Durante a gravidez é importante que as mulheres façam uso de alguns suplementos de vitaminas e minerais para garantir tanto a sua saúde como a do bebê durante esse período, prevenindo o desenvolvimento de anemia e perda óssea, assim como defeitos no tubo neural do bebê, ajudando na formação de DNA e no crescimento do feto.
Cada vitamina tem uma finalidade diferente em nosso organismo e também para o adequado desenvolvimento do feto. É importante ressaltar que tanto o tipo como a quantidade recomendada de vitaminas pelo médico vai ser de acordo com os resultados obtidos nos exames de sangue feitos pela gestante.
Essa vitamina é responsável por manter o organismo em bom funcionamento. É também fundamental para ajudar na absorção do ferro no organismo, atuando ainda no crescimento dos ossos de forma adequada.
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Uma preocupação para muitas mulheres é se os suplementos de vitaminas para gestantes podem levar ao ganho de peso. Porém, a verdade é que, além de ajudarem a nutrir e complementar a dieta que precisa ser feita durante a gestação, geralmente esses suplementos não engordam.
Exemplos de alimentos ricos em cálcio incluem leite e derivados, tofu, feijão, ameixas secas, espinafre e brócolis.
Entre outras coisas, a vitamina B 12 contribui para a absorção completa do ácido fólico. E a B 6 (piridoxina) é responsável pela síntese de proteínas a partir das quais as células do corpo do bebê são “construídas”, afeta o crescimento do cérebro e o desenvolvimento do sistema nervoso do feto. A deficiência de vitamina B 6 em uma mulher causa intoxicação, vômitos, diminuição do apetite, problemas de sono, irritabilidade [7] .
É necessário para o pleno desenvolvimento dos órgãos de visão da criança e também participa do desenvolvimento do cérebro. A luteína deve entrar no corpo da mulher grávida durante todo o período da gravidez. Caso contrário, é provável que haja deficiência visual da mãe, bem como distúrbios na formação da retina do olho da criança. A luteína é um nutriente especialmente importante para mulheres grávidas com 30 anos ou mais, quando os estoques da substância estão esgotados. A substância é consumida de forma especialmente ativa durante a lactação, portanto, após o nascimento do bebê, você pode continuar a tomar complexos vitamínicos que contenham o nutriente.
A partir da 14ª semana pode ser necessário que a gestante faça uma suplementação de ferro. Nos casos de vegetarianas, a intervenção tende a começar antecipadamente. “A grávida deixa de ingerir um terço do que precisa de ferro, oriento que ela continue tomando essa vitamina até o primeiro mês de amamentação”, explica a ginecologista obstetra Helaine Milanez, médica associada do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
Ao longo da gestação, a mulher tem um volume maior de plasma no sangue, favorecendo o aparecimento de anemias. O ferro ajuda não só a prevenir a anemia na gestação, mas também o nascimento prematuro ou com baixo peso, além de ser responsável pela formação do sangue do próprio bebê.
As principais vitaminas B, além do folato, são as vitaminas B 6 e B 12 . Eles afetam o desenvolvimento normal do feto e a condição da futura mãe, incluindo são responsáveis por:
A anemia pode aparecer em qualquer fase da gestação, o que é ainda mais comum em mulheres que já apresentam propensão a desenvolvê-la. Ela é causada por decorrência da queda da quantidade de ferro no organismo, já que há a necessidade maior do corpo em produzir sangue.
Assim, a suplementação é recomendada, sendo a quantidade diária ideal menor que 400 mcg. O recomendado é que a futura mamãe comece a tomar o ácido fólico três meses antes de engravidar e continue a ingestão até a 12ª semana da gestação.
A deficiência de ferro pode levar ao desenvolvimento de anemia, portanto, a mulher deve receber uma ingestão diária de 18 mg da substância todos os dias [10] . Se a gestante opta por complexos vitamínicos e minerais com ferro, é preciso atentar para que altas doses – mais do que o normal – podem causar prisão de ventre e náuseas.
A diabetes gestacional é uma complicação que tem como característica uma intolerância à glucose, além de causar desordens metabólicas. Como resultado, pode levar ao risco de pré-eclâmpsia, parto prematuro e necessidade de uma cesárea.
No entanto, a maioria dos médicos concorda que não é preciso o uso de suplementos vitamínicos para obter esses nutrientes quando a futura mamãe mantém uma dieta equilibrada.
É importante ressaltar que as vitaminas essenciais nem sempre são absorvidas totalmente pelo organismo de algumas pessoas. Por isso, muitas vezes é necessário o uso de suplementos vitamínicos.