era um deus que namorava as mais lindas jovens índias e sempre que se escondia, escolhia e levava algumas moças consigo.
Segundo a lenda indígena da Vitória-régia, tudo começou quando uma índia chamada Naiá descobriu que a lua transformava moças em estrelas. A cultura indígena diz que a lua (guerreiro forte), ao se esconder por detrás das montanhas, levava para si as moças de sua preferência e as transformavam em estrelas.
Conta a lenda que uma bela índia chamada Naiá apaixonou-se por Jaci (a Lua), que brilhava no céu a iluminar as noites. Nos contos dos pajés e caciques, Jaci de quando em quando descia à Terra para buscar alguma virgem e transformá-la em estrela do céu para lhe fazer companhia.
É difícil conhecer a Lenda da Vitória-Régia e não se sentir impactado por tamanha dedicação e amor de alguém por aquilo que acredita ser verdadeiro. A lenda ensina que é importante ter sonhos e ter motivação para persegui-los, mas que há limites a serem considerados.
Personagens do folclore brasileiro
Já o famoso Curupira, popularmente conhecido pelo cabelo cor de fogo, remete aos tons vermelhos. O menino protetor das florestas pode servir de inspiração para dar um ar de integração e alegria às casas.