Os carotenoides, como licopeno, betacaroteno, luteína, zeaxantina e astaxantina, são pigmentos naturalmente encontrados em raízes, folhas, sementes, frutas e flores, que também podem ser encontrados, em menor quantidade, em alimentos de origem animal, como ovos, carnes e peixes.
Ter a deficiência do nutriente também pode afetar a mobilização do ferro, prejudicar a produção de hemoglobina – a proteína dos glóbulos vermelhos, que transporta o oxigênio do pulmão para o restante do organismo – e estimular o surgimento da anemia ferropriva, que é causada pelos baixos níveis de ferro no corpo. Bebês prematuros, crianças, gestante e mulheres que estejam amamentando que moram em países em desenvolvimento e pessoas com fibrose cística são as que correm mais risco de sofrer com a falta de vitamina A.
Carotenóides compostos somente de carbono e hidrogênio são chamados de carotenos e os carotenóides oxidados, as xantofilas, apresentam grupos substituintes com oxigênio, como hidroxilas, grupos ceto e epóxi1,7,8.
Além disso, os vegetais e as frutas de cor laranja e amarela, como cenoura, batata-doce, abóbora, tomate, manga e mamão, e de cor verde-escura, como espinafre, couve e brócolis, também são boas fontes dessa vitamina por conterem carotenoides, pigmentos que se transformam em vitamina A no organismo.
A astaxantina é um carotenóide de cor rosa-avermelhada que possui potente ação antioxidante, ajudando a combater os radicais livres e prevenir o surgimento de doenças, como câncer, aterosclerose, diabetes e pressão alta. Conheça melhor as propriedades da astaxantina.
A b-damascenona pode ser formada pela hidrólise de metabólitos secundários complexos derivados de carotenóides, como a neoxantina. Estudos hidrolíticos com glicosidases mostraram que o triol foi convertido rapidamente em b-damascenona, 3-hidróxi-damascona e megastigma à temperatura ambiente em solução aquosa e pH 3. Dióis como a luteína podem gerar b-damascenona e 3-hidróxi-damascona lentamente nas mesmas condições e podem gerar b-damascenona em vinhos durante o envelhecimento na garrafa22.
Como a vitamina A precisa da gordura dos alimentos para ser absorvida, pessoas com má absorção de gorduras, como nos casos de quem passou por cirurgia bariátrica, ou com doença inflamatória intestinal, doença celíaca ou doença de Crohn, também podem apresentar deficiência dessa vitamina.
Co-oxidação enzimática de b-caroteno por xantina oxidase em soluções aquosas leva à formação de b-ionona e derivados como epóxi-b-ionona, diidroactinidiolida, b-ciclocitral e pseudo-ionona, devido à formação de radicais livres durante as primeiras horas de reação. b-ionona é o principal produto obtido e sua quantidade depende do tempo de reação após a adição de substrato utilizado por xantina oxidase19.
O consumo excessivo de vitamina A, na forma de suplementos, pode causar sintomas como dor de cabeça, cansaço, visão embaçada, tontura, cansaço, dor muscular, náuseas e vômitos, coceira, pele seca e descamativa. Em casos mais graves, o excesso de vitamina A pode aumentar a pressão no crânio, levando ao coma e óbito.
Os carotenóides são conhecidos por serem precursores de vitamina A, sendo que essa conversão ocorre naturalmente no fígado. A simetria da molécula de b-caroteno sugere que a clivagem ocorre na posição central da molécula, produzindo duas moléculas de vitamina A. Entretanto, essa teoria não está bem estabelecida até o momento. Tentativas recentes de entender esse mecanismo são especulativas uma vez que a clivagem ocorre in vivo, tornando as condições de reação muito difíceis de serem controladas. Apesar de a clivagem central do b-caroteno pela enzima 15,15'-dioxigenase estar provada in vivo e in vitro, o ataque iniciando a partir da posição 8' também encontra subsídios consideráveis. Alguns autores sugerem que ambos os mecanismos (posição 15' ou 8') são possíveis. Existem muitos relatos propostos acerca das etapas envolvidas na clivagem, mas nenhum deles oferece evidências convincentes de possíveis rotas metabólicas ou intermediários envolvidos nessa reação enzimática12.
A biotransformação de b-ionona por células de Aspergillus niger IFO 8541 imobilizadas em leito de alginato foi investigada. A adição de b-ionona inibiu o crescimento microbiano e somente foi convertida em compostos de aroma quando se tornou a única fonte de carbono do meio. A baixa solubilidade do precursor levou à escolha da reação em sistema bifásico. A reação ocorreu depois da transferência do precursor da fase orgânica para o interior da célula, através de adsorção no complexo da membrana celular. Os compostos originados da biotransformação atingiram a concentração de 3,5 g/L após 400 h de reação. Compostos como 4-oxo-b-ionona, 2-hidróxi-b-ionona, 4-hidróxi-b-ionona, 2-oxo-b-ionona e 4-hidróxi-5,6-epóxi-b-ionona foram formados através da biotransformação26.
Além disso, o betacaroteno contribui para a proteção contra a radiação solar, e é muito útil para evitar queimaduras e deixar o bronzeado mais uniforme.
Metabólitos de carotenóides são constituintes comuns em aromas de frutas. Em marmelo, carambola, nectarina e maracujá eles são considerados importantes devido ao aroma típico dessas frutas.
A luteína e de zeaxantina são encontradas na retina humana, numa área chamada mácula, responsável pela visão central e por proteger a retina da luz ultravioleta, que pode danificá-la.
A vitamina A pode ser encontrada em alguns alimentos, como abóbora, tomate, agrião, espinafre, fígado, gema de ovo e óleo de peixe. Essa vitamina é responsável por manter a saúde da visão e promover o crescimento e renovação das células do corpo.
A Drª Adriely da Silva Vicente é Graduada em Nutrição pela Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte no ano de 2018. Com registro no Conselho Regional de Nutricionistas CRN-6 Nº 25902.
Dessa forma, mais ênfase nas propriedades bioquímicas e moleculares de rotas metabólicas certamente serão a chave para criar novas oportunidades para a produção de maiores quantidades de compostos de aromas 'naturais' através da biotransformação.
A cadeia poliênica pode ter de 3 a 15 duplas ligações conjugadas e o comprimento do cromóforo determina o espectro de absorção e a cor da molécula. Todas são baseadas em 7 diferentes grupos terminais, dos quais somente 4 (b, e, k e y) são encontradas em carotenóides de vegetais superiores1.
Assim, pode-se dizer que o consumo de alimentos ricos em carotenoides ajuda a aumentar a longevidade, ou seja, aumentar o tempo de vida e, acima de tudo, contribui para uma melhor qualidade de vida.
Compostos de aromas advindos de carotenóides podem ser produzidos via enzimática ou não enzimática. A clivagem não enzimática inclui fotoxigenação, (auto) oxidação e degradação térmica. A biodegradação é catalisada por sistemas de dioxigenases.
A clivagem de carotenóides por 9-cis-epóxi-carotenóide-dioxigenases de Arabidopsis thaliana foi estudada. Para determinação de sua função bioquímica, a proteína foi expressa em E. coli e utilizada em ensaios in vitro. A proteína recombinante foi capaz de clivar b-caroteno, luteína, zeaxantina, trans-violaxantina, 9-cis-violaxantina, 9-cis-neoxantina nas posições 9-10 e 9'-10'. A enzima cliva os substratos de maneira simétrica produzindo compostos de 13 e 14 carbonos, destacando-se a obtenção de 3-hidróxi-b-ionona como reconhecido composto de aroma34.
E as táticas para evitar que isso aconteça são: cozinhar no vapor, não fatiar muito, cozinhar com a casca, não cozinhar por muito tempo, utilizar pouca água, preparar tudo no fogo alto, não armazenar os alimentos por muito tempo na geladeira e reutilizar a água usada no cozimento para preparar outro alimento, pois essa água pode reter nutrientes, que em vez de serem perdidos, serão reaproveitadas em outro prato.
Mais recentemente pesquisas têm demonstrado que os carotenóides atuam como antioxidante, protegendo as células dos danos oxidativos e, consequentemente, reduzindo o risco de desenvolvimento de algumas doenças crônicas.
Uma vez ingerido, o betacaroteno é convertido em vitamina A de acordo com sua necessidade, ou agir como um antioxidante para ajudar a proteger as células dos efeitos nocivos dos radicais livres. O betacaroteno desempenha um papel importante como antioxidante, eliminando os radicais livres.
O betacaroteno é um pigmento natural presente em diversos tipos de alimentos e faz parte de um grupo maior de nutrientes conhecidos como carotenoides. São pigmentos amarelo-alaranjados encontrados em frutas e vegetais, como por exemplo, cenoura, rúcula, abóbora, beterraba, mamão, manga e batata-doce.
Se você puder, deve escolher tomar sol antes das 10h ou após às 16h. Além disso, evite ficar exposta ao sol durante muito tempo. Uma hora por dia é o ideal.