O antígeno de superfície da Hepatite B (HBsAg) é uma proteína presente no vírus causador da doença. A sua presença no sangue pode vir antes dos sintomas e alterações de exames do fígado. A presença do HBsAg indica que existe vírus circulando no sangue, mas não diferencia uma infecção recente de uma crônica.
Eles detectam anticorpos produzidos em resposta à infecção, antígenosproduzidos pelo vírus ou DNA viral. Grupos diferentes desses exames são usados para diagnóstico e acompanhamento da infecção aguda, ou para detectar infecção crônica ou portadores assintomáticos.
Assim, quando se está fazendo acompanhamento de uma pessoa já diagnosticada com hepatite B, o resultado HBsAg não reagente e anti-hbs positivo indica que a pessoa está curada e que não há mais vírus circulantes no sangue.
O que significa um resultado reativo? Um resultado reativo com um teste de pesquisa do antigénio de superfície do VHB (AgHBs) significa que pode ter estado exposto ao vírus da hepatite B. Neste caso, deverá ser referenciado para o hospital para que sejam realizados outros testes que confirmem ou não a infeção.
A presença do HBsAg indica que a pessoa é infectada pelo vírus B. Anticorpo contra o antígeno de superfície da Hepatite B (anti-HBs): A presença do anti-HBs é geralmente interpretada como recuperação e imunidade ao vírus B. Anti-HBs também é detectado em pessoas imunizadas contra o vírus B por meio de vacina.
O Anti-HBs deve ser realizado na modalidade “titulado” e se o resultado é superior a 10 indica a presença de anticorpos que protegem contra uma infecção pela hepatite B. Indivíduos curados espontaneamente também apresentam este resultado.
O diagnóstico da hepatite C é realizado por meiodo exame anti-HCV e confirmado por biologia molecular (HCV-RNA quantitativo). Os exames estão disponíveis no SUS. Conforme a Portaria GAB/SVS nº 25/2015, o diagnostico da hepatite C é feito com um teste capaz de detectar a presença do anticorpo contra o HCV (anti-HCV).
Este teste se torna reagente (positivo) de 2 a 6 meses após a infecção aguda. Teste sorológico (Anti-HCV) reagente ou positivo não significa doença ativa. Ele permanece positivo mesmo após a cura da infecção.
entre 100 e 100 milhões de UI/mL.
Por este motivo, hoje, a maior parte das pessoas que vivem com HIV e seguem o tratamento adequado, conseguem atingir a chamada “carga viral indetectável”. Isso significa que o tratamento é capaz de reduzir a quantidade de HIV no sangue para níveis que não são detectáveis por testes laboratoriais padrão.
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A detecção quantitativa do HCV (carga viral) é, também, realizada por PCR em Tempo Real. O limiar de detecção deste tipo de teste é 500 UI/mL. O resultado da carga viral pode ser expresso em valores de UI/mL ou em log10 UI/mL. Uma mudança de um log é o aumento ou diminuição de 10 vezes o valor em UI.
Um resultado negativo isolado de HCV RNA negativo não diferencia a viremia intermitente da infecção resolvida. Considera-se o resultado do HCV negativo, quando: 1. o anti-HCV de triagem (EIE) for não reagente ou RIBA não reagente.
A carga viral do HBV, ou PCR quantitativa do vírus da hepatite B, tem sido usada como fator prognóstico em pessoas infectadas e é excelente parâmetro para a monitoração da progressão da doença e da resposta à terapêutica específica.
O vírus da hepatite C transmite-se, principalmente, por via sanguínea, bastando uma pequena quantidade de sangue contaminado para transmiti-lo, se este entrar na corrente sanguínea de alguém através de um corte ou uma ferida, ou na partilha de seringas.
Hepatite C É considerada a mais grave de todas.
Em geral, o quadro de hepatite A se resolve espontaneamente em um ou dois meses. Em alguns casos, porém, pode demorar seis meses para o vírus ser eliminado totalmente do organismo. A hepatite A é uma doença de curso benigno, mas potencialmente grave.
Hepatite Fulminante Também conhecida como hepatite aguda grave ou falência hiperaguda do fígado, a hepatite fulminante é a condição de maior gravidade dentre as doenças do fígado, podendo levar a morte pelo menos metade dos pacientes.
A hepatite é uma doença viral infecciosa, que ataca o fígado e pode ser aguda ou crônica. Existem cinco tipos identificados de hepatite: A, B, C, D (Delta) e E. As dos tipos A e E só se manifestam de forma aguda, e o paciente elimina o vírus do organismo depois da crise.
As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Trata-se de uma infecção que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas.
As hepatites virais são transmitidas por contaminação sanguínea, ou seja, pelo uso compartilhado de materiais cortantes, como agulhas, aparelhos de barbear e alicates de unha, mas também pela ingestão de alimentos contaminados.