Etnocentrismo é a concepção de membros de uma cultura ou grupo social como sendo o centro, o normal, e superior as demais. ... O relativismo cultural demonstra que os comportamentos humanos não são fundamentados na natureza, mas no desenvolvimento dos costumes.
Isso ocorre porque a pessoa etnocêntrica acredita que a sua cultura é superior às demais espalhadas pelo planeta. Como consequência disto, muitos países do mundo acabam tendo problemas com brigas e discussões (sociais e políticas) sobre a permanência de imigrantes em seus territórios.
Etnocentrismo significa considerar os valores da sua cultura superior a dos demais. O prefixo “etno” vem do grego e se refere à cultura. Etnocentrismo é considerar o seu “etno” como o centro do mundo. Ou seja, etnocentrismo é julgar as outras culturas a partir dos seus próprios valores.
Nesta videoaula você irá estudar o etnocentrismo e alteridade. Verá que para o etnocentrismo, a nossa cultura ou etnia está no centro e o outro é marginalizado. Aprenderá que para a alteridade o essencial é reconhecer a diferença do outro e também entender conceitos como o juízo de valor e a hierarquia.
Etnocentrismo e racismo Enquanto o etnocentrismo designa uma classificação por etnia, o racismo parte da noção de “raça”, que foi construída socialmente ao longo dos anos, e defende a posição de que os diferentes grupos étnicos podem relacionar-se com as diferentes “raças”.
Qual a diferença entre etnocentrismo e preconceito cultural? Certamente não é uma dúvida comum, entretanto, vale à pena discutir. ... Já o etnocentrismo está mais ligado a supervalorização da própria cultua, em detrimento da cultura alheia, usando o próprio padrão de valores, para analisar os outros.
A apropriação cultural ocorre quando uma pessoa ou grupo social hegemônico em uma sociedade passa a reproduzir comportamentos, hábitos, vestuários, objetos, linguagens de grupos sociais marginalizados.
Boas introduziu o paradigma do relativismo cultural, que combate a classificação hierarquizante das culturas com base nas suas diferenças culturais, foi pioneiro no método etnográfico, em que a convivência do pesquisador com o povo estudado é parte do processo de pesquisa.
A cultura era conceituada como resultado do pensamento racional do homem, manifesto em diferentes graus, dentro de uma escala evolucionista. Encarava-se a história cultural como processo unilinear e universal, cujas expressões peculiares a cada sociedade, em dado momento, refletiam o seu estado de desenvolvimento.
Boas negou esse modelo de explicação baseado na evolução de estágios culturais, adotando, por outro lado, uma perspectiva particularista que via cada cultura como algo único. Desse modo, as diferenças entre culturas não eram mais interpretadas por um suposto grau de avanço rumo ao progresso.