Para fins agronômicos, uma das funções mais básicas do solo é servir como suporte às plantas, promovendo condições adequadas para a produção de alimentos e sustentabilidade ambiental.
Diversas são as técnicas de manejo que podem contribuir para o controle da erosão do solo, ou pelo menos retardar o processo erosivo, no entanto, a mais utilizada em solos brasileiros é o plantio direto.
A erosão laminar vai removendo camadas de solo, sem modificar o relevo nos primeiros momentos. Em geral, tal processo erosivo passa despercebido no início. Assim, seu perigo está na sua continuidade, pela pouca visibilidade.
Com a força desse impacto o material mais fino é levado para a parte mais inferior da superfície o que faz com que haja obstrução da porosidade – o que se chama porosidade – e assim aumenta o fluxo superficial e da erosão. Quanto mais água da chuva se acumula no terreno maior será a quantidade de material que irá para as camadas inferiores do solo.
Existem diversos fatores que favorecem a erosão do solo, no qual você precisa se atentar para prevenir o problema. Isso porque, eles podem trazer vários impactos negativos à sua plantação, por afetar o principal componente, o solo. Ao se atentar […]
Quando não se tem mais essa primeira camada de solo os materiais acabam sumindo e o solo deixa de ter a propriedade de fazer com que a vegetação cresça. Isso é o que dá origem ao processo de desertificação. As águas provenientes das chuvas acabam arrastando o solo que ficou descoberto e que está suscetível a erosão, isso independente dele ser rico em nutrientes e materiais orgânicos ou árido. Com isso os leitos dos rios e lagos acabam ficam repletos desses materiais e a esse fenômeno se dá o nome de assoreamento.
A ocorrência de erosão do solo em taxas elevadas resulta em uma série de impactos, trazendo consequências econômicas e ambientais negativas que, geralmente, acontecem simultaneamente.
Outro fator que reduz o processo de erosão causado pela água da chuva é a existência de raízes de sustentação mecânica e raízes mortas que criam canais para o interior do solo onde a água pode entrar ficando menos água corrente na superfície. É relevante ainda o quão frequentes são as chuvas, pois quando ocorrem muitas chuvas a tendência é que o terreno já esteja demasiado afetado. O tipo de solo também faz a diferença uma vez que se o solo é arenoso sofre um arrastamento maior do que se o solo fosse argiloso.
Contudo, podem aparecer raízes e material mais grosseiro na superfície do solo, dada a desagregação e remoção das partículas mais finas. Lembrando que a fertilidade do solo, maior nas camadas superficiais da terra, diminui ao longo do tempo.
Como curiosidade, vale citar que uma das sete maravilhas do mundo natural, o Grand Canyon, originou-se a partir de processos erosivos que ocorreram por milhares de anos, sendo os principais agentes dessa formação o impacto do rio Colorado, a força das chuvas, o atrito do vento e o congelamento e descongelamento.
Sendo assim, o armazenamento de água no perfil de solo não é positivo apenas por contribuir para a diminuição da erosão do solo, mas também por aumentar sua disponibilidade às plantas sem custos adicionais.
A erosão do solo é um fenômeno descontínuo e lento que consiste na mobilização de deslizamentos da superfície e que, a longo prazo, gera mudanças na aparência do terreno. Existem casos em que a erosão ocorre de forma acelerada devido a desastres naturais ou ação antrópica excessiva, que causa a degradação do solo com perda de matéria orgânica e minerais .
GUERRA, A. J. T. Experimentos e monitoramentos em erosão dos solos. Revista do Departamento de Geografia, [S. l.], v. 16, p. 32-37, 2011. DOI: 10.7154/RDG.2005.0016.0003. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rdg/article/view/47282. Acesso em: 14 ago. 2023.
A primeira etapa da erosão inicia-se com o desprendimento ou desagregação da estrutura do solo. Geralmente, tanto o revolvimento do solo, como o impacto da gota da chuva sobre a estrutura do solo, desprendem as partículas mais finas (argilas).
A composição da rocha que deu origem ao solo também é um fator impactante (solos arenosos estão sujeitos mais facilmente do que solos argilosos, que por sua vez, são mais resistentes à erosão).
A superfície do nosso planeta é formada por processos geológicos que original as rochas e também por processos naturais como a erosão e a degradação. Quando a rocha é quebrada devido ao processo de degradação os pedaços pequeninos são movidos pela ação do gelo, água, gravidade ou vento. O processo que faz com que as rochas sejam transportadas é conhecido como erosão.
Segundo os autores, o nível de erosão da terra com cana-de-açúcar diminui no segundo ano de cultivo (0,43 Mg·ha−1). Assim, o maior risco de erosão com a cana-de-açúcar ocorre durante o ano de estabelecimento.
Consiste no processo desencadeado a partir do impacto da chuva sobre o solo, escoando na forma de enxurrada. Ocorre naturalmente e, nesta escala, promove os ciclos biogeoquímicos, a formação da paisagem e o rejuvenescimento dos solos. Contudo, agrava-se por influência do homem, sobretudo pelo uso do solo descoberto.
A erosão é responsável por boa parte da degradação da camada superficial do solo (erosão laminar), que é essencial nos desenvolvimentos agrícola, devido seu alto teor de nutrientes, e por isso, a estimativa é de que, para repor os nutrientes, gasta-se entre US$ 110 a US$ 200 bilhões (Organização das Nações Unidas).
Além disso, o solo não é um recurso renovável em curto prazo, pois, para a formação de 1 cm, são necessários cerca de 300 anos.
Dessa forma, o solo vai perdendo vegetação e tornando-se menos coberto, o que aumenta a predisposição à erosão pelo impacto da gota da chuva, iniciando um ciclo de degradação do solo em várias etapas.
As três etapas do desgaste de solos provocados pelo processo erosivo são intemperismo, transporte e sedimentação. A melhor forma de se combater esse desgaste é por meio da diminuição da velocidade de escoamento da água.
Portanto, a erosão, a desertificação e outras modificações do solo podem ocorrer por fatores naturais, no entanto, elas são aceleradas pela ação do homem, sobretudo através das queimadas, desmatamento, técnicas agrícolas inadequadas, mineração, expansão das áreas urbanas e impermeabilização do solo.
Processos erosivos A erosão é um dos mais conhecidos tipos de degradação do solos. Trata-se de um processo natural que pode ser intensificado pelas práticas humanas e que consiste no desgaste dos solos e das rochas com posterior transporte e deposição do material sedimentar que é produzido.
Clima: a ação das chuvas, a intensidade da radiação solar, a direção e força dos ventos, as variações de temperatura, são fatores que influenciam diretamente os processos erosivos.
Conheça alguns deles abaixo!
As principais causas da salinização nas áreas irrigadas são os sais provenientes de água de irrigação e/ou do lençol freático, quando este se eleva até próximo à superfície do solo. ... No local onde o dreno efetuar sua descarga, entretanto, haverá aumento na concentração de sais.
Fertilidade do solo é à capacidade do solo em suprir elementos essenciais às plantas. ... Nesse momento, cuidar da fertilidade do solo é essencial, pois é o cuidado e a capacidade do solo de prover os nutrientes para as plantas que vai ajudá-las na sobrevivência e no desenvolvimento.
A fertilidade do solo é medida por sua capacidade de sustentar a vegetação, principalmente a agricultura. Isso depende do pH, da presença e quantidade de minerais, e, principalmente, da presença e quantidade de vida microbiana (húmus).
O nível de fertilidade do solo resulta das características naturais do solo e das interações que ocorrem entre esses três componentes. A maioria das características que contribuem para a fertilidade do solo, como o pH do solo e a suscetibilidade do solo à compactação, dependem das partículas do solo.
Uma maneira simples e barata de melhorar a fertilidade do solo é através do plantio de adubos verdes ou culturas de cobertura, que adicionam matéria orgânica e nitrogênio ao solo, aumentam a atividade biológica e recuperam nutrientes lixiviados (lavados) para as camadas mais profundas.
Tipos de análise de solo: qual escolher?
Tabela de preços comerciais
Mantenha a fatia de terra sobre a pá e corte-a em três partes, descartando as bordas. Coloque a porção central em um balde plástico limpo. A amostra também pode ser tirada com um trado. Neste caso, para cada local de amostragem, introduza o trado no solo até a profundidade de 17 a 20 cm e retire-o do solo sem torcer.
Dicas para Montar Laboratório de Análise de Solo:
Para a coleta de análise de água microbiológica ou físico-química, é indicado usar uma torneira no conduto ascendente do poço. Nesta torneira de descarga, é preciso deixar a água correr antes da coleta ao longo de 5 minutos.
ONDE FAZER ANÁLISE DE ÁGUA COM ENTREGA RÁPIDA DO SERVIÇO