As Oligodendroglias são responsáveis pela formação e manutenção das bainhas de mielina dos axônios, no Sistema Nervoso Central. As Células de Schwann possui a mesma função das Oligodendroglias, mas a localização delas é ao redor dos axônios do Sistema Nervoso Periférico.
As células de Schwann são um tipo de células encontradas em todo o sistema nervoso periférico (SNP). O SNP inclui todos os nervos que saem para os músculos, bem como os nervos sensoriais provenientes dos músculos de volta para a medula espinhal. As células de Schwann são um tipo de célula “apoio” no PNS.
Os oligodendrócitos possuem núcleo esférico e são menores que os astrócitos. Essas células são encontradas na substância branca e cinzenta. Na substância branca, eles são encontrados envolvendo os axônios de alguns neurônios, formando, assim, uma membrana rica em substância lipofílica denominada bainha de mielina.
Os oligodendrócitos (ou oligodendróglia) são as células da neuróglia, responsáveis pela formação, e manutenção das bainhas de mielina dos axônios, no SNC (sistema nervoso central), função em que no sistema nervoso periférico é executada pelas células de Schwann (só que apenas um oligodendrócito contribui para formação ...
Os oligodendrócitos são capazes de envolver até 60 axônios de neurônios. ... Diferentemente dos oligodendrócitos, as células de Schwann formam mielina em apenas um neurônio. Células ependimárias. Essas células revestem cavidades no cérebro (ventrículos) e o canal central da medula espinhal.
Células de Schwann e oligodendrócitos As células de Schwann possuem um prolongamento que se enrola em torno de um segmento de um único axônio. Os oligodendrócitos, por sua vez, isolam os neurônios do SNC, sendo que cada oligodendrócito possui prolongamentos que envolvem diversos axônios.
Astrócitos. São células de formato estrelado com vários processos que irradiam do corpo celular. Apresentam feixes de filamentos intermediários constituídos pela proteína fibrilar ácida da glia, que reforçam a estrutura celular. Estas células ligam os neurônios aos capilares sanguíneos e a pia-máter.
Micróglia é um tipo de célula do sistema nervoso central que, entre outros papeis, tem função similar à dos glóbulos brancos na corrente sanguínea.
RESUMO — As bainhas de mielina que envolvem axônios no SNC são feitas e mantidas por oligodendrócitos. ... A remielinização, com total restabeleci- mento da condução, pode ser realizada por oligodendrócito ou por célula de Schwann que invade o SNC sempre que os astrócitos são destruídos.
Sua formação ocorre através das células chamadas oligondendrócitos no sistema nervoso central e neurolemócito, também conhecido como célula de Schwann, no sistema nervoso periférico. Alguns estudos demonstram que o cérebro não é estático, ele possui plasticidade.
A Bainha de Mielina é uma capa de tecido adiposo que protege suas células nervosas. Estas células são parte do seu sistema nervoso central, que transporta mensagens entre o seu cérebro e o resto do seu corpo. ... A bainha de mielina envolve as fibras que são a parte longa em forma de fio de uma célula nervosa.
A bainha de mielina permite a condução dos impulsos elétricos ao longo da fibra nervosa com velocidade e precisão. No entanto, quando a bainha de mielina é lesionada, os nervos não conduzem os impulsos de forma adequada2.
Sua função é de proteger o axônio. Além disso, ela também acelera a velocidade da condução do impulso nervoso. ... Se a bainha de mielina que envolve a fibra nervosa for lesada ou destruída, os impulsos nervosos se tornam cada vez mais lentos ou não são transmitidos.
Quando a bainha de mielina está danificada, os nervos não conduzem os impulsos de forma adequada. Às vezes, as fibras nervosas também são afetadas. Quando a bainha de mielina é capaz de se reparar e regenerar por si mesma, a função nervosa é completamente restabelecida.
Doenças desmielinizantes do sistema nervoso central
A bainha de mielina se regenera usando lipídeos que só podem ser produzidos a partir de uma enzima dependente do cobre. Sem essa ajuda, os outros nutrientes não podem fazer seu trabalho. O cobre é encontrado em lentilhas, amêndoas, sementes de abóbora, sementes de gergelim, cacau e chocolate meio amargo.
A esclerose múltipla (EM) é uma enfermidade autoimune que afeta o sistema nervoso central (cérebro) e medula espinhal por uma falha do sistema imunológico, que confunde células saudáveis com invasoras. O corpo as ataca provocando danos ao corroer a bainha de mielina, camada protetora que envolve os nervos.
A esclerose múltipla é caracterizada como uma doença neurodegenerativa....A esclerose múltipla pode ser desencadeada por fatores como:
As causas da EM ainda não são totalmente conhecidas, mas existem estudos que sugerem que fatores genéticos, o ambiente em que a pessoa vive e até mesmo um vírus podem desempenhar um papel em seu desenvolvimento. Sabe-se, porém, que a evolução da doença é muito diferente de um paciente para o outro.
Ao longo do tempo, a degeneração da mielina provocada pela doença vai causando lesões no cérebro, que podem levar à atrofia ou perda de massa cerebral. Em geral, pacientes com esclerose múltipla apresentam perda de volume cerebral até cinco vezes mais rápida do que o normal.
A esclerose múltipla é uma doença que acomete pessoas jovens, principalmente na faixa etária entre os 20 e 40 anos, quando aparecem os primeiros sintomas. "Como a EM não tem cura e não costuma encurtar a expectativa de vida, a pessoa vive muitos anos com a doença.
A mielina é destruída e substituída por cicatrizes de tecido endurecido (lesões), e alguns nervos subjacentes são danificados, causando uma ampla gama de sintomas. Mas a EM quase nunca é fatal, e é possível viver uma vida realizando com a doença.
Aqui seguem algumas dicas:
Portanto, a doença ocorre, na maioria dos casos, em um momento chave da vida profissional. Os dados mostram que entre 90% e 95% das pessoas com EM têm trabalhado em algum momento de sua vida e que cerca de dois terços ainda estão trabalhando após o diagnóstico.
Esclerose múltipla aposentadoria por invalidez pode ser concedida pelo INSS se concorrerem alguns requisitos da lei, como a gravidade da doença para a vida profissional do afetado e a total inaptidão para o trabalho.
"Em modelos experimentais, [resveratrol] mostrou proteção contra vários problemas neurológicos" revela a pesquisa. No entanto, os autores avisam que Esclerose Múltipla é uma doença e que não se deve beber vinho como forma de tratamento.
CID 10 G35 Esclerose múltipla – Doenças CID-10.