Mediante o volume de obras e artistas que aparecem na Itália, os historiadores resolveram periodizar o Renascimento Italiano em três fases distintas: o Trecento, que corresponde à fase inicial do movimento renascentista, no século XIV; o Quattrocento, onde temos vários trabalhos na cidade de Florença, os quais ...
As características do Renascimento marcaram o movimento renascentista na Itália, no início do século XV. As principais características foram o humanismo, o antropocentrismo, o individualismo, o universalismo, o racionalismo, o cientificismo e a valorização da Antiguidade Clássica.
A prática do mecenato durante o renascimento foi essencial para incentivar a produção artística que passou a beber muito na estética grega e romana valorizando os ideais classicistas e humanistas.
E aí, o que você achou de conhecer mais sobre o Renascimento Italiano? Agora, sugerimos que continue buscando informações sobre o tema, seja por meio da observação das obras renascentistas ou com a ajuda de nosso Plano de Estudos, que o conduzirá rumo ao sucesso no vestibular!
A Renascença manifestou-se primeiro nas cidades italianas, de onde se difundiu para todos os países da Europa Ocidental. Mas em nenhum deles o movimento apresentou tanta expressão quanto na Itália. Sem embargo, é importante conhecer as manifestações renascentistas da Alemanha, França, Países Baixos, Inglaterra e, menos intensamente, da Espanha e de Portugal.
Durante o Renascimento vimos a ascensão do antropocentrismo, que se tornou um valor central da cultura colocando o homem no centro do universo. O homem, de fato, passa a receber enorme protagonismo, repare por exemplo como a estátua tem dimensões impressionantes. Davi é uma peça feita em mármore maciço com mais de 5 metros de altura.
O Renascimento teve início na Itália porque o país já era um importante centro de referência comercial, com cidades muito desenvolvidas. Havia em território italiano uma burguesia abastada consolidada e uma classe artística que vivia e se desenvolvia graças ao mecenato.
Através da obra de Da Vinci, que nos apresenta dois homens sobrepostos em posturas distintas, percebemos também o desejo de conhecer mais sobre a natureza humana, explorar a razão por trás das nossas formas físicas. Num período marcado pela experimentação, Homem vitruviano ilustra bem o impulso da época pela pesquisa e pelo conhecimento.
Graças ao apoio da poderosa família Médici, o Quatrocento teve suas maiores expressões ligadas à cidade italiana de Florença. Vários artistas de renome eram contratados para pintarem quadros, realizar projetos arquitetônicos e construir igrejas. Na época, o apoio às artes servia como um importante instrumento de projeção social não só para os Médicis, bem como de outros burgueses italianos.
Durante o Renascimento a ciência ganhou protagonismo (gesto que ficou conhecido como cientificismo) em oposição ao período medieval onde a verdade era alcançada por meio da religião. Essa geração passou a dar muito valor a experimentação. Na ciência enormes avanços foram feitos por pesquisadores como Nicolau Copérnico, Giordano Bruno, Isaac Newton, Johanes Kepler e Galileu Galilei.
O pintor italiano Sandro Botticelli (1445-1510) pintava habitualmente cenas bíblicas e, depois de uma visita à Roma, começou a utilizar nos seus quadros passagens da mitologia grega. Nessa tela específica vemos, por exemplo, um personagem importante da Grécia: Zephyrus, o deus do vento.
Além disso, a razão pela qual a Itália se destacou nesse contexto é por conta da sua grande atividade comercial, especialmente graças às rotas do Mediterrâneo. Isso fez com que ela se desenvolvesse mais rapidamente nesse quesito.
O Renascimento vigorou entre o século XIV e o século XVII tendo despontado na Itália num período de transição que compreendeu o final da Idade Média e o princípio da Idade Moderna. Posteriormente o movimento artístico e cultural se espalhou para outros pontos da Europa.
O desenho Homem vitruviano foi um estudo de anatomia realizado por Leonardo da Vinci (1452-1519) no seu diário para compreender as proporções do corpo humano. O seu projeto estava em sintonia com o espírito humanista da época renascentista, que colocou o homem pela primeira vez no centro do universo.
O Renascimento foi muito mais do que um movimento artístico. Ele também englobou as ciências — tanto que personalidades como Galileu Galilei, Nicolau Copérnico e René Descartes também participaram desse contexto histórico — e representou uma revolução no pensamento e comportamento da sociedade entre os séculos XV e XVI.
Para os renascentistas, a Idade Média ficou conhecida como “a Idade das Trevas”. Hoje, sabemos que esse é um apelido bem inadequado — já que essa foi uma época marcada pelo surgimento de universidades, desenvolvimento científico e construção de lindas igrejas medievais —, mas ele nos ajuda bastante a compreender melhor esse período.
O arquiteto e pintor foi mestre na escola de Florença, uma das mais importantes do período renascentista. Ao lado de Leonardo da Vinci e Michelangelo, Rafael formou a famosa tríade de mestres renascentistas.