A lactante com febre pode amamentar na maioria dos casos, mas é essencial que se saiba qual o problema de saúde e que se observe o comportamento desta febre.
Os sinais clínicos da febre do leite são divididos em três fases distintas. No estágio inicial o animal apresenta um breve período de excitação com mugidos frequentes, tremores, ranger de dentes, respiração difícil e inapetência também se observam diminuição da sensibilidade a estímulos táteis e sonoros.
A referência fisiológica dessa variável é obtida mediante a mensuração da temperatura retal, que pode variar de 38,1ºC a 39,1ºC para animais das raças de corte especializadas, de 38,0ºC a 39,3ºC, para animais leiteiros (Robinson, 1999) e 38,0ºC a 39,0ºC, nos bovinos adultos (Dirksen et al., 1993).
Os principais sinais clínicos são aftas (vesículas) na boca ou nos pés e outros sinais, os quais podem incluir: Bovinos– Febre, inquietação, salivação (babeira), dificuldade de mastigar e engolir alimentos, tremores, queda da produção de leite, dor nos tetos ao ordenhar ou amamentar, ferimentos nos pés e manqueira.
Dietas com níveis de cálcio adequados no pré-parto são recomendadas. Quantidades de alimento com um máximo de 45 gramas de cálcio por vaca por dia no pré-parto e proporções de cálcio para fósforo de um para um, ou menos, reduziu a febre do leite de 7 a 16% para 3 a 4% em vacas com produção de 5.
Prevenção: dietas aniônicas Recomenda-se o fornecimento da dieta aniônica por um período mínimo de 10 dias antes do parto, para que os mecanismos de manutenção da calcemia estejam plenamente ativos ao parto.
A cetose é uma doença metabólica que afeta animais de alta produção, especialmente as vacas leiteiras. Conhecida como acetonemia, é causada devido uma alteração do déficit de energia do animal, pois a quantidade energética que o animal consome não atende à sua demanda.
Em vacas leiteiras de alta produção a demanda de cálcio pelo organismo supera a capacidade de absorção deste nutriente pelo intestino, em conjunto com o que o corpo retira dos ossos.
A hipocalcemia, na deficiência de vitamina D, resulta em diminuição da absorção intestinal de cálcio e é seguida de hipofosfatemia. As manifestações clínicas da hipocalcemia são relacionadas a um aumento da excitabilidade neuromuscular (7).
A hipocalcemia ocorre com mais frequência quando um excesso de cálcio é perdido na urina ou quando uma quantidade insuficiente de cálcio é movida dos ossos para o sangue.
Cálcio Reforçado pode ser aplicado pelas vias intravenosa lenta, e subcutânea, obedecendo às dosagens abaixo: Bovinos e equinos acima de 02 anos: 100 a 250 mL por via intravenosa lenta. Ovinos acima de 01 ano: 50 a 100 mL por via intravenosa lenta.
“Síndrome da Vaca Caída” (SVC) caracteriza um bovino que apresenta decúbito esternal persistente por mais de 24 horas, sem uma causa óbvia em um primeiro momento.
Sinais clínicos: Agressividade, incoordenação, tenesmo (prolapso retal), diarréia, falta de apetite, paralisia ruminal, fezes com sangue, elevada atividade cardíaca.
Os sintomas nervosos serão os mais notórios, entre os quais, os mais comuns são os tremores musculares e da pele, contração das orelhas, tetania, enrijecimento dos membros anteriores, ataxia, sudoração excessiva, prostração, espasmos violentos e convulsões (PAULA VILLAMIL RODRÍGUEZ, 2007).
Portanto, a sugestão seria oferecer sal aos animais e ver sua reação.
A Geofagia é o hábito de comer terra. O bovino adquire este hábito quando ele tem deficiência de sódio.
Porque são animais ruminantes, que fazem a digestão em dois tempos. ... Depois, o capim retorna ao rúmen, é fermentado e passa por outros dois compartimentos: o omaso, onde o excesso de líquido é absorvido, e, por fim, o abomaso, onde ocorre a digestão química do alimento.
Aumentar os níveis de potássio, sódio e magnésio das rações devacas em estresse térmico é recomendável, mas alterações na alimentação nessa situação são apenas medidas paliativas. O que resolve mesmo é refrescar as vacas!