Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar.
De acordo com os autores, é doença infecto contagiosa que pode ser classificada como zoonose, pelo fato de ser transmissível dos animais ao homem, e vice e versa. O agente causal dessa zoonose, é um protozoário, e como tal microscópico.
Os principais sinais da leishmaniose visceral são:
A Leishmaniose visceral tem como sintomas febre intermitente, fraqueza, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios e diarreia.
No caso de o animal desenvolver a doença é muito importante realizar um tratamento adequado. O tratamento habitual da leishmaniose nos cães consiste em: Antimoniato de meglumina 80 mg/kg/dia durante 45 dias. Alopurinol 10 mg/kg/12 horas durante 90 dias.
A leishmaniose canina é a infeção por leishmaniose em cães. Os sintomas mais comuns são aumento de volume dos gânglios linfáticos, crescimento exagerado das unhas, perda de pelo, úlceras e descamação da pele, emagrecimento e atrofia muscular, hemorragias nasais, anemia e alterações nos rins, fígado e articulações.
O Milteforan mata o parasito, ou seja, tem efeito leishmanicida. Sua administração deve ser feita durante 28 dias ininterruptos, por via oral, associado com Allopurinol e outros imunomoduladores. O animal sempre irá precisar de acompanhamento veterinário.
Solução oral para o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina. Frascos de 30 mL, 60 mL e 90 mL. Após pesar precisamente o animal, administrar por via oral 1 mL de Milteforan™ para cada 10 kg de peso, o que corresponde à dose de 2 mg/kg de peso, uma vez ao dia, durante 28 dias consecutivos.
O Alopurinol é um medicamento usado prevenir crises de gota e outras condições associadas com o excesso de ácido úrico no corpo, tais como: pedras nos rins e certos tipos de doença renal. Logo, este medicamento atua reduzindo a produção de ácido úrico que é sintetizado por nosso organismo.
Contraindicações. A principal contraindicação ao alopurinol é uma história de reação alérgica ao medicamento. Se o paciente tiver tido uma reação leve, uma dose mais baixa pode ser tentada. Se ainda assim houver reação, o medicamento deve ser suspenso indefinidamente.
Pacientes em tratamento para hipertensão ou insuficiência cardíaca (como, por exemplo, com diuréticos ou inibidores da ECA), podem apresentar concomitantemente prejuízo da função renal e o alopurinol deve ser utilizado com cautela nesse grupo de pacientes.
Depressão, coma, paralisia, ataxia, neuropatia, parestesia, sonolência, dor de cabeça, alteração do paladar, catarata, distúrbios visuais, alterações maculares, vertigem, angina e bradicardia. Angioedema, erupções crônicas, alopecia, descoloração dos cabelos.
-Evitar bebidas alcoólicas: o álcool em geral, mas principalmente a cerveja, aumenta o ácido úrico. O paciente que ainda tem crises de gota deve evitar o consumo de qualquer bebida alcoolica, principalmente a cerveja.