Assim, a prolactina alta pode acontecer tanto em homens quanto em mulheres e ser consequência da gravidez, síndrome dos ovários policísticos, estresse ou tumor na hipófise, por exemplo, podendo causar sintomas que podem variar de acordo com a causa.
O tratamento utiliza agonistas dopaminérgicos, sendo disponíveis em nosso país a cabergolina e a bromocriptina. A droga de escolha é a cabergolina, com forte efeito inibitório sobre a secreção de prolactina e menos efeitos colaterais, além de ter duração prolongada permitindo doses uma a duas vezes por semana (1, 10).
Prolactina é o hormônio do leite humano, que, quando está presente no sangue em alta dosagem, pode trazer várias consequências à saúde da mulher, como o bloqueio da menstruação (amenorreia), causando infertilidade.
A adenohipófise ou lobo anterior da hipófise é uma glândula que produz diversos hormônios e, entre eles, a prolactina (LTH ou PRL). Esta última atua sobre os ovários, secretando a progesterona, e estimula a produção de leite.
A prolactina (abreviada como "PRL") é um hormônio secretado pela adenoipófise e tem como principal função estimular a produção de leite pelas glândulas mamárias e o aumento das mamas. O aumento de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, causando, nas mulheres , alteração menstrual e infertilidade.
A secreção hormonal pode obedecer a estímulos, estabelecendo ciclos ou ritmos de vários tipos, tais como ritmo circadiano (diário), ultradiano (horas), circalunar (mensal). Alguns hormônios, não entram na circulação sanguínea, mas podem ir até a célula-alvo por difusão passiva, como algumas prostaglandinas.
Ela age estimulando as contrações uterinas de forma regulada e abrindo o colo do útero, para facilitar a passagem do bebê pelo canal vaginal. Após o nascimento do bebê, a ocitocina continua agindo no organismo da mulher, nas contrações uterinas, para diminuir a hemorragia.
A ocitocina apresenta uma série de funções relacionadas com a nossa reprodução, como a secreção do leite pelas glândulas mamárias e a facilitação das contrações do músculo liso do útero no momento do parto. Por causa dessa última propriedade, a ocitocina é frequentemente utilizada na prática obstétrica.
Quando administrada por via intravenosa ou intramuscular para a prevenção ou tratamento da hemorragia pós-parto, Ocitocina age rapidamente, com um período de latência inferior a 1 minuto por injeção intravenosa, e de 2 a 4 minutos por via intramuscular.
Quando se utiliza a Ocitocina por infusão I.V. para a indução do parto ou para o estímulo das contrações, a sua administração em doses excessivas produz um superestímulo uterino que pode causar sofrimento fetal, asfixia e morte, ou pode conduzir a hipertonia, tetania ou ruptura uterina.