Diz-se que o núcleo está picnótico ou em picnose. O núcleo colapsa e enruga profundamente, segmentando-se em pequenas esferas, ou corpúsculos heterocromáticos, para o interior do citoplasma, processo este denominado cariorréxis.
Com a persistência do dano, a lesão torna-se irreversível e, com o tempo, a célula não pode se recuperar e morre. Existem dois tipos de morte celular, a necrose e a apoptose, que diferem em sua morfologia, mecanismos e funções na homeostase e na doença.
Usualmente as células adaptam-se por diferentes alterações celulares, que repercutem nos tecidos e órgãos, a saber, hiperplasia, hipoplasia, hipertrofia, hipotrofia, atrofia, metaplasia e acúmulos intracelulares.
A lesão celular ocorre quando as células são submetidas a um estresse tão severo que não são capazes de se adaptar, ou quando são expostas a agentes perniciosos. A hipóxia, a isquemia, os agentes físicos/químicos, os agentes infecciosos e as reações imunológicas são algumas das causas de injúria celular.
A autofagia é um processo de regeneração natural que ocorre em nível celular no corpo, reduzindo a probabilidade do surgimento de algumas doenças, além de aumentar a longevidade. Em 2016, o cientista japonês Yoshinori Ohsumi ganhou o Prêmio Nobel de Medicina por suas descobertas sobre os mecanismos da autofagia.
O modo mais eficiente é através do jejum prolongado, estimulando um processo chamado “autofagia”. Isso nada mais é do que “autocanibalização” celular: seu corpo promove uma limpeza de estruturas celulares defeituosas, que nessas condições induzem a doenças.
Autofagia é um processo natural que ocorre lentamente no corpo humano. Ele acontece quando o cérebro entende que o corpo está escasso de nutrientes. Esse processo é justamente o trabalho celular no sentido de ativar esses nutrientes e enviá-los para órgãos vitais como o coração.
Esse processamento ocorre naturalmente, ou seja, é parte do funcionamento normal do corpo. No entanto, esse processo pode ser intensificado com a prática de exercícios físicos e com o jejum, pois nessas situações as células são colocadas sob estresse, o que leva ao aceleramento do processo.
E quanto a longevidade das células, estas podem ser classificadas em lábeis (curta duração), estáveis (duram meses ou anos) ou permanentes (duram toda a vida).
O ciclo de vida das células pode ser classificada em dois grupos: Procariontes: bactérias e arqueobactérias; Eucariontes: protista, plantas, fungos e animais. Procariontes: As células procariontes (ou as bactérias) possuem membrana celular.
No geral, há duas maneiras em que as células podem morrer em um organismo multicelular como você: As células são mortas por coisas que podem causar danos (tais como produtos químicos tóxicos ou lesão física) em um processo chamado necrose. As células são estimuladas para ativar a morte celular programada.
Em média, encontram-se de 5 a 6 milhões de hemácias a cada microlitro de sangue em nosso corpo. Essas células sanguíneas vivem em média 120 dias. Após esse período, são destruídas, principalmente no baço. As hemácias são células com formato de disco bicôncavo.
Tempo de vida: – Granulócitos: 4 a 8 horas circulando no sangue e 4 a 5 dias nos tecidos. – Monócitos: 10 a 20 horas circulando no sangue e meses a anos nos tecidos (macrófagos). Um grande núcleo com heterocromatina densa.
Microscopia eletrônica mostrando as hemácias (em vermelho) e um glóbulo branco (em branco). O tempo de vida dos leucócitos ou glóbulos brancos varia. Em período de intensa atuação em defesa do organismo, duram horas e até dias.