A história, quando tida em um contexto puramente histórico se nos apresenta como uma seqüência de fatos que seguem de forma subseqüente, sem que exista uma ligação racional entre este e aquele fato. ... Neste caso tivemos o entendimento de Hegel sobre a história, mas este é somente um.
A filosofia da história, ao contrário, trata os acontecimentos factuais como meras manifestações de um princípio interno e mais profundo em processo de desenvolvimento. Este princípio, para Hegel, é nada mais que a Idéia de liberdade em busca de sua realização no tempo.
O homem é um ser histórico, pois é um ser um ser que manteve vivo ao longo de toda sua história, sofrendo diversas mudanças ao longo dela. Isso ocorre devido a capacidade humana de poder se adaptar a diversas situações, o que faz que espécies que não façam a mesma coisa tendam a ser extintas.
A nova forma introduz a perspectiva em que o conteúdo histórico pode ser trabalhado racionalmente, provendo a história de uma relação causal entre os diversos aspectos físicos com os aspectos espirituais da mesma.
Na concepção de Hegel o Belo artistico é sempre superior ao belo natural, sendo ele uma produção do espírito, e o espírito “sendo superior à natureza, sua superioridade se comunica igualmente aos seus produtos, e por conseqüência, à arte” (HEGEL, p. 2).
Ao considerar a arte Hegel se diz empenhado em considerar a história do mundo ou a história do Espírito no mundo ou ainda a história do mundo do Espírito. ... As manifestações artísticas ao longo da história permitem reconhecer a compreensão que o homem tem de si e do mundo e também de suas relações com este.
A beleza artística é superior à beleza natural porque é feita pelo e para o Homem. A crítica de Hegel a Kant está em ele compreender a natureza apenas em sua necessidade exterior. ... O belo da arte é fruto do trabalho espiritual, e esta condição de espiritualidade é humana.
Hegel exibe em sua Estética a relação existente entre a ideia geral e o ideal do belo, para, em seguida, apresentar sua diferenciação na sucessão de formas artísticas particulares, concretizadas em determinadas fases históricas. A ideia do belo artístico não se confunde com a ideia como tal, absoluta.
Hegel serve-se do mesmo critério para estabelecer na Estética um sistema das diferentes formas de artes, onde a literatura (prosa e poesia) apresenta-se num patamar superior por se mostrar menos condicionada pelo sensível e pelo particular do que a música, a pintura, a escultura ou a arquitetura.
O tratado estético de Schiller As Cartas são uma tentativa de Schiller de reinstalar no universo humano a unidade e a conciliação entre os impulsos do sentimento e os da razão cindidos e separados entre si pela emergência da modernidade.
A fruição do belo que a arte proporciona faz esquecer a penúria da vida. Schopenhauer volta à superfície procurando alento, consolo, e o encontra na estética. Se a existência é sofrimento contínuo, a arte nos salva mesmo que momentaneamente.
Schopenhauer é um dos primeiros filósofos ocidentais modernos a valorizar o pensamento oriental, vendo afinidades entre sua visão e o hinduísmo, para o qual a realidade é encoberta pelo “véu de Maia”. Além de ser o filósofo da representação, Schopenhauer é conhecido como o filósofo da vontade.
Nessa teoria das belas-artes de Schopenhauer, a poesia–ou as artes poéticas–,assim como as artes plásticas,têm o objetivo de manifestar as Ideias,que são os graus de objetivação da vontade. Essas Ideias são intuitivas,e,na poesia,a comunicação feita por palavrasésomente o conceito abstrato.