O nosso país é rico em cultura, belezas naturais e diversidade, mas também enfrenta desafios significativos quando se trata da saúde da população. As principais causas de morte no Brasil, por exemplo, desempenham um papel importante na nossa sociedade.
Já é sabido que a Covid provocou uma redução na expectativa de vida global, de cerca de 1,8 ano, mas no Brasil tal diferença chegou a 4,4 anos, conforme aponta um estudo conduzido por Castro.
A tuberculose saiu da lista, caindo do 7º lugar em 2000 para o 13º em 2019, com uma redução de 30% nas mortes em todo o mundo. Ainda assim, permanece entre as 10 principais causas de morte nas regiões da África e do Sudeste Asiático, onde é a 8ª e a 5ª causa, respectivamente. A África viu um aumento na mortalidade por tuberculose após 2000, embora tenha o número tenha começado a diminuir nos últimos anos.
É fundamental adotar medidas preventivas para evitar as condições de saúde mencionadas neste artigo e, ao mesmo tempo, considerar a aquisição de um seguro de vida para proteger os seus entes queridos em caso de adversidades.
Além disso, especialistas em análise de dados alertam para o “efeito transbordamento” que a covid-19 pode ter sobre as causas de morte mais comuns, como câncer e doenças cardiovasculares.
Segundo Theo Vos, do IHME, o efeito transbordamento da pandemia em outras causas de morte ainda é “modesto”, de acordo com os poucos dados disponíveis em tempo real.
As estimativas confirmam ainda a tendência de crescimento da longevidade: em 2019, as pessoas viveram seis anos mais do que em 2000, com uma média global de mais de 73 anos em 2019 em comparação com quase 67 no ano 2000. Mas, em média, apenas cinco de esses anos adicionais foram vividos com boa saúde.
Esta redução está em linha com um declínio global geral na percentagem de mortes causadas por doenças transmissíveis. Por exemplo, o HIV/Aids caiu da 8ª principal causa de morte em 2000 para a 19ª em 2019, refletindo o sucesso dos esforços para prevenir a infecção, testar e tratar a doença nas últimas duas décadas. Embora continue a ser a quarta principal causa de morte na África, o número de mortes por HIV/Aids caiu em mais da metade, com declínio de mais de 1 milhão em 2000 para 435 mil em 2019 na África.
Segundo o Ministério da Saúde, as doenças cardíacas são a principal causa de morte no Brasil, sendo responsáveis por 30% dos óbitos — o que corresponde a cerca de 400 mil vítimas por ano.
As doenças crônicas não transmissíveis agora constituem sete das 10 principais causas de morte no mundo, de acordo com as Estimativas Globais de Saúde de 2019 publicadas nesta quarta-feira (9) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Quatro delas estão entre as principais causas de morte em 2000. Os novos dados cobrem o período de 2000 a 2019.
As estimativas globais de saúde da OMS apresentam dados de séries temporais abrangentes, comparáveis e transparentes para a saúde da população, incluindo expectativa de vida, expectativa de vida saudável, mortalidade e morbidade e carga de doenças em nível global, regional e nacional desagregado por idade, sexo e causa, de 2000 em diante.
Mesmo assim, os dados oficiais disponíveis dão uma ideia da dimensão da covid-19 diante de outras causas de morte, como doenças cardiovasculares e cânceres, que continuam sendo as mais mortíferas.
Em um momento tão delicado como a perda de um ente querido, as implicações financeiras podem ser avassaladoras. Um seguro de vida fornece uma rede de segurança que ajuda a cobrir uma série de custos inevitáveis, como:
"A Covid certamente teve um impacto nas mortalidades por outras causas, mas enquanto em algumas reduziu [porque tiveram menos mortes por aquela causa], em outras ela aumentou, como diabetes e doenças renais. Ela [Covid] não é uma causa de morte independente", diz a demógrafa.
“Dados robustos de saúde são essenciais para enfrentar as desigualdades, priorizar políticas e alocar recursos para prevenir a incapacidade e salvar vidas”, acrescentou a subdiretora-geral da Divisão de Dados, Análise e Distribuição para Impacto da OMS, Samira Asma. “As estimativas globais de Saúde da OMS são uma ferramenta poderosa para maximizar o impacto econômico e na saúde. Pedimos aos governos e partes interessadas que invistam urgentemente em dados e sistemas de informação de saúde para apoiar a tomada de decisão oportuna e eficaz".
As demências, incluindo o Mal de Alzheimer, são doenças neurodegenerativas que afetam a capacidade cognitiva e a qualidade de vida das pessoas. Embora não sejam diretamente fatais, podem contribuir para complicações que levam à morte.
"Nós tivemos dois picos terríveis que foram em maio de 2020 e depois nos primeiros meses de 2021, mas depois disso a mortalidade foi reduzindo, de tal forma que hoje nós estamos voltando ao nosso patamar basal", explica o epidemiologista Paulo Lotufo, professor da Faculdade de Medicina da USP.
Além da proteção financeira imediata, o seguro de vida pode proporcionar uma renda contínua para a família. Isso é especialmente importante quando o provedor principal falece.
No Brasil, o mesmo período de 4 a 10 de maio viu o número de novas mortes registradas por covid-19 (4.072) ultrapassar em muito a média semanal de mortes por homicídios em 2017 (1.227), ano em que o país bateu um recorde histórico de mortes violentas.
Em muitos países, os registros oficiais de mortos contam apenas aqueles que falecem em hospitais ou que tiveram resultado de exame positivo para o vírus. Mortes sem diagnóstico preciso e as que ocorreram em casa ou em casas de repouso para idosos, por exemplo, nem sempre entram nas estatísticas imediatamente.
É importante observar que a Covid é uma causa única, enquanto doenças cardiovasculares representam um conjunto de doenças que inclui várias causas. Alguns tipos de causas de morte vão apresentar variação quanto ao sexo, idade, condição social ou região do país.
O que chama a atenção entre as principais causas de morte é que, em 1901, das dez causas mais importantes 5 eram doenças infecciosas, responsáveis por 37% do total de óbitos daquele ano. Em 1960, apenas 3 entre as 10 principais causas de morte eram infecciosas: pneumonia, gastroenterites e tuberculose.
Ano 1990
As causas externas corresponderam à principal causa de mortalidade na população indígena, no triênio 2004-2006 (22,4%), seguidas pelas doenças do aparelho respiratório (14,9%), doenças do aparelho circulatório (14,3%) e doenças infecciosas e parasitárias (11,7%).
Milhares morreram no contato direto ou indireto com os europeus e as doenças trazidas por eles, pois não possuíam imunidade natural. Gripe, sarampo, coqueluche, tuberculose, varíola e sífilis são alguns dos males que vitimaram sociedades indígenas inteiras.
Em 1864, um massacre ordenado pelo coronel Chivington iniciou um confronto de guerrilha tão significativa que, apenas dois anos depois, o governo estadunidense teve que tentar negociar.
Doenças como varíola, sarampo, febre amarela ou mesmo a gripe estão entre as razões para o declínio das populações indígenas no território nacional, passando de 3 milhões de índios em 1500, segundo estimativa da Funai (Fundação Nacional do Índio), para cerca de 750 mil hoje, de acordo com dados do governo.
Extermínios, epidemias e também escravidão foram os principais motivos dessa redução. Foi após a década de 80 que esse cenário mudou e a população indígena voltou a aumentar. De acordo com o Instituto Socioambiental, os povos indígenas têm crescido em média 3,5% ao ano.
Resposta. Os índios deveriam trabalhar nas minas e nas plantações, que eram chamadas de haciendas, em troca de proteção e da catequização imposta, segundo a crença espanhola, como uma forma de benefício para salvar suas almas.
Com a chegada dos portugueses ao Brasil, os indígenas viraram escravos dos brancos, assim eles perderam seus rios, florestas e seu espaço territorial.