Inúmeras teorias foram elaboradas para tentar explicar o crescimento populacional. Dentre elas, é comum se destacarem três, que estão profundamente inter-relacionadas: a malthusiana, a neomalthusiana e a reformista.
A Teoria Neomalthusiana defende o controle do crescimento populacional para conter o avanço da miséria nos países subdesenvolvidos. A Teoria Neomalthusiana ou Neomalthusianismo é uma teoria demográfica desenvolvida a partir da reelaboração das ideias do pensador inglês Thomas Malthus (1736-1834).
A Teoria Populacional Reformista, ao contrário da Neomalthusiana, afirma que a superpopulação é consequência(e não causa) do subdesenvolvimento. Em países desenvolvidos, onde há melhor qualidade de vida principalmente no contexto econômico sendo assim as famílias não se preocupam demasiadamente em gerar filhos.
A teoria reformista é uma resposta à teoria neomalthusiana, ou seja, ela derruba a teoria de Malthus. ... Segundo a teoria reformista, uma população jovem e numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade, não é causa, mas consequência do subdesenvolvimento.
Thomas Malthus foi um economista inglês que desenvolveu uma teoria sobre o crescimento populacional e a produção de alimentos. ... Para ele, o mundo deveria sim ter doenças, guerras, epidemias, ele também propôs uma política de controle de natalidade para que houvesse um equilíbrio entre produção de alimentos e população.
Afinal o erro de Malthus foi o de não ter previsto que os recursos à disposição da Humanidade iriam crescer também de maneira exponencial, nos 180 anos que se seguiram. Mas isso nunca ele poderia ter previsto, porque esses recursos ainda não eram conhecidos.
No ano de 1798, Malthus publicou o Ensaio sobre a População e nele apresentou sua teoria demográfica, baseada em dois argumentos principais: a) As guerras, epidemias e desastres naturais atuariam como controladores do crescimento populacional. Se caso eles não existissem, a população tenderia a duplicar a cada 25 anos.
O ecomalthusianismo é a noção teórica de que o crescimento demográfico acelerado e desordenado pressiona a retirada de recursos naturais de áreas que possuem grande biodiversidade no planeta. Controlar o crescimento populacional é uma das formas de preservar a natureza.
Ele errou pois não levou em consideração as tecnologias que surgiam e surgiriam a frente. Basta para isto observar o Brasil, um dos maiores produtores de alimentos agrícolas do mundo.
Por que a teoria de Malthus não se concretizou? Malthus enganou-se. Como ele fez sua análise do crescimento populacional em um espaço geográfico limitado, com uma população predominantemente rural, ele atribuiu a todo o mundo a mesma dinâmica.
O crescimento vegetativo representa a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade. É também chamado de crescimento natural. Já o crescimento absoluto é o número de nascimentos menos o número de falecimentos somado ao saldo migratório, dividido pela população total, em porcentagem (%).
A Teoria Malthusiana relaciona o crescimento populacional com a oferta de alimentos, pressupondo que o aumento da população seria desproporcional à disponibilidade de comida.
É possível afirmar, à guisa de conclusão, que as teorias da população de Malthus e Marx são diametralmente opostas. Na primeira, idealista, a dinâmica da população é determinada subjetivamente sendo seus determinantes de caráter individual e principalmente moral.
O Livro I de O capital analisa o modo de produção capitalista do ponto de vista da produção, não do mercado nem do comércio global, mas exclusivamente da produção. Na época, Marx revelou uma grande compreensão daquilo que faz o capitalismo crescer do modo como cresce.
Como solução para esse problema, Malthus propôs: ... Malthus, em virtude de sua filiação religiosa, era contrário ao uso de métodos contraceptivos e concebeu a ideia de “controle moral” da população. Segundo essa concepção, aqueles que não possuíssem condições de sustentar filhos não deveriam tê-los.
São indicadores: população; razão entre os sexos; crescimento populacional; taxa de fecundidade; taxa bruta de natalidade; mortalidade proporcional por idade em menores de um ano; esperança de vida ao nascer; índice de envelhecimento, entre outros.
Reformismo é a crença de que através de mudanças graduais e dentro das instituições existentes pode-se mudar fundamentalmente o sistema econômico e as estruturas políticas da sociedade. O reformismo é para ser distinguido de reformas pragmáticas. ...
A teoria da transição demográfica afirma que não existe um processo único e constante de explosão demográfica ou crescimento populacional muito elevado. ... O principal efeito da transição demográfica, nesse sentido, seria o processo de envelhecimento populacional.
Há grande população jovem. Fase 2 (ou moderna): taxas de mortalidade caem rapidamente devido à maior oferta de alimentos e de melhores condições sanitárias. ... Fase 4 (ou pós-industrial): taxas baixas de natalidade e mortalidade. Taxas de fecundidade ficam abaixo da taxa de reposição populacional.
A teoria da Transição Demográfica explica uma mudança específica na dinâmica demográfica, que é a queda acentuada das taxas de fecundidade, de natalidade e de mortalidade. Essa teoria foi proposta considerando-se as relações entre o crescimento populacional e desenvolvimento socioeconômico.
O envelhecimento populacional pode ser explicado por dois fatores-chave: o aumento da expectativa de vida e a queda da taxa de fecundidade. Nos últimos anos, o mundo assistiu a uma grande elevação da expectativa de vida ao nascer de sua população. Nos anos 1950, a expectativa de vida era de 46,8 anos.