Pai do positivismo, ele acreditava que era possível planejar o desenvolvimento da sociedade e do indivíduo com critérios das ciências exatas e biológicas. ... Para Comte, a análise científica aplicada à sociedade é o cerne da sociologia, cujo objetivo seria o planejamento da organização social e política.
Auguste Comte foi um dos mais importantes filósofos e sociólogos franceses. Atribui-se a ele a criação da disciplina Sociologia, bem como a corrente filosófica, política e científica conhecida como Positivismo. Sua contribuição teórica ainda é importante, com o conceito político da "Lei dos Três Estados".
Auguste Comte considera o Positivismo como a fase final da evolução da maneira como as ideias humanas são percebidas. O Positivismo tem por base teórica a observação, ou seja, toda especulação acrítica, toda metafísica e toda teologia devem ser descartadas.
Auguste Comte apostava no progresso moral e científico da sociedade por meio da ordem social e do desenvolvimento das ciências. ... O filósofo acreditava que a Sociologia deveria basear-se nas ciências da natureza, sobretudo na Biologia e na Física, que tentam descobrir e decodificar as leis naturais.
Em resumo, podemos verificar que ele acreditava no uso das ciências (exatas e biológicas) como instrumentos de colaboração com a sociedade. Para ele, a sociedade deveria obedecer a diretrizes bem definidas e que promovessem o bem-estar social, ou seja, de toda a coletividade presente em um determinado país.
As ideias de Auguste Comte, o criador do positivismo, influenciaram grandemente a formação da república no Brasil. Tanto, que o lema da bandeira brasileira, "Ordem e progresso", foi inspirado na doutrina desse filósofo francês. Auguste Comte fez seus primeiros estudos em Montpellier, sua cidade natal.
Foi um filósofo positivista que inspirou alguns brasileiros na promoção da proclamação da república. Eles escreverem a frase da bandeira nacional "ordem e progresso" pensando na ideologia de Comte o qual via a ordem e o progresso do homem e da sociedade a partir do conhecimento.
O positivismo possibilitou um grande desenvolvimento ideológico, político e social para o Brasil, introjetando uma real importância na evolução das ideias questionativas. ... A influência da doutrina de Comte ficou marcada definitivamente na bandeira brasileira pelo lema "Ordem e Progresso".
O projeto sociopolítico de Comte pressupunha uma evolução ordeira da sociedade, incompatível com revoluções e mudanças bruscas. Curiosamente, no Brasil, os ideais positivistas serviram para alavancar uma troca de regime com a Proclamação da República.
Quanto ao currículo, o positivismo defende um modelo calcado na formação moral capaz de dar fim à anarquia moral em que vivia o século XIX. Essa tarefa deve ser iniciada desde a infância e cabe à mãe a tarefa pedagógica de ensinar preceitos de compaixão, altruísmo e afeição.
A bandeira Brasileira segue a ideologia da Revolução Francesa, que se relaciona com o positivismo de Comte, com os ideais de igualdade fraternidade e liberdade.
O positivismo funda, então, a Sociologia, que a princípio recebeu o nome de “física social”. Sua função seria compreender as condições constantes e imutáveis da sociedade (a ordem) e também as leis que regiam seu desenvolvimento (o progresso). ... Nosso sistema de ensino também teve influências positivista.
O Positivismo é uma corrente filosófica que surgiu na França no início do século XIX. ... É notável, no positivismo, duas orientações: a orientação científica, que busca efetivar uma divisão das ciências; a orientação psicológica, uma linha teórica da sociologia, a qual investiga toda a natureza humana verificável.
O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. De acordo com os positivistas somente pode-se afirmar que uma teoria é correta se ela foi comprovada através de métodos científicos válidos.
A matriz teórica positivista foi criada por Augusto Comte, e não nasceu espontaneamente no século XIX, suas raízes podem ser encontradas já na Antiguidade. Na década de 1945 a 1950 a influência norte-americana, através de várias correntes do pensamento de matriz positivista.
A ciência positiva, comum nas área de exatas e biologia, prevê que os fenômenos tenham causas específicas, regidas por leis. ... Ao contrário das ciências sociais, que se pauta por métodos imprecisos e qualitativos.
Por fim, o estado positivo é o estado científico e ocorre quando a observação dá lugar à imaginação e abstração presentes nos dois estados anteriores. Os fenômenos não dependem mais das vontades divinas ou do homem.
O estado positivo caracteriza-se pela existência de uma ciência que investiga a natureza e comprova as descobertas realizadas de modo a garantir a aplicação prática destas, levando ao desenvolvimento tecnológico e a mais conforto material.
Lei dos três estados de Comte Com base nas ideias positivistas, Comte criou e fundamentou as três Leis dos estados. O autor afirmava que as sociedades passariam por três estados de pensamento, com algumas características fortes e dominantes. Os três estados são: o teológico, o metafísico e o positivo.
“O positivismo derivou do “cientificismo”, que significou a crença no poder dominante e absoluto da razão humana em conhecer a realidade e traduzi-la sob a forma de leis que seriam a base da regulamentação da vida do homem e da natureza.” (COSTA: 2005 p.
Segundo o positivismo, o espírito humano necessariamente se desenvolveu no decorrer de três fases ou estados: o teológico, o metafísico e o positivo. A expressão “o espírito humano” significa, bem restritamente, “conhecimento científico”.
O positivismo foi fundado no século XIX por Augusto Comte, no entanto a suas origens remontas desde a antiguidade, a necessidade de estabelecer uma relação entre causa e efeito sem questionar variáveis não mensuráveis do ponto de vista científico.
As falhas dessa crença são várias. Em primeiro lugar, ela considera o desenvolvimento como uma conquista nacional deliberada, e não como uma conseqüência natural da ação humana individual na busca por objetivos independentes. Vai contra toda a evidência empírica que a história fornece nesse sentido.
Para a corrente positivista tal problema é de fácil resolução, vez que, dentre seus pressupostos temos a radical separação do sujeito e do objeto, sendo ambas as realidades facilmente distinguíveis e separáveis para efeitos do processo cognitivo.
Desenvolvida pelo pensador Auguste Comte, defendia que o conhecimento científico era a única forma de conhecimento válido. Com isso, as superstições, religiões e demais ensinos teológicos não são levados em consideração, pois não contribuem para o desenvolvimento da humanidade.
Os positivistas religiosos acreditam na eternidade e imortalidade subjetiva da alma cultuando os mortos pelo legado que deixaram para a cultura humana: "Os vivos são cada vez mais necessariamente governados pelos mortos".