A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) é resultado da experiência acumulada por conjunto de atores envolvidos historicamen- te com o desenvolvimento e a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), como movimentos sociais, usuários, trabalhadores e gestores das três esferas de governo.
A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) é a soma de atores– como movimentos sociais, profissionais da saúde, usuários e gestores das três esferas de governo– que contribuem para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS).
É comum ouvir dizer que o SUS democratizou o acesso à saúde pela oferta de atendimento a quem quer que precise. Mas, além de cumprir esse papel, o SUS é responsável também por outras atribuições importantes. Entre elas estão:
Por esses motivos, é que o artigo 2º da Portaria de nº 2.436 DE 2017, define Atenção Básica como o “conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.”
Por sua vez, quando falamos em tecnologia de baixa densidade, falamos que a assistência na atenção básica não é realizada com uma elevada tecnologia industrial. Isso torna o tratamento muito mais barato para o SUS, quando comparado com a tecnologia utilizada na Atenção Secundária e Terciária (hospitais).
Conforme nossa descrição sobre o sentido de princípios, identificamos três elementos que compõem a base cognitiva, ideativa e filosófica do sistema brasileiro e que foi inscrita na Constituição Federal de 1988: Universalidade; • Eqüidade; • Integralidade.
Vale mencionar que, é justamente para se garantir o direito constitucional à saúde, com resolubilidade, que a PNAB enfatiza a necessidade da Atenção Básica trabalhar junto com a Vigilância em Saúde.
A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), instituída pela Portaria de nº 2.436 de 21 de setembro de 2017, regulamenta a implantação e a operacionalização, na esfera do Sistema Único de Saúde (SUS), da Atenção Básica, na de Rede de Atenção à Saúde (RAS).
Em paralelo a isso, a PNAB é um mecanismo de fortalecimento da Atenção Primária em Saúde (APS), ou Atenção Básica (AB), e tem o papel de manter em funcionamento ordenado o serviço de acesso prioritário ao SUS, nível no qual, segundo estimativas também do MS, é possível encontrar de 80% a 90% de resolutividade para os problemas das pessoas ao longo da vida.
Isso significa que uma boa AB é capaz de direcionar o paciente para onde quer que ele precise, seja um especialista ou um Centro de Referência. Vamos ver, então, como isso é feito em nosso país.
Contudo, é um grande desafio para o Brasil manter a infraestrutura dessas unidades, pois é o único país do mundo com mais de 100 milhões de habitantes com um sistema de saúde público, universal, integral e de acesso totalmente gratuito. E é neste contexto, que a PNAB foi criada e posteriormente, atualizada.
A regionalização consiste no modelo de organização das Redes de Atenção à Saúde (RAS) tendo a Atenção Primária como porta de entrada do sistema. Consideram-se regiões de saúde como recortes espaciais estratégicos para fins de planejamento, organização e gestão de redes de ações em serviços de saúde em determinada localidade. Já a hierarquização é a forma como os pontos de RAS são organizados entre si, com fluxos e referências estabelecidas.
Definida como o acesso universal e contínuo aos serviços de saúde, é exercida na Atenção Primária pelo acolhimento de todas as pessoas que procuram os seus serviços, oferecendo fácil acesso e sem diferenciações, assim como, busca responder às necessidades da população, de acordo com o próprio UNASUS.
Reforça a importância da Atenção Básica ser resolutiva, utilizando e articulando diferentes tecnologias de cuidado individual e coletivo, por meio de uma clínica ampliada capaz de construir vínculos positivos, e intervenções clínica e sanitariamente efetivas, centrada na pessoa, na perspectiva de ampliação dos graus de autonomia dos indivíduos e grupos sociais. Deve ser capaz de resolver a grande maioria dos problemas de saúde da população, coordenando o cuidado do usuário em outros pontos da RAS, quando necessário.
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A Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do ...
A Estratégia Saúde da Família (ESF) é o modelo assistencial da Atenção Básica, que se fundamenta no trabalho de equipes multiprofissionais em um território adstrito e desenvolve ações de saúde a partir do conhecimento da realizade local e das necessidades de sua população.
O PSF prioriza as ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde das pessoas, de forma integral e contínua, por meio de atendimentos prestados na unidade básica de saúde, no domicílio ou através da mobilização da comunidade.
É desenvolvida por meio do exercício de práticas de cuidado e gestão, democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios definidos, pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações.
A atenção secundária é composta pelos serviços especializados encontrados em hospitais e ambulatórios. Este nível envolve atendimento direcionado para áreas como pediatria, cardiologia, neurologia, ortopedia, psiquiatria, ginecologia e outras especialidades médicas.
A prevenção de enfermidades tem como objetivo a redução do risco de se adquirir uma doença específica por reduzir a probabilidade de que uma doença ou desordem venha a afetar um indivíduo (CZERESNIA, 2003).
Quais são os níveis de prevenção na medicina preventiva?
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA: detecção precoce da doença já estabelecida. Ex: exame citopatológico de colo uterino; mamografia de rotina. PREVENÇÃO TERCIÁRIA: reabilitação de quem já tem a doença clinicamente detectável. Ex: tratamento e cuidados após o tratamento.
Dentre as Tienopiridinas, o Clopidogrel é a droga de primeira escolha, haja vista o perfil mais seguro em relação a seus efeitos colaterais, quando comparada à Ticlopidina. Desta forma, tanto Clopidogrel (75mg/dia) como AAS (50-100mg/dia) são drogas bem indicadas para prevenção secundária de AVC isquêmico.
Prevenção secundária são as ações que visam à detecção e o tratamento de um câncer ainda assintomático (sem sintomas), por meio do rastreamento em pessoas aparentemente sadias, usando algum método diagnóstico, dentre eles a mamografia, sangue oculto nas fezes, colonoscopia, dermatoscopia, dentre outros.
12 dicas para prevenir o câncer
A prevenção do câncer engloba ações realizadas para reduzir os riscos de ter a doença. O objetivo da prevenção primária é impedir que o câncer se desenvolva. Isso inclui a adoção de um modo de vida saudável e evitar a exposição a substâncias causadoras de câncer.
Como prevenir o aparecimento do câncer Não fumar, utilizar protetor solar, manter uma alimentação saudável, evitar o excesso de álcool, vacinar-se, fazer os exames regularmente e praticar atividade física são alguns fatores que contribuem para reduzir as chances de uma pessoa ter a doença.