Essa espécie habita diferentes formações vegetais, sendo encontrada em formações savânicas e até em ambientes de floresta no Brasil, Paraguai e Bolívia. As maiores populações dessa espécie de arara são encontradas no Pantanal.
Os animais são enviados por aeroportos internacionais, mas as fronteiras com os demais países da América do Sul também representam uma forma de escoamento da fauna nacional.
Foto: Viviane Lacerda. Eles são retirados dos ninhos ainda pequenos, antes do fim do período de dependência dos pais, e são transportados de forma precária pelas estradas do país até as feiras, lojas e comércio irregular de aves silvestres.
A arara-azul habita as regiões tropicais, em especial, regiões abertas do Brasil, Paraguai e Bolívia. No Brasil, embora sua população esteja bastante reduzida, são encontradas em diversos biomas, principalmente no Pantanal, onde elas ocupam áreas afetadas pelo homem, assim como bordas de cordilheiras, entre outros.
Para conseguir se alimentar desses frutos extremamente duros, as araras-azul têm o maior e mais forte bico de todos os psitacídeos, com a mandíbula que exerce a mais forte pressão. Ao contrário das outras araras, não se alimenta somente no topo das árvores, mas também no solo, em bandos.
Dependendo da disponibilidade de alimentos na região onde vive e também do formato do seu bico, os passarinhos na natureza podem ter uma dieta variada que inclui raízes, sementes, folhas, frutos ou mesmo animais, tais como insetos, minhocas, peixes e pequenos roedores.
Elas são aves diferentes, ambas exclusivas do Brasil. A diferença está no tom do azul (mais escuro na arara-azul), no tamanho (a ararinha como o próprio nome diz é bem menor) e em várias outras características morfológicas, além do fato da ararinha-azul ser considerada extinta na natureza.
Características: Assim como todas as 18 espécies de arara possui bico forte, língua carnosa e cauda longa em forma de espada. São menos dotadas que os papagaios para a fala e conseguem aprender apenas algumas palavras isoladas. Alimentam-se de sementes, frutas, larvas e insetos.
100 cmAdulto
caatinga
1,2 – 1,7 kgAdulto
Cyanopsitta spixii
Paulo, “o primeiro a avistar a ave foi o agricultor Nauto Sergio Oliveira, que, assim que confirmou se tratar de uma ararinha--azul, avisou seus vizinhos. No dia seguinte, Lourdes Oliveira e sua filha Damilys Oliveira levantaram ainda de madrugada e foram procurar a ararinha nas matas ciliares do Riacho Barra Grande.
A ararinha-azul é uma das aves mais raras do mundo: estima-se que existam apenas 177 indivíduos em cativeiro no mundo. Na natureza, a espécie está extinta desde 2000. Foto: ACTP.
Comportamento. As araras azuis gostam de se exibir e são dóceis permitindo a aproximação do ser humano, o que facilita a captura pelos caçadores. Voam em bandos e costumam se isolar no período reprodutivo. Durante à noite se reúnem para dormir, podem se agrupar às centenas nas árvores chamadas de dormitórios.
Existem três espécies conhecidas de araras azuis: a arara azul grande, a arara azul de lear e a arara azul pequena, sendo a última delas considerada extinta e as outras ameaçadas de extinção.