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O Que O Princpio Do Favor Rei?

O que é o princípio do favor rei?

O princípio do favor rei, ou favor libertatis, consiste basicamente numa di- retriz do Estado Democrático de Direito que dispensa ao réu um tratamento dife- renciado, baseando-se precipuamente na predominância do direito de liberdade, quando em confronto com o direito de punir do Estado.

O que é o princípio do in dubio pro reo?

O princípio do in dubio pro reo é um princípio fundamental em direito penal que prevê o benefício da dúvida em favor do réu, isto é, em caso de dúvida razoável quanto à culpabilidade do acusado, nasce em favor deste, a presunção de inocência, uma vez que a culpa penal deve restar plenamente comprovada.

Qual é o significado da palavra oficioso?

Significado de Oficiosidade substantivo feminino Qualidade do documento que, embora não tenha caráter oficial, é produzido por órgãos governamentais. Característica do que é oficioso; qualidade da pessoa prestável.

Quando se aplica o in dubio pro reo?

O princípio in dubio pro reo, segundo René Ariel Dotti, aplica-se "sempre que se caracterizar uma situação de prova dúbia, pois a dúvida em relação à existência ou não de determinado fato deve ser resolvida em favor do imputado." ...

Como se escreve in dubio pro reo?

Também conhecido como princípio do favor rei, esse princípio implica que a dúvida milita em favor do acusado, uma vez que a garantia da liberdade deve prevalecer sobre a pretensão punitiva do Estado.

O que é o princípio da presunção de inocência?

A presunção de inocência significa que nenhum indivíduo deve ser condenado sem provas e que lhe sejam garantidos todos os recursos para que este possa provar a sua inocência. ... Ou seja, não receberam sentença penal condenatória; logo, ainda são considerados inocentes e podem provar que o são.

Qual o posicionamento jurisprudencial majoritário acerca da utilização do princípio in dubio pro societate na 1a fase do júri?

Contudo, no que se refere à primeira fase do procedimento do Tribunal do Júri, a jurisprudência majoritária definiu que, havendo provas da materialidade e indícios suficientes de autoria, decide-se em favor da sociedade e pronuncia-se o acusado, em nome do princípio fictício in dubio pro societate.

O que é o princípio do in dubio pro societate?

O tal “princípio” do in dubio pro societate é mais um entre tantos. ... Significa que, em determinadas fases do processo penal – como no oferecimento da denúncia e na prolação da decisão de pronúncia – inverte-se a lógica: a dúvida não favorece o réu, e sim a sociedade.

É necessário um juízo de certeza sobre a existência do crime e da autoria participação em razão do princípio da presunção de inocência?

408, caput, do Código de Processo Penal, na redação conferida pela Lei n.º 5.

O que é presunção de autoria?

No crime de furto, presume-se a autoria se a coisa furtada é encontrada na posse injustificada do acusado, incumbindo ao possuidor demonstrar, de forma inequívoca, que a adquiriu legitimamente, a fim de elidir eventual delito.

Quais os casos de desaforamento conforme a legislação processual penal?

O art. 427 do Código de Processo Penal (CPP) dispõe: Ademais, em caso de aparente parcialidade do Magistrado – e não dos jurados –, a nossa legislação não prevê o desaforamento como medida adequada, mas sim o impedimento ou a suspeição do Juiz. ...

O que é uma dúvida razoável?

A dúvida razoável trata, portanto, desse estado do caso que deixa a mente do julgador em uma condição tal que não possa dizer que experimenta uma convicção perdurável, que produz certeza moral, sobre a verdade buscada.

O que é um standard de prova?

Um standard de prova consiste numa regra de decisão que indica o nível mínimo de corroboração de uma hipótese para que esta possa considerar-se provada, ou seja, possa ser aceite como verdadeira.

Quais são os requisitos para o desaforamento?

424 do CPP. Um dos princípios motivos de desaforamento é a de dúvida a respeito da imparcialidade dos jurados: para que o processo seja desaforado, a postulação deve se basear em fatos concretos que desabonem a conduta deles, por flagrante parcialidade a favor ou contra o réu.

O que é o pedido de desaforamento?

O desaforamento consiste no deslocamento da competência de uma comarca para outra, para que nesta seja realizado o julgamento pelo Tribunal do Júri, nas hipóteses previstas no caput do artigo 427, do Código de Processo Penal, que são: em caso de interesse da ordem pública ou havendo dúvida sobre a imparcialidade do ...

Quando poderá ocorrer o desaforamento?

O pedido de desaforamento só é possível após o trânsito em julgado da sentença de pronúncia, ou seja, quando tal decisão se mostrar definitiva. Portanto, não deve ser admitido antes, já que se volta contra o julgamento e não contra o sumário de culpa.

Quem decide sobre o desaforamento?

A medida do desaforamento poderá ser solicitada pelo Ministério Público, pelo querelante em caso de ação privada subsidiária, pelo assistente da acusação pelo réu ou mesmo pelo juiz presidente. ... Entretanto, o desaforamento só é admitido se acusado e pronunciado o réu, e sem que haja recurso pendente.

Quem pode provocar o desaforamento?

O juiz, como sujeito imparcial do processo, também pode, mediante representação, provocar o desaforamento. Quer o requerimento das partes e do assistente, quer a representação do juiz são dirigidos ao Tribunal que irá julgar sobre a necessidade de desaforar.

Quais são as circunstâncias legais que possibilitam o desaforamento?

424 do CPP, o atual art. 427 prescreve que o desaforamento pode ser determinado pelos seguintes motivos, a saber: o interesse da ordem pública, dúvida quanto à imparcialidade de júri ou ainda se houver incerteza quanto a segurança do réu.

É possível Reaforamento?

O reaforamento, nesse caso, só pode ser argüido, obviamente, depois de ter se operado o desaforamento e até antes do início do julgamento do réu. As hipóteses de reaforamento seriam as mesmas para o desaforamento, salvo a hipótese do art.

Qual a ordem de preferência dos julgamentos?

Assim, a lei 13.

Quem tem capacidade para ser jurado?

Para ser jurado, o cidadão deve, em suma, estar em pleno gozo dos direitos políticos (ser eleitor); não ter sido processado criminalmente; prestar o serviço gratuitamente (voluntário); Diz o art. 448, do CPP: Art.