Trata-se de uma máquina capaz de quebrar os componentes mais ínfimos da matéria, como as partículas elementares do átomo. Por meio de campos magnéticos, o equipamento acelera feixes dessas partículas a velocidades próximas à da luz. Quando um feixe colide com outro, elas se estilhaçam em unidades ainda menores.
Para que serve a antimatéria? Atualmente, a principal aplicação para a antimatéria é a detecção de tumores feita a partir do exame PET-SCAN. A imagem tridimensional de um tumor pode ser produzida pela energia luminosa que surge do contato de pósitrons com os elétrons que constituem o corpo humano.
Pois bem quanto maior a massa da partícula que se deseja criar maior deve ser a energia disponível para tal criação. ... E quanto maior a velocidade (e energia cinética) final que se pretenda que a partícula deva ter maior deve ser o acelerador.
Hoje existem quase 50 aceleradores similares ao Sirius no mundo. No entanto, eles são considerados de tecnologia inferior (terceira geração). Só há um outro equipamento comparável ao Sirius em operação - ele fica na Suécia.
Existem diversos tipos de aceleradores de partículas, como: Aceleradores de elétrons (o Sirius e o Max IV), Colisores de Partículas (como o CERN) e os Aceleradores de Prótons (como o PSI e o ESS).
São eles que formam a antimatéria. Atualmente já é possível produzir antipartículas em laboratório, em condições controladas. O Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN), em Genebra, produz antiprótons, conservados em campos magnéticos para dedicadas experiências.