Inicialmente publicado em um jornal, em 1911, o Triste Fim de Policarpo Quaresma é a obra mais conhecida de Lima Barreto. O significado do nome Policarpo Quaresma já remete ao sofrimento, à dor e à abstinência. ... Tudo isso causado por uma devoção quase sagrada ao Brasil.
Triste fim de Policarpo Quaresma, publicado em capítulos, num jornal, em 1911, e em livro em 1915, narra uma história que se passa em 1893, ano em que acontece a Revolta da Armada, no Rio de Janeiro: a Marinha se rebela contra o presidente Floriano Peixoto, querendo derrubar o governo.
1 - Quem era Policarpo Quaresma? R= Protagonista do livro, era visto como um louco, gostava de solidão e vivia lendo livros.
Este período que vai do fim do Carnaval até a Semana Santa, conhecido como Quaresma pelos católicos, representa para os fiéis o preparo espiritual para a Páscoa. ... Segundo ele, o período é uma espécie de preparação para a Páscoa, quando Jesus Cristo ressuscitou depois de ter sido morto e crucificado.
Ricardo Coração dos Outros: Tocava violão e cantava modinhas. É um artista admirado pela sociedade e torna-se amigo de Quaresma, pelo amor pelo violão e pelo comum patriotismo. Olga: afilhada de Policarpo, está sempre fazendo visitas ao seu padrinho. Era muito parecida com Policarpo em sentimentos revoltosos.
Policarpo Quaresma tinha a imagem idealizada de que o povo brasileiro era o mais belo, mais forte, mais inteligente e mais trabalhador de todos os povos entre todas as nações.
Os 3 Projetos de Policarpo Quaresma
Por que, na conversa de Quaresma e o marido de Olga, mais uma vez se comprova o caráter quixotesco do protagonista? Resposta: Porque ele idealiza o Brasil como o melhor país do mundo e se nega a admitir a possibilidade de as terras brasileiras não serem férteis e necessitarem de adubos.
Policarpo Quaresma queria denunciar ao presidente Floriano Peixoto sobre a tortura que a elite fazia sobre o povo, e escreveu uma carta para Peixoto, esperando ajuda dele, porém não sabia, que Floriano era a causa daquilo. Por isso, Quaresma foi para a prisão e depois fuzilado.
Resposta. Policarpo Quaresma queria denunciar ao presidente Floriano Peixoto sobre a tortura que a elite fazia sobre o povo, e escreveu uma carta para Peixoto, esperando ajuda dele, porém não sabia, que Floriano era a causa daquilo. Por isso, Quaresma foi para a prisão.
Resposta. A crítica é sobre a falta de nacionalismo . Diz que o que valorizamos e herdamos dos colonizadores e demais povos que passaram por aqui é "emprestado"; fala da língua portuguesa, que deveríamos falar em tupi, e também tocar instrumentos indígenas e violão, etc.
Ela acredita que, os roceiros viviam como pessoas felizes, saudáveis e alegres, além de viverem em grandes casas. Porém, o que ela não sabia era que se tratava de pessoas pobres, que não tinham nem o que comer e suas casas eram de barro, ao invés de telhas.
Os temas presentes nos trechos de Triste Fim de Policarpo Quaresma são:
Golias era um gigante e Davi era uma pessoa comum, minuscula em face daquele. Mesmo com a gritante diferença de tamanho Davi (a formiga), vence Golias (Policarpo).
Estabelecendo uma comparação com a passagem bíblica de Davi e Golias, Policarpo seria o gigante, em relação a seu tamanho frente às formigas. As formigas, por sua vez, seriam Davi, que apesar de serem extremamente pequenas, são capazes de causar grandes problemas a Policarpo ao infestarem a sua casa.
1º Retrato = Demonstra Policarpo como um homem apaixonado por seu país, que defende o nacionalismo e é contra os estrangeirismos com uma grande convicção; Ou seja, para Policarpo quaresma só tinha valor e verdadeira importância aquilo que era do Brasil.
Como de hábito, Policarpo Quaresma, mais conhecido por Major Quaresma, bateu em casa às quatro e quinze da tarde. Havia mais de vinte anos que isso acontecia. Saindo do Arsenal de Guerra, onde era subsecretário, bongava pelas confeitarias algumas frutas, comprava um queijo, às vezes, e sempre o pão da padaria francesa.
Como de hábito, Policarpo Quaresma, mais conhecido por Major Quaresma, bateu em casa às quatro e quinze da tarde. Havia mais de vinte anos que isso acontecia. Saindo do Arsenal de Guerra, onde era subsecretário, bongava pelas confeitarias algumas frutas, comprava um queijo, às vezes, e sempre o pão da padaria francesa.
Quando entrou em casa, naquele dia, foi a irmã quem lhe abriu a porta, perguntando: — Janta já? — Ainda não. Espere um pouco o Ricardo, que vem jantar hoje conosco.